Novamente, ao atravessar a rua, mais uma lição. É de noite e
não há carros passando; entretanto, os pedestres aguardavam pacientemente a
mudança do semáforo. Enquanto aguardo, um brasileiro diz: “Acho isto tão bobo!
Se não há carros, porque obedecer o sinal. “
Então, eu pacientemente, respondo que “minha
mãe dizia: ‘ Em Roma, aja como os
Romanos.’ Por isso, não discuta, apenas
copie.”
Para nosso cérebro e para nossa experiência de vida, é bom
estarmos abertos para o novo, e assim, respeitar e seguir os costumes quando
estamos em outros países.
Se os alemães obedecem por hábito ou por temer as multas que
são bem pesadas, eu não sei. Mas, que é muito bom andar a noite pela cidade sem
medo de assaltos, lá isso é verdade.
Caminhar, além de um exercício excelente, oxigena nosso cérebro gerando sinapses e
cooperando para nos manter plugados no Agora. Poder caminhar, ler as placas,
parar, observar, tirar fotos e refletir sobre a história de um povo com suas
tradições, destruições e reconstruções. Ao observar, o portão da foto, toda a
história desde 1791, passa como num
filme. passando por Napoleão, segunda Guerra e a queda do muro de Berlim que vi
apenas pela tv. Tudo isso de madrugada após a ida a um restaurante, esse prazer
de passear sem medo de assalto, eu diria que não tem preço e me pergunto se é a
tecnologia que está gerando a ansiedade ou esse constante estado de alerta que
vivemos no Brasil.
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