Instrumento de Paz

Desde adolescente,  gosto muito da Oração de São Francisco, que transcreverei abaixo, e  fiz de um de seus versos meu mantra pessoal. Sempre que estou triste, enfrentando algum problema ou que não sei o que fazer ou dizer repito reiteradamente a frase : “ Senhor, fazei de mim um instrumento da Sua Paz!”  Cantarolo a música que aprendi na infância ou repito este verso.
Nunca antes havia  percebido, mas sempre fui atendida prontamente. Deus sempre me ilumina para que diga ou faça o que tem que ser feito naquele momento inclusive estar ausente quando é melhor assim.
Acho que jamais percebera porque ajo como instrumento mesmo,  assim meio guiada pela intuição.
Uma família amiga passou recentemente por uma verdadeira tragédia que, se eu  não estivesse  acompanhando juntamente  com eles, acharia que era  roteiro de cinema. Às vezes, é difícil é compreender os desígnios de Deus, assim dizia minha mãe.
A vontade era poder arrancá-los daquele sofrimento desmedido e alçá-los para uma nuvem de paz e amor. Porém, mais uma vez repito as palavras de minha mãe “Entregue-se na mão de Deus e vai”  e era tudo que eu podia fazer: rezar.
Passado algum tempo, minha amiga surpreendeu-me com um presente e uma homenagem que me comoveu e embasbacou. Ela agradeceu por tudo que eu fiz por ela  desde o ocorrido e disse que eu a ajudei muito.
Não sei o que fiz. Rezei muito, pedi incansavelmente que São Francisco me usasse para ajudá-los nessa travessia. Sei que não podemos trocar, imaginar ou aliviar a cruz de ninguém, mas aprendi que podemos  abraçar forte  mesmo quando distantes ou  estar presentes mesmo quando ausentes. Obrigada, Senhor por esta oportunidade. Obrigada, amigos, por permitirem que eu pelo menos tentasse aliviar  seus corações feridos.
Deixo a oração para todos:
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. 
Onde houver ódio, que eu leve o amor, 
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão, 
Onde houver discórdia, que eu leve a união, 
Onde houver dúvida, que eu leve a fé, 
Onde houver erro, que eu leve a verdade, 
Onde houver desespero, que eu leve a esperança, 
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria, 
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado; 
compreender que ser compreendido, 
amar, que ser amado. 
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado 
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...

http://www.youtube.com/watch?v=JN3HstpWZtU   visualizado em 24/08/2013


2 comentários:

  1. Muitas vezes cantada nas missas de domingo pela manhã na Igreja de São Judas, celebradas pelo Pe. Chiquinho. Fui hoje pela manhã e ouvi o que precisava ouvir..

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    1. Q bom, Helena! Faz tempo que não vou a São Judas, tenho ido a Pompeia. Deus sempre nos guia.Um grande beijo,

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