sábado, 4 de fevereiro de 2017

Resistência ao novo


Novamente, ao atravessar a rua, mais uma lição. É de noite e não há carros passando; entretanto, os pedestres aguardavam pacientemente a mudança do semáforo. Enquanto aguardo, um brasileiro diz: “Acho isto tão bobo! Se não há carros, porque obedecer o sinal. “
Então, eu pacientemente, respondo  que   “minha mãe    dizia: ‘ Em Roma, aja como os Romanos.’   Por isso, não discuta, apenas copie.”
Para nosso cérebro e para nossa experiência de vida, é bom estarmos abertos para o novo, e assim, respeitar e seguir os costumes quando estamos em outros países.
Se os alemães obedecem por hábito ou por temer as multas que são bem pesadas, eu não sei. Mas, que é muito bom andar a noite pela cidade sem medo de assaltos, lá isso é verdade.  

Caminhar, além de um exercício excelente,  oxigena nosso cérebro gerando sinapses e cooperando para nos manter plugados no Agora. Poder caminhar, ler as placas, parar, observar, tirar fotos e refletir sobre a história de um povo com suas tradições, destruições e reconstruções. Ao observar, o portão da foto, toda a história desde 1791, passa  como num filme. passando por Napoleão, segunda Guerra e a queda do muro de Berlim que vi apenas pela tv. Tudo isso de madrugada após a ida a um restaurante, esse prazer de passear sem medo de assalto, eu diria que não tem preço e me pergunto se é a tecnologia que está gerando a ansiedade ou esse constante estado de alerta que vivemos no Brasil.

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