segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Aposentadoria: como você sonha que será?

Ouvindo um podcast sobre finanças foi surpreendida com as perguntas : “O que você sonha para sua aposentadoria? O que disso é factível? Como chegar lá?” Impactei-me com as perguntas. Sempre me considerei ter sido cuidadosa com o futuro, contribuindo com a Previdência pública e privada. Porém, hoje vejo que não condiz com o que quero para minha vida. Conversando com uma amiga enquanto íamos à praia, fiquei surpresa com o sonho que ela concretizou. Surpreendi-me porque é muito diferente do que eu imaginei. Ela confidenciou-me que aos 21 anos disse para os sogros que era essa a vida de aposentada que ela queria. Levantar pela manhã, caminhar na praia, depois cuidar dos afazeres domésticos, almoçar e dormir após o almoço. Ao acordar, assistir novela e ir dormir novamente. É exatamente assim que vive hoje após anos de correria morando em São Paulo, capital, estudando, trabalhando e criando uma filha. Hoje vive em Santos exatamente como sonhou. Esta história me marcou porque percebi como as pessoas são peculiares em seus sonhos. Definitivamente, não é esse meu sonho. Gostaria de continuar trabalhando embora menos que hoje em dia, continuar estudando muito pois adoro pesquisar e viajar com frequência. Tudo isso sempre cercada por amigos e familiares! Hoje escrevo este texto como um alerta. Planeje seu futuro ainda que pareça distante. Creia-me ele chega e se você planejar com inteligência poderá ser como você sonha!

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Dica de leitura

A dica de hoje vai em homenagem ao Mês da Consciência Negra. A leitura de biografias funciona como um gatilho motivacional para nosso cérebro. Citando a autora: " Sua história é o que você tem, o que sempre terá. É algo para se orgulhar." Michelle Obama Livros biográficos trazem lições reais de conquistas, fracassos e resiliência mostrando um lado que as redes sociais escondem que é o dos momentos dificies pelos quais todos passam na vida. As redes muitas vezes transmitem uma mensagem errônea de que apra algumas pessoas tudo acontece de forma simples e fácil. Esta mensagem além de inverídica traz muita infelicidade e sensação de inadequação. Inúmeras pesquisas demonstram os malefícios que as redes sociais trazem para a auto-estima. Há muito benefícios também, porém meu alerta hoje vai para essa questão tão importante da angústia e depressão aceleradas pela redes sociais. Por tudo isso, meu cosnelho hoje é que você se afaste um pouco da exposição exacerbada, respire e leia um bom livro.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

3 Dicas para o ENEM

A língua estrangeira não pode ser considerada uma preocupação menor. O Enem objetiva verificar se o aluno é capaz de ler e compreender textos em língua estrangeira. Para tanto, é claro que o aluno precisa ter uma noção geral da estrutura e especialmente de tempos verbais, embora não haja questões específicas de gramática, o conhecimento é aferido pelo contexto. Para sair-se bem , é essencial ler todos os dias textos pequenos na língua escolhida. Isto ajudará muito no dia da prova. Recomendo alguns sites como o News in level que traz noticias curtas em 3 níveis diferente de conhecimento. Uma estratégia que ajuda muito é o mind map ou mapa mental. Vá construindo mapas mentais por categorias como : meio ambiente, violência domèstica, vacinas, saúde, lockdown, fake News, social mídia, technology, anxiety, feelings, Youth, voluntariado. Na hora da prova, a sugestão é ler o título do texto, observar se há gráficos ou fotos e ler as questões. Fazendo isso, o cérebro já vai evocando o conhecimento prévio do assunto. Depois, leia o texto e vá sublinhando onde a resposta estaria. Concentre-se e fique de olho no tempo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Detox digital em sala de aula

Como trabalhar a ideia de um detox digital entre adolescentes, especialmente agora neste período pós pandemia? Iniciei a aula enviando um link para que os alunos, pelo celular, fizessem um quiz que analisaria em que nível de adição à tecnologia eles estão. Conversamos sobre os resultados e cada um expôs sua opinião e auto-análise. Propus então que todos colocassem o celular numa caixa por meia hora. Durante este período, eles não viam os aparelhos. Eles toparam o experimento e continuamos a aula que envolvia leitura de texto sobre o assunto, interpretação e discussão. Passados trinta minutos, discutimos o que eles sentiam. Alguns disseram estar bem, outros afirmaram estar angustiados e irritados. Devolvi os aparelhos e, na segunda parte da aula, propus um outro experimento: recolhi novamente os aparelhos e coloquei - os em uma embalagem transparente num local onde todos conseguiam ver os aparelhos. Continuamos a aula, eles acharam muito pior este segundo experimento pois o fato de ver os aparelhos e não tocá-los era muito pior. Descreveram sensações de desespero e total falta de concentração. Conversamos bastante sobre essa dependência e para finalizar mostrei uma cena do filme Nothing to hide ( Nada a esconder ) da Netflix em que uma das personagens propõe a um grupo de amigos que todos coloquem os celulares em cima da mesa durante o jantar e leiam em voz alta as mensagens e atualizações que surgirem. Discutimos então a questão da privacidade também. Creio que foi uma aula memorável pelo que discutimos, refletimos e experimentamos

domingo, 7 de novembro de 2021

Feedback positivo

Você, professor já escreveu um bilhete para seus alunos elogiando-os? Não me refiro àquele visto no exercício ou nota na prova juntamente com um elogio ou o relatório que mandamos para os pais. Sugiro um bilhete real e impresso individualizado. Na verdade, o teaching point da aula era “used to” e para tanto o livro introduz o assunto trazendo o que os professores falaram sobre pessoas famosas quando ainda eram seus alunos. Após estudar com eles o material, pedi que escrevessem o que eles acreditam que os professores atuais deles escreveriam sobre eles no futuro. Meu objetivo era que eles refletissem sobre como eles são como alunos. Após algum tempo, recolhi as colocações deles e entreguei as minhas: uma para cada um. Tive o cuidado de elogiar cada particularidade deles. Perguntei se eles concordavam com o que escrevi. Eles ficaram surpresos. Creio que enxergaram coisas sobre eles mesmos que não sabiam. Foi uma ótima experiência. Tenho certeza que guardarão com eles por muitos anos! Experimente!

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Engatinhar e o aprendizado de idiomas

Sabemos que engatinhar é fundamental para o desenvolvimento de noções de espaço. Mas, além disso, é essencial também porque ativa as áreas de leitura e interpretação de texto no cérebro. É excelente também para ajudar na concentração . Por isso, além de deixar que os bebês engatinhem, proporcionar jogos e brincadeiras em que os alunos mais velhos tenham que engatinhar ajuda muito na concentração. Exercícios físicos em geral ativam diversas áreas do cérebro e neurotransmissores, por isso por que não planejar algumas atividades que ativem essas áreas? Se não ajudar na concentração diretamente facilitando que leiam e interpretem melhor os textos, pelo menos o exercício/ jogo provocará muitas risadas e trará como benefício um relaxamento que, com certeza, facilitará a aprendizagem. Na ilustração que acompanha este texto, os alunos faziam a atividade WALK LIKE A .... Trabalhamos vocabulário referente a Halloween utilizando o corpo como um todo. Algumas das instruções foram: Walk like a cat, fly like a bat, Walk like a mummy, Walk like a monster, Walk like a skeleton, Walk like a zumbie, Walk like a rat, Walk like a spider. A diversão foi garantida e a aprendizagem também. Experimente.

domingo, 24 de outubro de 2021

Diários de um intercâmbio e aprendizado

Como acabei de lançar um livro sobre Intercâmbio, várias pessoas começaram a me perguntar se eu havia visto o filme Diários de um intercâmbio. Então, procurei ler e ouvir o que diziam sobre o filme. Há muitas críticas bem negativas ao filme, mas mesmo assim resolvi assistir e gostei bastante. Você gostou? Gostei da forma como alguns choques culturais são apresentados. De uma forma divertida, somos apresentados à forma como os americanos vivem e pensam e de que maneira os brasileiros veem a mesma situação. Com certeza usarei algumas cenas em minhas aulas como por exemplo a pronúncia da palavra course . Há alguns exageros como uma das moças que foi para os Estados Unidos em um programa de au pair ser adotada legalmente pela família, duas amigas irem no programa e trabalharem na mesma cidade e o looping amoroso que surge do nada. Enfim, trata-se de um filme tipo sessão da tarde onde tudo acaba bem. Por outro lado, palestrando para alguns alunos da Universidade que disseram que apesar de sonhar com intercâmbio, não têm condições financeiras, eu mencionei que o programa de au pair é uma saída. Para essas pessoas, sugiro que vejam o filme embora eu alerte que o trabalho de au pair está um tanto romanceado no filme. O principal requisito é mantido ou seja o jovem trabalha cuidando de crianças, recebe para isso e precisa estar matriculado e estudando. Uma experiência enriquecedora que agrega muito a qualquer currículo. Pense nisso!

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Por que escrever um livro?

À princípio, parecia uma ideia boba afinal me realizo muito escrevendo para meu blog. Porém, a ideia não saia da minha cabeça. A cada texto que eu escrevia pensava que também deveria deixar algo para a humanidade. Eu queria um registro material escrito por mim. Entretanto, não me achava capaz. O mais interessante é que não se tratava de me achar incapaz de escrever porque adoro escrever. Mas, de produzir textos suficientemente bons a ponto de agradar um público. Você também tem um sonho que cisma em vir à superfície mesmo quando você se esforça muito em afundá-lo? Tudo mudou quando participando de um fórum de palestras da EMAG (Escola da Magistrados da Justiça Federal da 3a região), uma das palestrantes mencionou o livro A Coragem de ser Imperfeita de Brené Brown. Interessei-me pelo livro e li dois de seus livros além de assistir a TED talk. Estas leituras foram a motivação que eu precisava para juntar ação às palavras literalmente. Descobri que o que me impedia de publicar o livro era o medo do fracasso, o medo de errar e como a autora supra-citada define bem a vergonha. Analisando tudo isso, percebi que a vergonha me paralisava. A pessoa criativa coloca as ideias no papel e tem muita dificuldade em ver os erros de ortografia ou de gramática em geral. O processo criativo está como num mundo paralelo de imaginação, estas questões concretas são inexistentes. Bem, descobri que a própria editora faz as revisões necessárias e pensei que no mundo atual poucas pessoas percebem ou têm conhecimentos tão profundo do vernáculo. Lendo e relendo o livro de Brené Brown detive-me na seguinte colocação: “ É preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar e abraçar as nossas fraquezas e amá-las. E deixar de lado a imagem da pessoa que devia ser, para aceitar a pessoa que realmente sou." Por isso, resolvi realizar meu sonho que era relatar as histórias de intercâmbio que minha família e amigos tinham para contar. Meu objetivo é justamente motivar as pessoas a se arriscarem e viverem estas experiências maravilhosas. Novamente citando Brené Brown :” Nunca sabemos como nossas histórias podem mudar a vida de alguém... Quando contamos nossas histórias, mudamos o mundo.” ( p 62 d o livro Eu achava que isso só acontecia comigo) E aí? O que houve? O livro é um sucesso! Vários amigos colaboraram na realização deste sonho e meu livro nasceu. Você pode perguntar : - E quanto ao seu medo dos erros de português? Cada vez que releio encontro algum erro apesar de toda a revisão. Porém, a mensagem não é afetada. Todos que leem curtem muito as aventuras descritas. E, sabe, recentemente, li que o excesso de correção também é indicativo de TOC. Então, prefiro curtir o sucesso do meu livro. Cada vez que recebo uma mensagem positiva, fico muito feliz. Sonho realizado com sucesso! Você tem um sonho? Vença a vergonha e o medo! Vale a pena o risco.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

A Escola no Novo Normal

Após tanto tempo de confinamento, privilegiar atividades que oportunizem exercícios físicos e ao ar livre é fundamental, sempre aliando movimento e aprendizagem. Nosso cérebro memoriza melhor aquilo que é percebido/aprendido por mais de um sentido e ligado à emoção. Trabalhos em equipe também são mais indicados para superar essa fase de isolamento que pode ter gerado um hábito de trabalhar sozinho e até acentuado a timidez. Há muito que a escola deixou de ser um arcabouço de conhecimento. Hoje em dia, a informação está a um click. Por isso, o papel da escola atualmente, e cada vez mais, é o de desenvolver outras habilidades e competências como falar em público, expressar a opinião ou fazer apresentações gravando em áudio ou com imagem, gerenciar problemas e buscar soluções, construir network, ser flexível, ouvir o outro, superar fracassos e outras habilidades como sentir empatia que leva a compreender o outro sem julgamento e se envolver em projetos sociais. Paralelamente, toda a área de tecnologia precisa permear a construção do conhecimento. Novas habilidades precisam ser desenvolvidas e aprender a estar sempre alerta para o novo. Nosso cérebro procura sempre o cômodo ou o conhecido para economizar energia. Por isso, há sempre certa aversão natural a tudo que é novo. A escola precisa instigar a curiosidade para aprender coisas novas e, no caso da tecnologia, a inovação é constante. Atividades diversas como jardinagem e culinária são importantes porque através desses momentos mais leves as crianças aprendem língua nacional ou estrangeira, matemática, ordenar ações, trabalho em equipe, lidar com imprevistos e quem sabe até descobrir um hobby.
Antes da pandemia já nos preocupávamos com o excesso de telas na vida especialmente dos adolescentes. Hoje esta é uma preocupação ainda maior, pois o uso nas aulas on-line acentuou esta tendência. O desafio é desenvolver atividades tão motivadoras que os alunos esqueçam o celular por alguns momentos. Atiçar a curiosidade do aluno é essencial para desenvolver o aprendizado. Surpreender o aluno com propostas diferentes de forma que ele vença a inércia e se permita vivenciar algo fora da sua zona de conforto ,que hoje está no bolso ou na mão, é um desafio constante. Os jovens chegam a ter crises de ansiedade quando se encontram longe dos seus celulares ou sem bateria. Por este motivo, não adiante proibir o uso. O celular tem que ser aliado. Daí a necessidade de surpreender o aluno, apresentar algo diferente e provocar reflexão.

sábado, 11 de setembro de 2021

Intercâmbio - uma experiência para a vida toda

Você lembra da última vez em que fez algo pela primeira vez? Um artigo publicado na Nature Reviews (artigo de autoria do D Butterfield, Allan e Hallwell, Barry) recomenda como formas de retardar o surgimento de demências: socializar, fazer exercícios físicos, manter uma alimentação saudável e aprender coisas novas. O cérebro precisa desse esforço em aprender para realizar mais sinapses e manter-se ativo. Uma vez que a longevidade já é uma realidade, o que podemos fazer? Atualmente, viajar está num momento bem restrito, porém tão bom quanto viajar, é planejar. E ao pensar em planejar como não pensar em um intercâmbio. Se viajar é bom, imagine participar de um programa internacional. Recentemente, tive a oportunidade de colher experiências vividas por pessoas em intercâmbio cultural, profissional e de trabalho. À primeira vista, a proposta parecia assustadora para todos e ao mesmo tempo muito atraente. Vencida esta etapa inicial, jogar-se no planejamento e preparação é o melhor caminho. Porém, podemos pensar que, para aprender um idioma, não precisamos sair do nosso próprio país. E esta afirmação está correta, entretanto, um intercâmbio vai infinitamente mais longe. Viver em um outro país te permite: experimentar a comida nativa; fazer caminhos e perder-se, enfrentar o novo e descobrir que diferente não é errado, pois há várias formas de pensar e viver. Para os brasileiros em terras alheias, por exemplo, o banho sempre causa estranheza. Uma brasileira trabalhando como “au pair” nos Estados Unidos por exemplo, foi surpreendida com a ordem para não dar banho no bebê todos os dias, bastava uma vez por semana. Um outro estudante relatou que tomava banho na Universidade porque na casa onde estava hospedado reclamavam que ele gastava muita água e energia com banhos diários. Nem tudo são flores, porém são esses perrengues que trazem muito aprendizado em termos de autonomia e iniciativa. Um dos jovens entrevistados foi operado de apendicite enquanto estava num intercâmbio nos Estados Unidos numa época em que não havia redes sociais muito menos WhatsApp. Desnecessário descrever a angústia da família, mas tudo acabou bem. Ouvi também um rapaz que sofreu um acidente e a família foi para o Canadá disposto a trazê-lo de volta. E, retornaram sozinhos porque o filho também se recusou a antecipar a volta. Estes são casos mais drásticos. Normalmente, as intercorrências não são assim tão sérias, embora tenha lidado com um grupo de dez intercambistas que pegaram mononucleose e dois que pegaram dengue. Certa vez, ouvi um amigo aconselhando a filha para que o intercâmbio que ela iria fazer não fosse o ponto alto do currículo dela. Hoje vejo que isso é impossível, nada supera esse ano tão especial. As experiências, as expectativas, as frustrações e as amizades ficam para toda a vida. Em termos de currículo, esta experiência é fundamental e chega a ser eliminatória para programas de trainee. Isto ocorre porque, as empresas veem no profissional um perfil de pessoa com autonomia, independência, iniciativa, criatividade e desprendimento. Por tudo isso, sempre que conversamos com um intercambista percebemos seu olhar distante e os olhos marejados ao relembrar tudo o que viveu e, naturalmente sempre encerram suas histórias dizendo que foi a melhor experiência de suas vidas.
Artigo Publicado em A Tribuna em 25 de junho de 2021

domingo, 29 de agosto de 2021

Ensino de inglês e concentração

Qual a importância da inteligência emocional no aprendizado de um idioma? Qual a relação entre auto-conhecimento, foco e mindfulness? O segredo do sucesso em qualquer atividade ou carreira passa seguramente pelo auto-conhecimento. Daniele Costa, facilitadora em desenvolvimento humano, coloca em suas palestras que, muitas vezes, somos levados a fazer escolhas levados por crenças e emoções inconscientes que por sua vez podem nos levar a expandir, criar ou alterar realidades. Por isso, é tão importante ter conhecimento do quanto somos levados a agir sob gatilhos de memórias ou emoções. Durante uma aula de idiomas, vários desses gatilhos como insegurança e baixa-estima são acionados enquanto o aluno aprende a se expressar em língua estrangeira. Além disso, a tecnologia tem avançado bastante facilitando a execução de tarefas; entretanto, também tem colaborado grandemente para que percamos o foco e com ele todo o tempo que ganhamos usando a tecnologia. Por isso, algumas práticas como yoga e mindfulness têm sido de excelente ajuda. O uso de algumas estratégias simples de mindfulness têm se revelado efetivas para controlar a ansiedade que muitas vezes atropela os estágios do aprendizado, vencer a insegurança no aprendizado do idioma e manter a concentração nas atividades . Antes de iniciar uma cooking class, por exemplo, proponha que experimentem um pouco do que será feito e advinhem o resultado. Aliás, uma cooking class é perfeita para que usem de todos os sentidos para explorar a receita proposta. Aprender fazendo é um dos pilares da aprendizagem segundo a Unesco. Exercícios de respiração são fundamentais para aliviar a tensão, a ansiedade e tranquilizar a mente. Ao mesmo tempo, fazer alguns exercícios de alongamento enquanto ensina partes do corpo trabalha o corpo e a mente. Experimente! Posso afirmar que tenho obtido excelentes resultados.!

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Atividades dinâmicas pós -pandemia

As aulas retornaram ao presencial. E agora? Em História aprendemos que a Revolução Industrial foi um período de grande desenvolvimento tecnológico a partir da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo causando grandes transformações. Quando comparamos com a Revolução Industrial, percebemos como a revolução digital está acontecendo rápido demais. Quais as consequências disso neste retorno às aulas? Após quase um ano e meio em lockdown, retornar para as aulas presenciais é premente e, ao mesmo tempo, desafiador. Há inúmeras variáveis e questões que devem ser trabalhadas. Em virtude do sedentarismo imposto pela pandemia, escolhi acolher meus alunos trabalhando com atividades físicas embora minha matéria seja língua inglesa. Toda aula planejo atividades ativas para reforçar ou ensinar o objetivo pedagógico pré-estabelecido.
Ensinando preposições, por exemplo, montei um circuito usando mesas, cadeiras e babolês e eles iam seguindo o circuito e descrevendo as preposições in, on, under, out, over. Eles amaram! Ao ensinar o alfabeto ou números, dei uma corda para cada um e pularam corda contando ou falando o alfabeto. Fiz também a tradicional brincadeira do What time is it, Mr Wolf? Outras vezes, espalho figuras, palavras escritas ou letras do alfabeto pela cantina e os alunos têm que seguir o meu comando. Após a primeira rodada, passo o comando para aos alunos também experimentarem a posição de líder. Acredito que usando de imaginação, conseguimos realizar aulas produtivas, alegres e, ao mesmo tempo, propiciar exercícios físicos. Aceito sugestões. Aguardo suas ideias!

terça-feira, 27 de julho de 2021

O Bambuzal

Sempre ouvimos dizer que enxergamos o mundo com nossas próprias lentes e que estas têm origens diversas como genética, ambiente, cultura, família e as experiências que temos ao longo da vida. Por isso, observei de forma encantada como a minha visão e a de minha amiga em relação ao bambu são bem diferentes. E aqui vai a história. Durante uma viagem, observei que enquanto eu tirava fotos próximas e até quase dentro do bambuzal, minha amiga cada vez se afastava mais. O que nos movia de formas tão diferentes? Para mim, o bambu simboliza várias lições, tais como: - é a árvore mais resistente do mundo. O bambu passa 5 anos desenvolvendo suas raízes para só depois começar a surgir na superfície. Por isso, primeiro prepare-se ! Tenha conhecimento e valores bem sedimentados - o bambu humildemente flexiona -se ao vento mostrando que a humildade e a flexibilidade são estratégias. - o bambu é oco, para aprendermos precisamos estar vazios de preconceitos, orgulho e medo. - O bambu nunca está sozinho. O bambu está sempre em um bambuzal, cercado de vários outros bambus. Ele valoriza as relações, ou melhor o cooperativismo. Por tudo isso, eu tirava fotos no bambuzal, para manter na mente essas lições. Já, minha amiga, fundamentada em sua experiência de infância na qual uma cobra saiu de dentro de um bambuzal, prefere manter distância. Como eu disse, no início do texto, cada um tem suas lentes e tomar consciência disso é enriquecedor.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Desenvolvendo empatia e coragem através de filmes

Que tal trazer o tema Bullying para um debate? Quais técnicas usar de uma forma a realizar um debate leve e sem julgamentos? Costumo usar o Filme Harry Potter e discutir a relação entre Harry e o primo. Porém, fiz uma outra escolha que me rendeu várias aulas e diferentes com temas múltiplas para discussão e debates. O filme que usei foi Universidade Monstros. Logo no início, há uma cena onde o personagem principal fica esquecido no ônibus escolar, depois ninguém quer fazer par com ele e daí segue uma lista interminável de situações onde há abandono, desprezo e falta total de empatia. Cenas excelentes para levar os alunos a se colocarem no lugar da vítima. Como as situações envolvem monstros, os alunos sentem-se mais à vontade para discutir sentimentos com um distanciamento saudável. Este filme também é excelente para discutir outro temas como ética, trabalho em equipe amizade e principalmente sucesso e fracasso. De uma forma leve, estes assuntos são tratados e seria muito bom levantá-los e trabalha-los em aula. Além disso, Brené Brown em seu livro Eu achava que isso só acontecia comigo define que : “ A vergonha é o sentimento ou a experiência intensamente dolorosa de acreditar que somos inadequados e por isso indignos de aceitação ou acolhimento.” O filme apresenta esta experiência de uma forma dolorosa e solitária, porém também demonstra que é possível superá-la. Vale muito explorar as cenas e situações, levantando as experiências dos alunos hipotéticas ou não. Neste período de pandemia, precisamos explorar todas as oportunidades para trabalhar sentimentos , sensações e opções para superar momentos difíceis. O filme sugere como combater a cultura da vergonha, o peso de ser o que esperam de você e como recuperar o poder e a coragem. Antes de encerrar meus comentários sobre o filme, gostaria de sugerir que analisassem os professores da universidade, seus comportamentos e como reagem quando inseguros, fragilizados e desafiados. Observem as aulas dadas e as escolhas feitas. Como se diz em inglês, food for thought.

sábado, 10 de julho de 2021

Três técnicas úteis para vencer a ansiedade

Esta pandemia tem trazido à tona o pior e o melhor de cada um de nós, juntamente, com toda a gama de emoções que insiste em vir à superfície. Tenho acompanhado de perto, muitos de meus alunos adolescentes e percebido como este período que deveria ser de descoberta e de experiências sociais com grupos de amigos, transformou-se em angústia, pânico e medo. Ao longo deste ano, fui desenvolvendo algumas técnicas para tentar aliviar a ansiedade e a tristeza de meus alunos como jogos, filmes, músicas, fotos, séries de TV e inúmeros chats. Todas essas técnicas são as que podem ser desenvolvidas em aulas, porém aconselho algumas que testei e ajudaram bastante. Uma delas foi aguardar a entrada dos alunos na sala virtual tocando a música da série preferida deles em 8D. Há opiniões favoráveis e contrárias ao uso de música 8D mas pelo menos por um minuto os alunos prestam atenção e curtem o som. Se isto realmente ajuda a manter o foco, não tenho estatísticas válidas, mas com certeza, ajuda muito meus alunos a entrarem no “mood” falar em inglês. Li muito sobre óleos essenciais. Eu mesma, comecei a usar algumas gotas de lavanda no travesseiro para me ajudar a dormir melhor e a colocar algumas gotas de limão siciliano em minhas mãos de modo a melhorar a minha concentração. Nessa vibe um tanto mais naturalista, comecei a incluir aromatizador de lavanda no meu protocolo para receber meus alunos em minhas salas de aula presenciais ou híbridas: gel, máscaras, aromatizador, laptop, internet, música e um sorriso no rosto. Para amenizar a ansiedade em minha própria casa, comprei esse brinquedinho da foto para minha filha. Achei que sairia mais barato que ficar comprando plástico bolha endlessly. Entendo que home office não tem sido fácil para ela também e apesar dela ter afirmado ser totalmente desnecessário e ineficaz, posso ouvir o barulhinho de plic-ploc vindo do escritório de casa. Creio que vale a pena tentar o Fidget toy para desestressar. Esse que adquiri chama-se POP-It e apesar de parecer bobo, aparentemente ameniza a tensão e a ansiedade.

domingo, 6 de junho de 2021

Técnicas simples para evitar o famoso branco na prova

 

Mind map ou mapa mental

          

Provas finais  chegando e como estudar  de forma efetiva?

A  primeira dica que é antiga e funciona muito bem é fazer o mind map ou mapa mental. Este método   é antigo, porém muito eficaz. Ano passado fiz um curso sobre Dislexia e o aprendizado de línguas estrangeiras pela Lancaster University e uma das técnicas ensinadas para ajudar alunos com dislexia é o uso de mapas mentais. Utilizo muito  como pré-atividade para relembrar vocabulário  antes de iniciar uma discussão  em inglês. para quem gosta de tecnologia, há aplicativos   como o simple mind que ajudam a montar os gráficos e  estudar. O mapa mental cria novas conexões e abre gavetas de memória que ficaram registradas em aulas anteriores.

Os neurocientistas e especialmente os especialistas em fisiologia do movimento recomendam muito escrever à mão.

Outro ponto que também é indicado é ouvir música 8D para equilibrar emoções e evitar o famoso branco. Esse branco acontece quando o sistema límbico assume o controle total.   Escolha sua música favorita em 8D e ouça antes da prova. A música em 8D  funciona como reboot no cérebro. Além do que, música sempre traz benefícios. Costumo tocar música e receber os alunos seja no online ou  presencial com música. Penso que é uma preparação e eles já iniciam a aula com bom humor e alegria.  A música ativa a área do foco.

Por fim, recomendo a atividade física. Especialmente agachamentos, pular em uma perna alternando e polichinelo. Se não consegue fazer esses exercícios antes da prova, desenhe o número 8 pelo menos 30 vezes. esta dica costuma ser dada, para vestibulando e

ajuda a serenar o sistema límbico propiciando tranquilidade.

Bem, estude, reveja os itens principais e boa prova!


Mind map



domingo, 16 de maio de 2021

Tempo de chuveiro

 


Dia do  meio ambiente – projeto

 

O meio ambiente sempre  faz parte  das rodas de conversas e  gera inúmeros projetos escolares. Mas, como fazer um projeto interessante em tempo de pandemia e aulas híbridas?

De forma a envolver toda a a família  e conseguir o engajamento dos jovens, sugiro o app Sai desse banho.

Após discutir com os alunos algumas questões como: A água realmente vai acabar? Quais serão os dias de racionamento? O que posso fazer para economizar?  E muitas outras questões que envolvem a crise da água enfrentada por algumas das principais cidades brasileiras, compartilho notícias de jornal. Aproveito para mostrar como outros países também sofrem com a escassez de água. 

Finalmente, após muito discutir, apresento a proposta de usar o app.  Além de podermos fazer uso da tecnologia, oportunidade que eles adoram, proporciona momentos de conversar com a família sobre o assun to.

O app “Sai Desse Banho” propõe reduzir um banho de 5 minutos para 4, de 10 para 8 e de 15 para 12. Se você ultrapassar a marca selecionada, uma música insuportável começa a tocar e só para se você desativá-la.  Foi muito  contagiante ouvir a opinião dos alunos e a animação com a utilização do app. Tecnologia envolve os jovens. Vamos usar desses recursos de forma a engajá-los.

 

 

 

 

Para outros apps: https://catracalivre.com.br/arquivo/apps-e-aparelhos-que-ajudam-a-economizar-agua/

terça-feira, 27 de abril de 2021

Onde você mora?

 


Desde que eu era pequena, lembro dos meus pais insistindo que tínhamos que saber nosso endereço  e o nome dos pais de cor.  Quando tive meus filhos, continuei este treino incluindo o telefone de nossa casa e dos meus pais. Graças a Deus, eles nunca se perderam, mas estas informações são valiosíssimas no momento que sofremos um acidente, vamos viajar ou até mesmo como simples exercício mental.

Meus filhos ainda nem sabiam ler ou escrever, mas essas informações já estavam armazenadas  em seus cérebros junto com o tipo sanguíneo.  Fui adicionando  os ônibus que passam perto de casa, pontos de referência e outros dados. Além de trabalhar a noção de espaço, é um exercício para  a memória    e vai compondo  a  história da criança. Chegamos até a estudar o nome da nossa rua e qual a importância dessa pessoa que recebeu uma rua em sua homenagem. Logo, estudamos História também.

Infelizmente, hoje em dia nem o  número do próprio telefone, os alunos sabem.  E não me refiro somente  aos pequenos, os adolescentes não sabem, seu próprio número. Muitas vezes, tenho que ensinar como descobrir isso no aparelho celular. Estes exercícios mentais assim como  os exercícios físicos são essenciais para o bom funcionamento de nosso cérebro.  Não precisamos como antigamente, saber vários números de telefones de cor, mas os nossos bem como nossas informações  pessoais são essenciais.

Além desses exercícios puramente cerebrais, os especialistas ainda indicam pular corda, fazer polichinelo e caminhar.  Uma caminhada de 20 minutos ao ar livre, ativa vários circuitos neuronais. 

Treine seu cérebro e de seus filhos. Você sabe o seu CEP?

terça-feira, 13 de abril de 2021

A louça ou a louca?

 


Num tempo não tão distante, antes da Pandemia, eu fui viajar e deixei meu filho em casa. Como toda mãe preocupei-me em deixar supermercado feito, roupa lavada, comida congelada, dinheiro e cartão. Antes de sair, avisei que ao voltar eu queria encontrar a casa em ordem, especialmente a pia.

Na véspera do meu retorno, ele me passou mensagem perguntando a que horas eu estimava estar chegando em casa. Eu brinquei  perguntando se ele queria saber porque estava  dando uma festa em casa e ele respondeu que se a “ loka” da louça queria a pia limpa, era melhor eu  passar uma horário aproximado.

As pesquisas mostram que as mulheres estão trabalhando ainda mais nesta pandemia. Você, mulher,  percebe isso? Como ?  Conforme  estatísticas  da OMS,  doenças cardiovasculares são  responsáveis por um terço de  óbitos em mulheres no mundo.  Por que será?

Ao comentar isso com uma amiga agora durante o confinamento, ela disse que a família a acusa de ter mania de limpeza e TOC. Seria bom lembrar que  médicos, psicólogos e estudiosos ressaltam a importância da higiene e da organização não só para saúde física, mas também mental, por isso a encarregada da equipe de asseio e limpeza do lar precisa de apoio irrestrito e de cooperação.

Bem, resta-me contar que realmente quando voltei da viagem a cozinha estava limpa!! Ufa!!

sábado, 10 de abril de 2021

Viagem ao passado sem cápsula do tempo

 

Alguns fatos corriqueiros podem nos  transportar para um passado recheado de memórias boas ou não. Esta manhã quase que por acidente,  na verdade foi apenas uma questão de decidir ir ao Rebouças ou à União  Imperial,  fui  levada a uma viagem incrível para um período não tão distante que foi minha adolescência.



Caminhando pelas ruas do Marapé, lembrei dos amigos que por ali moravam e das tantas vezes que fiz aquele caminho até a Igreja São Judas Tadeu.  Detive-me olhando a fachada e lembrando de  quantas vezes sentei-me  naqueles degraus ou embaixo das luzes aguardando a chegada dos amigos. Ao entrar tive uma surpresa. A  Igreja estava toda diferente da época da minha adolescência. Está linda. Olhei para o teto e lembrei das placas que caiam quando ventava muito e quantas campanhas participamos para reformar o teto.  Fui comparando cada cantinho com as lembranças que voltaram.  Sentei-me no banco rezando e permiti que lágrimas de saudade e certa nostalgia passeassem por meus rosto.  De repente, me vi novamente coordenando a missa, falando no altar, cantando, rezando, trabalhando no dia das crianças, na Festa de São Judas e nos eventos para arrecadar fundos.  Lembrei-me dos problemas da época  que, para mim, pareciam tão sérios e intransponíveis. Neste momento, sorri comigo mesma  e tive a certeza que  TUDO PASSA  mesmo e que no futuro lembrarei da Pandemia como um período em que curti minha casa, minha família, rezei  e estudei bastante. Este período também passará. Fui ao altar de São Judas, bati aquele papo e despedi-me também.


Segunda parada, União Imperial.  Alguns aninhos mais velha, quantas fantasias, reuniões, ensaios, bordados e o principal os amigos que fiz!  Bons tempos  em que vivia seis meses economizando e seis meses me preparando  para o grande dia do desfile.  Não sei se namoro de Carnaval dura, mas  amizades de Carnaval duram para sempre. Percebi que não era só eu. Muitos entravam na quadra e sorriam com o olhar distante com certeza viajando nas lembranças como eu. 

Esta manhã minhas esperanças se renovaram não só pela vacina  que  recebi,  mas pela viagem reconfortante ao passado. De tudo isso, ficam os amigos que fiz. Falando em amigos, uma amiga me disse certa vez que ao rever o passado, ela achava  que já  tinha vivido uns 150 anos.  Pensei que ela tem razão. Creio que já vivi, um século e meio de tanta história que tenho pra contar.

quinta-feira, 25 de março de 2021

Paz


Paz, tema recorrente em nossas conversas,  palestras, lives  e até na música. Mas, o que é essa Paz que procuramos? 

A Paz não é a ausência de conflitos, mas aprender a lidar com eles de forma harmoniosa em que ambas as partes  possam ser ouvidas. Será uma utopia?  O  Dr David Adams, psicólogo e neurocientista, afirma que embora a Paz pareça apenas um sonho, todas as grandes mudanças da humanidade começaram como um sonho.

O primeiro passo é o autocuidado: analisar como você está, o que precisa melhorar, qual a sua história e quais pré-julgamentos caminham juntos com essa história de vida.

Cientes desses fatores, precisamos desenvolver a habilidade da escuta. Todos têm uma história e toda história merece ser ouvida. Quando damos atenção a essa história, compreendemos o que move o outro e até mesmo o que nos move. Com esse conhecimento, fazemos a Paz e não a guerra. O ser humano aprendeu a se jogar no combate; entretanto, a guerra não está no DNA do ser humano.

Quando pensamos em uma sala de aula, sabemos que o comportamento agressivo, é um pedido de socorro e de atenção. Por isso, busquemos responder com amor e tranquilidade, construindo assim ambientes de Paz. 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Ansiedade e apps

Segundo Kinrys e Wygant*, as mulheres têm maior risco de desenvolver transtornos de ansiedade ao longo da vida. É possível que sejam mais acometidas por quadros de ansiedade por vários motivo, tais como: 

 1. a pressão social que recebem, 
 2. a jornada de trabalho e da renda inferior que faz com que muitas tenham que trabalhar mais para cumprir com pagamentos e manutenção da família.
 3. a exposição à violência que a mulher enfenta e que a deixa em constante sensação de medo, angústia e ansiedade. 

 De qualquer forma, é importante lembrar que ,independentemente do sexo, os transtornos de ansiedade podem causar grande impacto na vida das pessoas acarretando consequências graves.
 Há várias terapias e tratamentos recomendados, porém hoje estou indicando alguns apps que podem ajudar a aliviar a ansiedade juntamente com outras terapias e tratamentos. 
 A meditação e o cuidado com a respiração são reiteradamente mencionados como poderosas ferramentas para aliviar o estresse e a ansiedade além de ajudar na concentração. Por isso, sugeri alguns aplicativos que gosto muito:
 1. Medite.se – gratuito e ensina o passo -a-passo para iniciantes em 7 dias; 
2. Meditopia – ajuda a relaxar, dormir melhor e propõe uma jornada para o auto-conhecimento 
 3. Calm - tem algumas dicas no insta também, para quem prefere não usar apps;
 4. Relax and sleep well - um app em inglês assim vc treina ouvir em inglês e relaxa também. Recomendo a meditação da manhã para começar bem o dia.

Experimente! A respiração é essencial para aliviar alguns dos sintomas! 

 Artigo: Prevalência de ansiedade e fatores associados em adultos Print version ISSN 0047-2085On-line version ISSN 1982-0208 J. bras. psiquiatr. vol.68 no.2 Rio de Janeiro Apr./June 2019 Epub Aug 26, 2019

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Presencial, remota ou híbrida

Quando tudo parecia ter encontrado o equilíbrio, a roda reinicia um novo ciclo. Voltam às aulas, mas sob nova perspectiva com alunos em sala de aula presencial mente e mais alguns ainda no modo remoto, embora síncrono. E agora, José? Como perguntaria Carlos Drummond de Andrade, como continuará a educação? E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? e agora, José? Nesta primeira estrofe, vem a questão, agora que os bons momentos se foram, que a estabilidade adquirida acabou, o que fazer? Agora que já sabíamos ficar em casa, usar recursos tecnológicos diversos, e agora? A grande questão é – Qual o caminho? A resposta é mais uma vez adaptar-se. Misturar a experiência das aulas presenciais ao conhecimento tecnológico conquistado durante a pandemia e inovar mais uma vez nas aulas híbridas. Humanos têm habilidades físicas e cognitivas. A tecnologia já está em condições de assumir as tarefas físicas como, por exemplo, nos portos mais modernos onde a tecnologia assumiu todas as tarefas pesadas. Muitas tarefas cognitivas também são desenvolvidas pela Inteligência Artificial, por isso, precisamos trabalhar as emoções enquanto ainda temos esse diferencial. As aulas de hoje devem levar à análise, à reflexão, ao auto-conhecimento e à resolução de conflitos enquanto há tempo. Ainda é difícil substituir trabalhos que exigem especialização menos padronizada e uso simultâneo de uma ampla variedade de habilidades que envolvam cenários imprevisíveis como afirma Yuval Noah Harari em seu livro 21 lições para o século 21. Por isso, todas estas mudanças causadas pela Pandemia estão nos fortalecendo e preparando para um nova era! Fique esperto e aproveite a oportunidade.

sábado, 30 de janeiro de 2021

Etiqueta nos grupos profissionais

Você já deve ter lido e ouvido um milhão de vezes a frase “Os elogios devem ser dados sempre em público, as críticas devem ser dadas sempre em particular.” ( J Paul Getty). Parece simples seguir este conselho; entretanto, ainda vemos muitas pessoas com dificuldades para aplicá-lo. Você já presenciou ou foi vítima de um momento destes? Ainda há pessoas sem esse senso que criticam deliberadamente em público e até afirmam que é uma forma de manter a hierarquia e disciplina. Consideram um instrumento de gerenciamento. Este comportamento é, de certa forma, até incentivado em certas corporações, infelizmente. Uma enquete feita em 2010 pela Zogby International concluiu que 37% dos trabalhadores já sofreram bullying no trabalho vindo dos superiores ou colegas.* Porém, engana-se quem pensa que o home office extinguiu o hábito. A estratégia tem sido muito usada também de forma virtual através de aplicativos como o Telegram e o what´s app. Em muitos grupos de trabalho e até mesmo escolares, temos visto o aumento de casos de bullying, assédio e críticas demolidoras. E o mais interessante é que elogiam no privado ou inbox como se fosse errado elogiar, mas criticam arduamente ou até mesmo de forma sarcástica nos grupos. Elogios sinceros são altamente motivadores e criam os vínculos tão fundamentais para a eficiência de uma equipe. Pare e reflita sobre o tema: Como tem sido sua performance nos grupos? Respire e pensa antes de criticar alguém ou algum projeto. Use de empatia. *In A coragem de ser imperfeito, Brown Brené, pag 140, ed Sextante

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Sete dicas para ser o profissional

Você está inscrito em processos seletivos? Está trabalhando? Sabe o que esperam de você? O que falam os especialistas em Recursos Humanos? O conhecimento técnico é essencial como ponto de partida, porém o diferencial será o comportamento. É necessário relacionar-se bem com os gestores e colegas, saber trabalhar em equipe e ser a solução, não o problema. Em relação ao horário de trabalho, evite atrasos. Melhor chegar antes e estar disponível para a empresa. Uma vez que, a qualquer momento, você pode precisar de um favor também, não precisa sair pontualmente no seu horário. Termine pequenas tarefas. Demonstre comprometimento. Fala-se muito em resiliência, mas imprescindível é ser flexível. O Resiliente enfrenta as tempestades e retoma à situação anterior. Esta capacidade é muito boa, entretanto, ser Flexível é encontrar novas situações, saídas e conviver bem com mudanças. Surpreenda mostrando conhecimento em outras áreas, trazendo sugestões e aprendendo com os erros. Saber falar em público, ter uma boa redação e ser perseverante são competências consideradas altamente relevantes. Cada empresa e cada setor têm seu dressing code. Por isso, estar vestido adequadamente significa seguir a mesma linha e agrega uma impressão mais profissional. Por fim, cada vez mais a ideia de lifelong leaning ( aprendizado contínuo) é considerada fundamental. Demonstrar interesse por aprender, estar sempre atento às novidades ou seja estar consciente do que acontece no mundo, afinal não vivemos numa bolha. Deste conhecimento, poderão vir grandes ideias!