sábado, 25 de agosto de 2018

Desafios do profissional no mundo contemporâneo


Aparentemente, a habilidade para usar a tecnologia é a grande habilidade exigida dos jovens profissionais. Entretanto, engana-se quem acredita ser esta a preponderante ou única. O que mais se espera de um profissional?
Acredite a lista é longa e os processos seletivos estão cada vez mais voltados para outras habilidades além do CV. Um bom currículo é importante para  ajudar a passar para a segunda fase do processo que seria a entrevista ou as dinâmicas de grupo. Todavia, do que se constitui um bom currículo?
Uma das qualidades que se busca neste novo profissional é o interesse em buscar conhecimento. Assim, um bom currículo precisa ser variado, envolvendo cursos, palestras, simpósios e em diferentes áreas. Este tipo de currículo demonstra uma pessoa com esta sede de conhecimento em áreas diferentes além da principal. Concomitantemente, fluência em línguas, agrega muitos pontos e, com um intercâmbio mais ainda.  O conhecimento de língua traduz a vontade de expandir conhecimento e o intercâmbio agrega experiências, o aprendizado de viver outras culturas, a habilidade de adaptação e autonomia. Para fechar com chave de ouro e garantir uma oportunidade na próxima etapa do processo, faz-se necessária a participação em projetos voluntários. Esta preocupação com o outro agrega tanto em termos de desenvolvimento de habilidades como liderança e trabalho em equipe, como também, revela um olhar para a comunidade.
E o que mais se espera de um profissional?
Saber se comunicar vencendo a timidez, analisar dados e tomar decisões unindo a técnica e a emoção. O domínio de habilidades sócio emocionais está em alta e será verificado nas atividades desenvolvidas nas etapas seguintes do processo seletivo. Seja franco, de nada adianta camuflar a verdade, por isso, trabalhe o auto-conhecimento. Analise seus pontos fracos e desenvolva as habilidades necessárias. Não tema confessar que tem certa inabilidade e está trabalhando para melhorá-la. Este fato colocará você numa posição melhor do que não admitir ou sequer ter conhecimento da inabilidade.
Tempos modernos com mais exigências. Prepare-se.






sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Falta de memória ou de atenção

infográfico publicado em A Tribuna de autoria de Mônica Sobral

Quantas vezes você já ouviu seu filho dizendo que “ deu um branco” na hora da prova? Frequentemente, não lembramos de fazer algo ou de determinada informação porque não prestamos atenção no que era para ser feito ou aprendido. O problema não é de memória, mas de falta de atenção.  Numa era em que tudo aparece num clique, a memória não tem sido exercitada recentemente. Como podemos exercitá-la?
Especialistas recomendam exercícios  físicos,  cuidado com a falta de sono, deficiência de vitaminas e manter o foco. Como  educadora,  acrescento alguns estímulos  como a leitura que pode ser de livros, periódicos, revistas, enfim algo que estimule a cognição e influencie a criatividade.
Por que   a atenção é tão importante?  A informação é recebida pelo Tálamo e processada pelo Córtex frontal. Tudo isso é enviado ao Hipocampo responsável pelo armazenamento das informações. No momento em que tentamos resgatar uma informação, o lobo frontal envia estímulos para o hipocampo que busca os fragmentos do que foi captado. Ter conhecimento desse processo explica a importância da atenção no momento da aprendizagem. Focando e posteriormente revendo a informação recebida ajudam o cérebro  a armazená-la adequadamente. Este é o processo que se chama de estudar todo dia, ou seja rever o que acabamos de aprender. Quando o cérebro recebe a informação pela segunda, terceira vez, registra esse conhecimento como relevante  e arquiva.
Outro ponto importante, é o estado emocional. O estresse e a ansiedade liberam substâncias que atrapalham a memorização e a recordação. Por isso, respirar fundo várias vezes, procurar acalmar-se  e lentamente ir buscando as associações feitas,  recuperará  de volta o que aparentemente está esquecido. Em busca de desenvolver esta habilidade, muitas escolas estão incluindo yoga ou meditação em suas grades. Buscam potencializar a aprendizagem melhorando a atenção e propiciando o relaxamento necessário.
Certamente, técnicas de estudo e de funcionamento do cérebro cooperam com o sucesso na vida escolar. O auto-conhecimento é fundamental.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Baixo rendimento escolar e respiração

http://www.divalativia.com/2011/11/ate-que-o-ronco-os-separe.html


Normalmente uma equipe de profissionais de diversas áreas, é necessária para compreender, avaliar e traçar estratégias a fim de melhorar o rendimento escolar. Quando o desempenho escolar se encontra muito abaixo do esperado, o que fazer?
A professora de psicologia Olinda T.   Kajihara da Universidade de Maringá, juntamente com a fonoaudióloga Cintia Nishimura desenvolveram uma pesquisa publicada na revista Instrumento, explicando que a respiração oral compromete o sono, causando a fadiga e desatenção. Por isso, iniciei o texto falando da importância da equipe nos diagnósticos. Frequentemente, problemas respiratórios como adenoides, alergias e pólipos nasais comprometem o crescimento da face, a dentição, a fala e o processo de aprendizagem.
A interação família e escola torna-se importantíssima para detectar esses problemas e encontrar caminhos e soluções. Muitas vezes, resolvendo essas questões físicas, os problemas de fraco desempenho escolar são resolvidos.
Olhos e ouvidos atentos!

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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

10 maneiras de manter a motivação dos alunos




1 – Escute seus alunos
Desenvolver a escuta é fundamental em todas as situações, contudo é altamente motivadora em sala de aula. O sentimento de ser ouvido impacta.
2-Converse com seus alunos
Este é o momento em que você partilha suas histórias e quem não gosta de ouvir uma boa história? Contando histórias e ouvindo histórias, você tornará a aprendizagem significativa porque poderá retomar estas histórias posteriormente para ilustrar algum tópico a ser ensinado. Além disso, você permite que eles vejam você como um ser real com gostos, desgostos e preferências.
3-Ensine algo prático
A ligação entre o que se ensina na escola e a vida fora dela tem que ser clara.  Às vezes, pergunto para meus alunos: Além de cair na prova, qual a outra utilidade para aprender isso? Pergunto assim, para provocar risadas e uma busca pela utilidade do que estou ensinando.
4- Mantenha o bom humor
Um sorriso no rosto e pitadas de brincadeiras ao longo da aula ajudam a manter os alunos alertas e dispostos.
5- Priorize a classe e não o livro- texto
Os alunos precisam discutir e aprender  sobre temas que lhe dizem respeito ou interessem. Crie e aproveite essas oportunidades, mesmo que depois você pegue um retorno e recupere o tópico previsto.
6- Cuidado com as correções
Enquanto os alunos estão discutindo como resolver uma tarefa, deixe-os livre para discutir. Vá anotando alguns pontos para reflexão, escreva-os na lousa com espaços em branco e depois todos juntos tentem completar. Desta forma, conceitos estarão sendo revistos e aprimorados, sem constrangimento.
7-Teste os alunos
Há várias formas de avaliar a aprendizagem rotineiramente: jogos para rever vocabulário, questões para discutir em grupos um assunto visto em vídeo ou em texto anteriormente, problemas para propor soluções ambientalizando um espaço para retomar uma estrutura (restaurante, hotel, rua). Enfim, o importante é sempre dar um passo para trás revisitando um tema ou ponto ensinado.
8- Provoque interações
O jovem pouco fala, mais digita ou assiste do que efetivamente debate. Na vida real, quando realmente debatemos um tema? É mais comum contarmos histórias, fazermos comentários rápidos ou reportamos o que fizemos ou estamos planejando fazer. Muitos alunos não têm conhecimento suficiente para debater um assunto. Leve isso em consideração ao elaborar seu plano de aula.
9- Permita ou crie momentos
Faça perguntas sobre o tema que está sendo ensinado alavancando o prévio conhecimento do assunto. Tente gerar conexões. Por exemplo, antes de tratar sobre campo magnético, trabalhe a palavra campo em todos os múltiplos sentidos, deixe-os pensar e levantar possibilidades, contar histórias e depois harmoniosamente leve-os para o tema que você pretende abordar especificamente.
10- Categorize
Nosso cérebro tende a classificar tudo: animais, vegetais, verbos, pessoas, personalidades. Observe como há várias formas de categorizar as pessoas de acordo com personalidade, tipo físico, estilo de vida e até tipo sanguíneo. Por isso, utilize esta habilidade cerebral. Por exemplo, primeiro convide os alunos a elencar animais e depois proponha a categorização. Ou vá categorizando enquanto eles vão nomeando e, ao final, provoque os alunos a explicarem de que forma foram categorizados.

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