domingo, 21 de fevereiro de 2021

Presencial, remota ou híbrida

Quando tudo parecia ter encontrado o equilíbrio, a roda reinicia um novo ciclo. Voltam às aulas, mas sob nova perspectiva com alunos em sala de aula presencial mente e mais alguns ainda no modo remoto, embora síncrono. E agora, José? Como perguntaria Carlos Drummond de Andrade, como continuará a educação? E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? e agora, José? Nesta primeira estrofe, vem a questão, agora que os bons momentos se foram, que a estabilidade adquirida acabou, o que fazer? Agora que já sabíamos ficar em casa, usar recursos tecnológicos diversos, e agora? A grande questão é – Qual o caminho? A resposta é mais uma vez adaptar-se. Misturar a experiência das aulas presenciais ao conhecimento tecnológico conquistado durante a pandemia e inovar mais uma vez nas aulas híbridas. Humanos têm habilidades físicas e cognitivas. A tecnologia já está em condições de assumir as tarefas físicas como, por exemplo, nos portos mais modernos onde a tecnologia assumiu todas as tarefas pesadas. Muitas tarefas cognitivas também são desenvolvidas pela Inteligência Artificial, por isso, precisamos trabalhar as emoções enquanto ainda temos esse diferencial. As aulas de hoje devem levar à análise, à reflexão, ao auto-conhecimento e à resolução de conflitos enquanto há tempo. Ainda é difícil substituir trabalhos que exigem especialização menos padronizada e uso simultâneo de uma ampla variedade de habilidades que envolvam cenários imprevisíveis como afirma Yuval Noah Harari em seu livro 21 lições para o século 21. Por isso, todas estas mudanças causadas pela Pandemia estão nos fortalecendo e preparando para um nova era! Fique esperto e aproveite a oportunidade.