segunda-feira, 30 de abril de 2012

Salvando em papel


Normalmente, conforme a inspiração me visita, vou escrevendo os textos e salvando-os em minha pasta intitulada BLOG. Posteriormente,  pesquiso seriamente o assunto e escolho imagens.
Certa noite, eu estava desesperada atrás de um texto que eu tinha certeza que havia escrito e não conseguia encontrar. Procurei em outras pastas, usei instrumentos de busca, pedi para verificar se eu tinha salvado nos laptops dos meus filhos e....NADA. Meus filhos tentavam me ajudar, mas não houve meio de encontrar o documento. Apesar das buscas infrutíferas, eu tinha certeza que havia redigido o texto e, infelizmente, sabia que não conseguiria reescrever da mesma  forma e com a mesma emoção. Resumindo, eu me sentia arrasada pela perda da minha criação única e, para mim, de valor inestimável.
No dia seguinte, enquanto aguardava uma consulta médica, comecei limpando minha bolsa e, para minha surpresa, lá estava em um pedaço de papel o meu texto perdido!!!! Que Felicidade!
Assim que meus filhos retornaram da escola, logo me perguntaram se eu havia encontrado o texto pois eles  presenciaram meu sofrimento na noite anterior. Ao relatar o que acontecera, eles me olharam surpresos como quem olha um ET e exclamaram:
-Você salvou o texto em papel? Não digitou o texto? Como assim?
A surpresa genuína deles me fez enxergar que as novas gerações, quero dizer, as crianças que estão agora no maternal não usarão cadernos, nem tampouco lápis  ou canetas.Pelo menos, não da forma como nós conhecemos.
Como educadora, sempre defendi que o ato de escrever leva a informação diretamente ao cérebro e, portanto, gravamos e aprendemos melhor ao escrever. Há uma confluência de capacidades pois o estudante usa energia cinética para escrever e visual. Claro, que há os que memorizam melhor lendo em voz alta e é importantíssimo cada um observar qual método melhor se aplica. Quando meus  alunos alegam não saber estudar,  eu interrompo meu planejamento e converso com eles sobre as várias técnicas existentes. Vou explicando que segundo a teoria de Gardner, há vários caminhos e cada um  tem que descobrir o seu.
Hoje, descobri que novos caminhos estão se abrindo e as novas gerações descobrirão seus meios com a presença indiscutível da informática. Comecei a observar que mesmo eu não sendo  nativa digital, eu escrevo muito pouco, pelo menos da maneira convencional. Embora  com o professora ainda use muito o quadro, também uso Powerpoint ou lousa interativa, além disso, no cotidiano até o cheque, raramente usado hoje em dia, é preenchido pela máquina. As listas de supermercado são digitadas e enviadas ao estabelecimento e, até mesmo, os recados são enviados via email ou via mensagem de texto. Se na minha vida de não nativa digital, eu utilizo a letra cursiva muito pouco, imagine nossas crianças de são nativas digitais e carregarão consigo sempre um gadget minúsculo, mas efetivo. Creio que escreveremos  e leremos cada vez mais, porém de uma nova forma. Observe ao seu redor.
Veja a importância da letra cursiva em:

http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/video-correto-deixar-ensinar-letra-cursiva-639172.shtml

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Atingi a META. E agora?


Subir na balança e ver o ponteiro apontando para o peso ideal, não tem preço. É uma sensação que, usando o slogan da famosa campanha, nem Credicard compra.
Bem, logo a seguir, vem a questão: E AGORA? Ao longo dos meses de reeducação alimentar, mudei hábitos e desenvolvi outros com muita tranqüilidade, porém como manter a meta surgiu como um novo desafio.
Certo dia, li em uma revista, um médico dizendo que  levamos em média 90 dias para mudar um hábito permanentemente. Então confirmei a veracidade deste fato, pois ao contrário de outras dietas que já fiz, não tive vontade de sair DEVORANDO tudo que vi pela frente.
Compreendi, também, porque as crianças gostam de ouvir a mesma história ser lida ou contada noite após noite sem mudar uma palavra, é o medo da mudança e o desejo de permanecer na zona de conforto que o conhecido nos reserva.
Dominada pela euforia, resolvi estabelecer nova meta: emagrecer mais três kilos. Neste momento, sei que fui movida pelo instinto de auto-preservação que posso resumir como: a necessidade de manter os elogios que venho recebendo, a admiração das pessoas e até a pontinha de inveja nos olhares dos que me cercam. Esta é uma fase que inspira cuidados para não entrar neste círculo vicioso em busca de elogios que leva as pessoas a entrar num ritmo alucinante de emagrecer mais e mais.Nada disso!
Vou  cumprir minha nova meta porque é melhor para minha saúde e até para ter um crédito em caso de súbito abuso gastronômico, porém com cuidado e ponderação.
            


terça-feira, 17 de abril de 2012

Feijões ou problemas?





Conta a lenda que um monge, próximo de se aposentar precisava encontrar um sucessor.

Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas

um poderia sucedê-lo.

Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio para colocar a sabedoria dos dois à prova.

Ambos receberam vários grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então

partir rumo a subida de uma grande montanha.

Dia e hora marcados, começa a prova.

Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar.

No meio da subida, parou e tirou os sapatos.

As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor.

Como resultado, ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.

Prova encerrada, todos voltam ao pé da montanha para ouvirem do monge o óbvio anúncio.

Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta ao seu oponente como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos. Fez a indagação somente para ouvir a  surpreendentemente simples frase:

- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei - foi a resposta.

Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.

Problemas são inevitáveis.

Já a duração do sofrimento é você quem determina...

APRENDA A COZINHAR SEUS FEIJÕES!

Sendo simples assim, tudo fica bem mais fácil.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Itaimbézinho ou o Canyon Brasileiro


Segundo o IBGE, em pesquisa feita em 2008 e 2009, no Brasil a obesidade atinge 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres com mais de 20 anos, 4 % dos homens e 5,9% das mulheres entre 10 e 19 anos e 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre 5 e 9 anos.
Preocupada com esses dados e, como diz o bordão popular: “Não basta ser mãe tem que participar”, a vida de mãe de escoteiros demanda esforço físico e aventura. Inocentemente, planejei uma viagem para a Serra Gaúcha – roteiro da uva e do vinho e Natal Luz. Foi maravilhoso. O Natal Luz transforma a cidade na aldeia da de Papai Noel de verdade. São espetáculos de dança, música, patinação, teatro, cinema, som e muita luz. Imperdível  e inesquecível.

Mas, uma família com dois escoteiros não poderia deixar escapar  passeios menos comuns. A primeira opção foi rafting, porém a seca que assolava o estado não permitia a prática do esporte (ufa!!! Ainda bem pra mim!!! Eu já estava me imaginando nas corredeiras). Então, fizemos a escolha pelo Canyon  ou cânion em Itaimbézinho.

Aprendemos que há mais de sessenta  canyons nessa área.O Cânion do Itaimbezinho é um dos maiores e mais famosos. Chega a ter 2000 metros de largura e mais de  5800 metros de extensão. São formações rochosas de mais de 130 milhões de anos esculpidas detalhadamente. O nome origina-se do TUPI e significa pedra afiada. É de embasbacar. Não conseguíamos parar de olhar, admirar e tentar fotografar tamanha beleza, porém por mais que nos esforçássemos não conseguíamos fazer jus a toda aquela beleza natural.

Para entrar no Parque pagamos ingressos no valor de R$ 6,00  e há meia –entrada para estudantes. No início do Parque, há sanitários e guias, mas não há nada para vender, por isso paramos na estrada antes de chegar lá  para comprar água e alimentos.

A caminhada de  6,3 km é tranqüila . A trilha leva a um mirante natural com uma visão total do cânion. Levamos conosco água pois o sol estava bem forte. Em meio às araucárias encontramos mate e muitas flores. Foi uma trilha fácil para nós, porém muitos não conseguiram acompanhá-la e retornaram antes.

Após 2 horas, retornamos ao início do parque. Há várias mesas de madeira e fizemos um verdadeiro piquenique com sanduíches, chocolates  e bebidas que havíamos trazido conosco. Após esta parada para abastecer, continuamos por outra trilha de 1,5 km. O espetáculo é ainda mais belo pois leva a uma cascata deslumbrante. Infelizmente, muitos não conseguiram nos acompanhar nesta segunda fase.

O guia também nos  mostrou o ponto da divisa geográfica entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nós  estávamos no Parque Nacional dos Aparados da  Serra em Cambará do Sul, entretanto, enquanto as crateras do cânion pertencem aos municípios de Jacinto do sul e Praia Grande( Santa Catarina), as bordas pertencem a Cambará do Sul.

Depois disso, enfrentamos aproximadamente duas horas de estrada debaixo de chuva, sendo que os primeiros 18km são bem ruins, mas o restante é uma estrada muito boa rumo ao nosso hotel em Gramado.

Foi um roteiro bárbaro que me fez pensar, favoreceu momentos maravilhosos em família e, de quebra, ainda queimei umas calorias. Vou um pouco mais longe, há uma outra trilha chamada de Trilha do Rio do Boi que é por dentro do cânion e  são oito km pelo rio. A trilha leva em torno de oito horas, por isso acredito que seria um programa interessantíssimo. Fica a dica!




Texto publicado no Blog da jornalista Rosana Valle:
http://hotsites.tvtribuna.com/tvtribuna/blogrosanavalle/default.asp?idCategoria=13

terça-feira, 3 de abril de 2012

Pra que estudar inglês?


          Elencar as razões para estudar inglês faz-se desnecessário pois todos podem enumerá-las facilmente, porém sempre é bom lembrar que nem todos têm a sorte que certo grupo de adolescentes teve.Todo aluno de língua estrangeira sonha em viajar e levar junto a professora. Afinal, tudo fica bem mais fácil com um dicionário ambulante, se for companhia agradável, então, melhor ainda. Bem, alguns alunos conseguiram realizar este sonho indo pra Disney.Well,primeiro dia num parque, hora do almoço, restaurante bombando, um aluno grita:
          -Professora, how can I say canudo in English?
          Sem pestanejar, a professora responde gritando:
          - STRAW
          Ainda, insistente, o aluno pede:
          - Como?
          A professora, então, não só repete como ainda soletra:
          - STRAW  S T R A W
          Desnecessário afirmar que esta palavra, não foi esquecida por ninguém no restaurante.
          Contei esta historinha verdadeira para lembrá-los  como é importante e prático dominar  a língua inglesa quando viajamos.
           Ao contar esta história, uma aluna contou-me que um amigo dela que nunca estudou inglês ou, pelo menos,  fez questão de ignorar as aulas, foi para a Disney e como ele  não bebe refrigerante comprou, no supermercado, inúmeros litros de suco de pimenta. Segundo ele, a figura da embalagem parecia de frutas vermelhas e, bem, quem não fala o idioma....
          Por isso, ressalto que saber o nome dos alimentos, saber fazer pedidos e pedir direções compõem o mínimo necessário para aventurar-se numa viagem. Claro que se souber o idioma fluentemente é melhor ainda. Fica a dica!