Segundo Ana Beatriz Barbosa Silva in Mentes Perigosas – O psicopata mora ao lado, BULLYING pode ser definido como “um conjunto de atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente adotada por um ou mais alunos contra outros. Os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão e prazer, cujas ‘brincadeiras’ têm como propósito maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar, causando dor, angústia e sofrimento às suas vítimas. O líder do grupo agressor ( o ‘valentão’ ou o ‘tirano’) costuma ser o indivíduo que apresenta características compatíveis com a personalidade psicótica.”
Lendo a defnição acima, podemos visualizar claramente,o que, antigamente, víamos apenas nos filmes e, hoje, aparece praticamente toda semana na TV ou nos jornais.É assustador pensar que um ambiente antes considerado seguro, parece ter se transformado num campo de guerra. Será sinal dos tempos ou uma amostra da sociedade atual?
O mais alarmante é que segunda a autora supracitada, “ ninguém vira psicopata da noite para o dia: eles nascem assim e permanecem assim durante toda a sua existência.” Esta afirmação assusta porque nos sentimos sem saída. Não importa o que a escola, os pais, a polícia ou a sociedade como um todo faça, “ a psicopatia se traduz numa maneira de ser, existir e perceber o mundo.”
Apesar do pessimismo das afirmações, há uma boa notícia no livro da autora mencionada acima: 96% das pessoas são consideradas possuidoras de uma base razoável de decência e responsabilidade. E há um caminho. Os 4% restantes produzem tanta destruição porque são capazes de se unir em busca de interesses comuns ao passo que, em contrapartida, as pessoas do ‘Bem’ tendem a se dissipar.
Em resumo, só há uma saída: a união das pessoas em torno de causas nobres lutando por manter e disseminar os valores de nossa sociedade. Está em nossas mãos.