terça-feira, 20 de agosto de 2013

Não? Sim!!

Eu andava macambúzia pensando se haveria ou não de aceitar uma proposta que recebera. Fui ao cinema no fim de semana para me distrair, mas a questão insistia em voltar à cena constantemente. Saindo do cinema, entrei numa livraria e ao abrir um livro de crônicas, deparo-me com o seguinte título:  Diga sempre sim.
Daquele dia em diante, estas passaram a ser minhas palavras de ordem. Primeiramente digo SIM, depois como dizia minha mãe: Deus dirá o que há de ser. Quando o depois chegar, se chegar,resolvo como farei. Você facilmente concluirá que  tive diversos problemas, mas com certeza problemas reais e resolvíveis e não apenas fruto de minha mente aterrorizante e medrosa.
Hoje em dia, deixo que o Universo se encarregue de encaminhar certos assuntos. Nunca me  arrependi, pois enquanto coisas muito boas aconteceram, outros  projetos foram canceladas naturalmente.
Nossa sociedade é criada debaixo de nãos: NÃO mexa aqui, NÃO suba ali, NÃO faça isso. Lembro bem que meu pai dizia sempre Não a tudo que pedíamos, levei um tempo para entender que, quando minha mãe não sabia se havia de permitir ou não, mandava falar com meu pai que, por sua vez, para evitar trabalho, limitava-se a negar.
Mude os paradigmas um pouco.Diga sim e deixe fluir.

8 comentários:

  1. Anna:

    Em se tratando de crianças, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
    Negar tudo é tirania, despotismo; permitir tudo é omissão e permissividade criminosa.
    Algumas crianças clamam pela negativa, desafiam, provocam para ter certeza que existe em casa uma voz de autoridade e ficam muito felizes ao saber que tem.
    Permitir tudo é a melhor maneira de produzir adultos intoleráveis, insuportáveis e intragáveis.
    Atualmente, vejo com tristeza que, infelizmente, a corrente dos omissos cresce em progressão geométrica, ganhando corpo e consistência. É a Lei do Menor Esforço, do "tenho coisas mais importantes a fazer".
    Crianças são inconsequentes e não medem ou não têm condições de avaliar as situações de risco que podem advir com suas atitudes ou intenções.
    Cabe aos pais que, teóricamente, reúnem melhor preparo e discernimento para julgar e dizer SIM ou NÃO.
    Criar e educar filhos, sem dúvida, dá muito trabalho...

    R.Floyd

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  2. Caro Floyd,
    Concordo com vc em gênero, número e grau no que se refere a educação de crianças. Porém, em minha postagem direciono-me a adultos que tudo temem e evitam sair da zona de conforto. Receiam mudar de posto, de estado civil, de relacionamento, de endereço, de caminho. Claro que há que analisar prós e contras, mas vale, pelo menos, analisar e dar uma chance ao novo. A ideia é não tenha pressa em declinar. Dê uma chance ao novo!
    Anna

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  3. Anninha:
    Estava me referindo à sua experiência com seus pais. No mundo dos adultos que, como afirmei, deveriam ter ter melhor preparo e condições para julgar as situações como se apresentam e independem de terceiros para aprovar ou não as suas decisões, não é recomendável adotar esse pensamento ultra radical. Dizer SIM ou NÃO e depois ver o que vai dar.
    É necessário sopesar atos e consequências possíveis para não dar com os burros n'água.
    Negar não significa que sejamos refratários às mudanças. O temor pelo desconhecido é um sentimento natural e perfeitamente normal.
    Geralmente, as decisões tomadas por impulso redundam em monumentais fracassos.

    Para reflexão, deixo uma pergunta: você trocaria o seu emprego numa grande empresa, sólida, ou num órgão público, ambos importantes nos mercados em que atuam, por outro de menor porte, quase inexpressivo, mas que lhe acena com um aumento de salário de 20% do que recebe agora?
    Aceitando, você pode estar despontando para o anonimato.
    É tempo de pensar! Não tenha vergonha de pensar.

    R.Floyd

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    1. Caro Mr. Floyd,
      Tudo depende das circunstâncias e das pessoas. No meu caso específico, o meu problema é justamente porque penso demais, meço demais, pondero ao extremo.Estou em tempo de dar chance ao acaso ou ao universo.

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  4. Anninha:

    Em qualquer circunstância, pensar, medir, avaliar são os primeiros passos num processo de decisão.
    No entanto, se é para decidir, mesmo que a medição não apresente resultado, a avaliação seja impossível e seus pensamentos vaguem sem rumo, DECIDA!!
    As consequências da decisão, fabulosas ou trágicas poderão ser aprimoradas ou corrigidas no futuro.
    O importante é DECIDIR!
    R.Floyd

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    1. Meu querido Mr Floyd,
      Será mesmo que poderão ser corrigidas?? Às vezes, as consequências são irreversíveis. Porém, concordo com vc, o importante é decidir é deixar as coisas irem tomando rumo,caso contrário a estagnação se instala.Como disse Pablo Neruda:"Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das conseqüências."

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  5. Anninha:

    As consequências irreversíveis acontecem, às vezes. E aí você tem que adotar a filosofia de um antigo colega meu de trabalho que dizia: sabe qual é a solução para isso? Não tem solução! Pronto e acabou.
    Passemos ao próximo problema ou a outra questão para ser decidida.

    R.Floyd

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  6. R. Floyd,
    Amei esta frase!!!Como dizia minha sábia mãe "O que não tem solução, solucionado está!"

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