segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Mundo da Lua

“Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou um cientista“
Eu vivo sempre no mundo da lua

O meu papo é futurista é lunático”
Quem já não teve um aluno que vive sempre no mundo da lua. O professor acabou de dar uma informação e o aluno levanta a mão e pergunta exatamente a mesma coisa. Risada geral da classe e o rosto surpreso do aluno que não entende o motivo da risada pois sua pergunta era séria, porém, ou inoportuna ou exatamente após a explicação do professor.
Por outro lado,  outros assuntos mais diversos atraem tanto a atenção de certos alunos que  eles são capazes de dissertar sobre o assunto ininterruptamente.
“Eu vivo sempre no mundo da lua
Tenho alma de artista
Sou um gênio sonhador e romântico”
Você conhece  algum artista que seja prático e cumpra prazos? Quanto mais criativo, mais sonhador. Por este motivo, os povos antigos atribuem a inspiração às deusas. Os gênios ou artistas parecem estar em outro mundo enquanto criam. As ideias parecem ter sido trazidas de outra dimensão.
“Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo pro infinito”
A rotina parece aniquilar a criatividade. O aluno não consegue manter-se num mundo parado e calmo, então uma fuga surge rapidamente. É como se um interruptor fosse ligado ou desligado sem  controle. Essas pessoas têm uma criatividade capaz de criar histórias emocionantes e cativantes.
Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente, venha que será um barato’
Além disso, o cérebro parece demandar doses de  adrenalina que podem vir realmente por intermédio de uma aventura ou, mais perigosamente ainda pelo uso de drogas. Algumas drogas parecem ter um efeito que bloqueia esses devaneios permitindo ao cérebro descansar um pouco. Na verdade, o cérebro não consegue filtrar os estímulos e a pessoa sente -se  metralhada por mil informações simultaneamente sem conseguir selecionar ou priorizar itens. Algumas drogas, à princípio, ajudam a focar mais ou a relaxar. Por isso,precisamos ter cuidado e atenção. A pessoa com TDAH vai procurar meios para conseguir a concentração necessária e, infelizmente, pode ser nas drogas.
‘Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente, venha que será um barato
Pegar carona nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea, estrada tão bonita
Brincar de esconde-esconde numa nebulosa
Voltar pra casa no nosso lindo balão azul’
Muito inteligentes e criativos podem ser grandes profissionais e companheiros divertidíssimos desde que consigam superar as dificuldades e manter a auto-estima que, normalmente acaba abalada, sempre em alta. O portador de TDAH precisa conhecer-se bem e estar cercado de pessoas que possam ajudá-los a encontrar o foco. Não marginalize, coopere.
*Música Balão Mágico para ilustrar e tornar mais fácil a compreensão da mente do TDAH.
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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Aulas para a vida


Era uma vez, uma linda família de macaquinhos que morava na floresta. Toda a manhã, a mamãe  dava a refeição para seus filhos, penteava o pelo dos filhinhos e depois começava  a lista de recomendações:
- Não vá para o norte porque há jaguares ferozes.
-Cuidado com as cobras, preste atenção para onde você está indo.
-Não coma qualquer fruto. Alguns são venenosos.
Da mesma forma, os pais precisam ensinar seus filhos da cidade a sobreviver. Mostrar os perigos e os cuidados necessários.
E, por sobrevier, não basta pensar em termos de saúde física. A emocional/ psicológica precisa ser ensinada e desenvolvida todos os dias. Os pais, assim como os professores, devem preocupar-se em desenvolver e fortalecer as emoções dos jovens.
Às vezes, escuto as pessoas falando no meu tempo não era assim. Nosso tempo é agora. Como diz , Mário Sérgio Cortella, faz apenas  8 anos que o DVD foi criado e já é obsoleto. O telefone é usado para escrever ou gravar  áudios. Ninguém se liga mais. Porém, precisamos nos ligar nas mensagens que estamos passando para nossos jovens por meio de nossas atitudes.
Certa vez, uma mãe me procurou para mudar a filha de classe alegando que ela não se dava com as meninas da classe. Preocupada com bullying, perguntei o que ocorria exatamente e a mãe me explicou que as outras meninas gostavam de ficar lendo no intervalo enquanto ela gostava de conversar e brincar. Bem, transferência feita, passam-se algumas semanas, a mãe retorna: ” Aquela classe, também não é boa para a filha porque as meninas conversam demais.”
No mundo real, não precisamos gostar de todo mundo, mas devemos respeitar a todos. Lendo a Revista AT, o artista plástico Sé Cordeiro conta que:
 “Na Índia, você se depara com contrastes o tempo inteiro: pobreza, riqueza e etc. Essa experiência me deu casca, mostrou que dá para viver em qualquer lugar, lidar com qualquer adversidade.”
Este é o papel do educador seja na figura de pais ou professores: educar para viver em qualquer lugar sob qualquer circunstância.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Apps que simplificam a vida. Será?


Após uma aula de Pilates, descubro que terei que descer 26 andares a pé devido a um problema de energia. Surpresa e desapontamento geral nas pessoas que esperam o elevador. Alguns alegando que para baixo todo santo ajuda, resolvem enfrentar a empreitada. Outros começam a transmitir o que os médicos recomendam que é subir e, não descer escadas, pois descer prejudica os joelhos e coluna. Diante deste impasse, alguém lembra que talvez o elevador de serviço tenha gerador. Ufa!! Problema resolvido para mim.
Ao ler a matéria  em A Tribuna cuja foto usei para a ilustrar a postagem, lembrei-me deste fato e também de um curso que fiz de neurociência aplicada à Educação. Neste curso, a especialista Dra Thais Faria Coelho, salientou a importância dos exercícios físicos não só para oxigenar o cérebro, mas porque exercitam como que provocando, ou seja estimulando várias partes do cérebro dependendo do que fazemos.
A tecnologia é bem-vinda, contudo precisamos reservar algum tempo para fazer movimentos que contribuam com o exercício cerebral. Lembrei-me de  minha infância quando subíamos em árvores, pulávamos corda, andávamos agachados. Estes movimentos ativam e revigoram o cérebro. Se temos todas as informações a um clique de distância, para que pensar?
Sabe, aquela bola usada em aulas de Pilates e outras modalidades esportivas? Com ela, vários exercícios podem ser feitos para ativar não apenas nosso corpo, mas também ativar a memória e o raciocínio. 
Num futuro próximo, postarei mais detalhes de como exercitar o cérebro.

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