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Itaimbézinho – O Cânion Brasileiro
Eu indico
Postado por: Rosana Valle - 13/04/2012
Olá meus amigos...
Esta é a dica de uma amiga muito querida, Anna Maria Silva. Psicopedagoga, advogada, formada também em Letras com habilitação em línguas inglesa e francesa. Apesar de tantos títulos é uma pessoa muito simples, que adora viajar e está sempre dando sugestões para o Rota do Sol e para o blog. Aqui vai mais uma de suas dicas de viagem
Um grande abraço,
Rosana Valle
Segundo o IBGE, em pesquisa feita em 2008 e 2009, no Brasil a obesidade atinge 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres com mais de 20 anos, 4,0% dos homens e 5,9% das mulheres entre 10 e 19 anos e 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre 5 a 9 anos.
Preocupada com esses dados e, como diz o bordão popular: “Não basta ser mãe tem que participar”, a vida de mãe de escoteiros demanda esforço físico e aventura. Inocentemente, planejei uma viagem para a Serra Gaúcha – roteiro da uva e do vinho e Natal Luz. Foi maravilhoso. O Natal Luz transforma a cidade na aldeia da de Papai Noel de verdade. São espetáculos de dança, música, patinação, teatro, cinema, som e muita luz. Imperdível e inesquecível.
Mas, uma família com dois escoteiros não poderia deixar escapar passeios menos comuns. A primeira opção foi rafting, porém a seca que assolava o estado não permitia a prática do esporte (ufa!!! Ainda bem pra mim!!! Eu já estava me imaginando nas corredeiras). Então, fizemos a escolha pelo Canyon ou cânion em Itaimbézinho.
Aprendemos que há mais de sessenta canyons nessa área.O Cânion do Itaimbezinho é um dos maiores e mais famosos. Chega a ter 2000 metros de largura e mais de 5800 metros de extensão. São formações rochosas de mais de 130 milhões de anos esculpidas detalhadamente. O nome origina-se do TUPI e significa pedra afiada. É de embasbacar. Não conseguíamos parar de olhar, admirar e tentar fotografar tamanha beleza, porém por mais que nos esforçássemos não conseguíamos fazer jus a toda aquela beleza natural.
Para entrar no Parque pagamos ingressos no valor de R$ 6,00 e há meia –entrada para estudantes. No início do Parque, há sanitários e guias, mas não há anda para vender, por isso paramos na estrada antes de chegar lá para comprar água e alimentos.
A caminhada de 6,3 km é tranqüila . A trilha leva a um mirante natural com uma visão total do cânion. Levamos conosco água pois o sol estava bem forte. Em meio às araucárias encontramos mate e muitas flores. Foi uma trilha fácil para nós, porém muitos não conseguiram acompanhá-la e retornaram antes.
Após 2 horas, retornamos ao início do parque. Há várias mesas de madeira e fizemos um verdadeiro piquenique com sanduíches, chocolates e bebidas que havíamos trazido conosco. Após esta parada para abastecer, continuamos por outra trilha de 1,5 km. O espetáculo é ainda mais belo pois leva a uma cascata deslumbrante. Infelizmente, muitos não conseguiram nos acompanhar nesta segunda fase.
O guia também nos mostrou o ponto da divisa geográfica entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nós estávamos no Parque Nacional dos Aparados da Serra em Cambará do Sul, entretanto, enquanto as crateras do cânion pertencem aos municípios de Jacinto do sul e Praia Grande( Santa Catarina), as bordas pertencem a Cambará do Sul.
Depois disso, enfrentamos aproximadamente duas horas de estrada debaixo de chuva, sendo que os primeiros 18km são bem ruins, mas o restante é uma estrada muito boa rumo ao nosso hotel em Gramado.
Foi um roteiro bárbaro que me fez pensar no Rota do SOL, favoreceu momentos maravilhosos em família e, de quebra, ainda queimei umas calorias. Vou um pouco mais longe, há uma outra trilha chamada de Triha do Rio do Boi que é por dentro do cânion e são oito km pelo rio. A trilha leva em torno de oito horas, por isso acredito que seria um programa interessantíssimo. Fica a dica!
Esta é a dica de uma amiga muito querida, Anna Maria Silva. Psicopedagoga, advogada, formada também em Letras com habilitação em línguas inglesa e francesa. Apesar de tantos títulos é uma pessoa muito simples, que adora viajar e está sempre dando sugestões para o Rota do Sol e para o blog. Aqui vai mais uma de suas dicas de viagem
Um grande abraço,
Rosana Valle
Segundo o IBGE, em pesquisa feita em 2008 e 2009, no Brasil a obesidade atinge 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres com mais de 20 anos, 4,0% dos homens e 5,9% das mulheres entre 10 e 19 anos e 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre 5 a 9 anos.
Preocupada com esses dados e, como diz o bordão popular: “Não basta ser mãe tem que participar”, a vida de mãe de escoteiros demanda esforço físico e aventura. Inocentemente, planejei uma viagem para a Serra Gaúcha – roteiro da uva e do vinho e Natal Luz. Foi maravilhoso. O Natal Luz transforma a cidade na aldeia da de Papai Noel de verdade. São espetáculos de dança, música, patinação, teatro, cinema, som e muita luz. Imperdível e inesquecível.
Mas, uma família com dois escoteiros não poderia deixar escapar passeios menos comuns. A primeira opção foi rafting, porém a seca que assolava o estado não permitia a prática do esporte (ufa!!! Ainda bem pra mim!!! Eu já estava me imaginando nas corredeiras). Então, fizemos a escolha pelo Canyon ou cânion em Itaimbézinho.
Aprendemos que há mais de sessenta canyons nessa área.O Cânion do Itaimbezinho é um dos maiores e mais famosos. Chega a ter 2000 metros de largura e mais de 5800 metros de extensão. São formações rochosas de mais de 130 milhões de anos esculpidas detalhadamente. O nome origina-se do TUPI e significa pedra afiada. É de embasbacar. Não conseguíamos parar de olhar, admirar e tentar fotografar tamanha beleza, porém por mais que nos esforçássemos não conseguíamos fazer jus a toda aquela beleza natural.
Para entrar no Parque pagamos ingressos no valor de R$ 6,00 e há meia –entrada para estudantes. No início do Parque, há sanitários e guias, mas não há anda para vender, por isso paramos na estrada antes de chegar lá para comprar água e alimentos.
A caminhada de 6,3 km é tranqüila . A trilha leva a um mirante natural com uma visão total do cânion. Levamos conosco água pois o sol estava bem forte. Em meio às araucárias encontramos mate e muitas flores. Foi uma trilha fácil para nós, porém muitos não conseguiram acompanhá-la e retornaram antes.
Após 2 horas, retornamos ao início do parque. Há várias mesas de madeira e fizemos um verdadeiro piquenique com sanduíches, chocolates e bebidas que havíamos trazido conosco. Após esta parada para abastecer, continuamos por outra trilha de 1,5 km. O espetáculo é ainda mais belo pois leva a uma cascata deslumbrante. Infelizmente, muitos não conseguiram nos acompanhar nesta segunda fase.
O guia também nos mostrou o ponto da divisa geográfica entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nós estávamos no Parque Nacional dos Aparados da Serra em Cambará do Sul, entretanto, enquanto as crateras do cânion pertencem aos municípios de Jacinto do sul e Praia Grande( Santa Catarina), as bordas pertencem a Cambará do Sul.
Depois disso, enfrentamos aproximadamente duas horas de estrada debaixo de chuva, sendo que os primeiros 18km são bem ruins, mas o restante é uma estrada muito boa rumo ao nosso hotel em Gramado.
Foi um roteiro bárbaro que me fez pensar no Rota do SOL, favoreceu momentos maravilhosos em família e, de quebra, ainda queimei umas calorias. Vou um pouco mais longe, há uma outra trilha chamada de Triha do Rio do Boi que é por dentro do cânion e são oito km pelo rio. A trilha leva em torno de oito horas, por isso acredito que seria um programa interessantíssimo. Fica a dica!
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