Meu filho, aos quatro anos, me perguntou:"Mãe, você sabe o que é revolta?" Enquanto meu cérebro se esfalfava buscando uma resposta sócio-filosófica-histórica adequada pedagogicamente para a idade dele, ele interrompeu-me explicando: "Ah, você não sabe!!! É voltar de novo! RE-VOLTA."
Naquele momento, além de rir muito aprendi a primeiro perguntar onde ele viu aquilo e acima de tudo tentar simplificar.
Ao contar esta passagem para uma amiga, ela me disse que certa vez a filha perguntou o que era sexo. Após, toda uma explicação biológica, a filha complementou: "Tá mas o que eu coloco aqui: Feminino ou masculino?" Ela só queria responder ao formulário para ter um email...rs
Na mesma linha, numa época de carnaval, uma menina perguntou dentro do carro para que usar camisinha. A família inteira gelou porque ela era muito pequena. O irmão um pouco mais velho explicou:"Pra não pegar AIDS."
Viram, simples assim! Temos que aprender a simplificar com as crianças, por isso neste Natal curta as crianças, brinque com elas e SIMPLIFIQUE.
Um blog sobre educação e tudo que se refere à vida como: finanças, amor, crianças, vida em família e escola.Visite meu novo site em: http://www.consideracoessobreeducacao.com.br/
domingo, 23 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Técnicas antigas, novos resultados..dê uma olhada!
http://oupeltglobalblog.com/2012/12/20/old-techniques-new-results/
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Sobre o que as mulheres falam?
Fim de ano, reunião de amigas para o tradicional amigo secreto, sobre o que elas conversam? Bem, as
minhas amigas da ginástica, dissertaram sobre comida, dietas, academias de ginástica,
energizantes, remédios para emagrecer, bijuterias, roupas e comida novamente e
mais uma vez médicos e nutricionistas,
e de novo....
Já o meu grupo de estudos, ao invés de filosofar sobre a
vida, discutiu por horas a fio incansavelmente entre muita risada e
descontração sobre a organização de armários. Acredite se puder!!! Em plena
pizzaria, entre fotos e presentes o assunto que se perpetuou até os dias
seguintes nas redes sociais foi arrumação de armários.
Tudo começou com o assunto mudança de residência e a
importância de se desfazer de algumas coisas e dar lugar para o novo. Daí,
passamos a trocar dicas de como lavar e passar roupa de forma rápida e prática
pois todas trabalhamos e o tempo é escasso.
Entre tantas dicas, uma amiga surgiu com a dica de colocar
as meias em potes de sorvete decorados dentro da gaveta. Esta ideia foi aceita, até por ser ecologicamente correta; entretanto, embasbacou
uma das colegas que sequer tem tesoura
em casa??!! Como assim???? Bem, mentalmente, todas começaram contando quantas,
onde guardam, as funções e os tipos de
tesouras. Minha amiga destesourada começou a sentir a auto-estima
declinando. Porém, não paramos por aí...
Outra explicou, que separava a roupa por cores na gaveta, e
também por estação. Neste momento, minha amiga destesourada explicou que enrola
toda a roupa de inverno, põe num saco preto e guarda no maleiro do armário,
mandando pra lavanderia antes do próximo
inverno. Quase foi linchada!!!! Mas, não acabou não!!!
Outra explicou que odiava quando a mãe, ali presente,
arrumava o armário dela, pois havia uma ordem e a mãe desordenava toda a lógica
do armário. A mãe explicou que resolveu o problema comprando cabides todos da mesma cor porque o que a irritava
era ver as cores todas misturadas e os cabides
virados para lados diferentes. Quase todas as amigas concordaram que os
cabides têm que estar todos virados para o mesmo lado. Nossa!!! Como esta
questão era quase unânime, algumas colegas sentiram-se realmente vítimas de
bullying...rs..ou dignas de ganhar o concurso de A DESORGANIZADA do ANO!!
Adorei algumas dicas recebidas de como organizar gavetas e armários e ri demais!!!!! E nem ouso encerrar sem mencionar que a destesourada foi a única que sabia ensinar a tirar gordura de panelas e formas usando vinagre, inclusive sugere colocar um pouco de vinagre ou detergente na máquina de lavar para desengordurar roupas também.Pronto já
sabem sobre o que as mulheres falam quando estão reunidas!!!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Cutting - sabe o que é isso?
Teca, nome fictício, 14 anos, linda, simpática e
inteligente, conheço-a desde a primeira infância, porém fui apanhada de
surpresa com a frase: “Professora, já ouviu falar em cutting? Eu não consigo
parar.”
Fui apanhada sem qualquer preparo e me preocupei muito, por
isso,hoje aproveito para dividir com vocês este drama que está acometendo nossos
adolescentes silenciosamente.
Cutting ou automutilação é uma tentativa do jovem de
amenizar o sofrimento. Ao se cortar, a ansiedade ou os pensamentos recorrentes
parecem diminuir. Várias pessoas famosas ou não, têm admitido cortar-se para
aliviar o sofrimento. A grande maioria foi ou está sendo vítima de bullying,
assédio sexual ou moral ou desamor, mas as razões que levaram ao primeiro corte
são bem diversas.
O importante é que este comportamento está entrando em nossos
lares numa rapidez alarmante. Nem sempre
se cortam, algumas vezes, batem em si mesmos, queimam-se ou socam seus próprios
corpos. Porém, como tudo isso é feito escondido, não há muitos dados, mas, estatísticas
americanas comprovam que mais de três milhões de americanos praticam esta
autoflagelação frequentemente, sendo que a maioria é de pessoas do sexo
feminino. O processo começa com pequenos ferimentos que vão progressivamente aumentando
como um vício.
Segundo alguns médicos, de fato os cortes provocam a liberação
de endorfinas provocando essa sensação de alívio para o sofrimento.Alguns dados
indicam que pessoas que sofrem de distúrbios alimentares, abandono e
baixa-estima lideram os casos.
Bem, o que fazer? Os médicos e psicólogos alertam que os
pais devem observar mudanças no humor, jeito de se vestir( do tipo esconder
ferimentos como mangas longas e calças) e comportamento. A ajuda médica é
essencial e muita colaboração dos pais dedicando tempo e amor, pois estes
jovens normalmente sentem-se não desejados e não amados. Como a personalidade tímida
dificulta a aproximação de amigos e parentes, faz-se necessário ter uma
aproximação gradativa e carinhosa. Fique de olhos bem abertos.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Anorexia e bulimia
Com o falecimento de Karen Carpenter em 1983, o mundo
voltou-se para um problema que parecia ser algo novo: anorexia nervosa.
Muitos anos após este caso, em minha pós graduação, fiquei
surpresa com as estatísticas alarmantes indicadoras do alto número de
adolescentes sofrendo de distúrbios alimentares.Hoje, assusto-me ao ver número de adolescentes, sofrendo com estes males, cada vez mais
crescente em minhas salas de aula, ou seja, muito próximos de mim.
Causas? Alguns culpam a mídia com a exigência por corpos
esbeltos como padrão de beleza e sucesso. Outros responsabilizam as famílias por abandonarem
as crianças, entregando-as nas mãos de babás ou escolas. Ainda uma outra
corrente atribui aos hormônios consumidos
nos alimentos cada vez mais industrializados.
Possivelmente, estamos frente a uma somatória de causas.
Realmente, nossa sociedade valoriza a magreza e a rapidez na obtenção dos
desejos. Mas, além disso, o núcleo familiar está cada vez mais reduzido. Há
algumas décadas atrás, as crianças iam para a escola por volta dos seis anos.
Até então, havia tias, avós primos e
irmãos mais velhos para olhar pelas crianças pequenas. A rua era um lugar tão
seguro como o quintal de casa cheio de árvores que proporcionam um contato com
a natureza e a liberdade para correr e queimar o excesso de gordura ou
adrenalina.
Atualmente, nossas crianças e adolescentes estão sendo educados
por computadores e games. O isolamento social, a falta de afeto, a alimentação
desequilibrada e a constante pressão podem estar provocando este crescimento
nos índices dos distúrbios alimentares.
A agressividade, bem como, a depressão, síndrome do pânico e
distúrbios alimentares representam
gritos desesperados de SOCORRO. Não dê as costas nem subestime estas reações.
Você pode fazer a diferença!
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Movimento Slow Down - junte-se a ele
Às vezes, me pergunto por que as crianças parecem já nascer
ansiosas? Será que as mães passam essa ansiedade ainda durante a gestação?
Então, isto significa que antigamente, as mães não eram ansiosas?
Debruçando-me sobre essas questões, deparei-me com pontos
relevantes. As mães de antigamente eram menos ansiosas, pois não tinham essa
jornada dupla de hoje, embora o serviço de casa seja bem pesado, as
preocupações eram menores. Normalmente, as esposas cuidavam da casa e das
crianças, enquanto os maridos proviam o sustento responsabilizando-se inclusive
pelo pagamento de todas as contas. E, por falar em contas, estas eram em número
muito inferior ao de hoje. Resumiam-se a aluguel, impostos, luz e água.
Gradativamente, foram surgindo as contas de telefone e aí tudo degringolou.
Quantas contas de telefone pagamos hoje em dia? Sem mencionar o plano de saúde,
as escolas, cursos extras e internet.A atividade física era de graça na rua ,
jogando com os amigos, ou na praia. Hoje, qualquer esporte é feito em academia
e implica em mais uma conta. Todos esses fatores vão gerando uma sensação de
angústia e cansaço que vão crescendo paulatinamente sem percebermos.
Nossas crianças não vão para a rua brincar com os amigos e
espairecer. Ao contrário, ficam em casa, na TV ou no computador, ruminando
aquilo que os incomoda. Os pais, por sua vez, tentando corresponder a todas as
expectativas, transmitem frustração e angústia para seus filhos.
Por estes motivos, um novo
movimento está sendo lançado no mundo:
o SLOW DOWN. A ideia é diminuir a correria desenfreada em que vivemos. A
proposta é evitar restaurantes ou lanchonetes tipo fast food, trabalhar menos
horas, desligar computadores, aparelhos de televisão e, principalmente,
aparelhos celulares.
O que você acha da proposta? Vamos tentar? Quem sabe você
consegue se presentear com uma hora por dia, sem TV, sem celular, sem internet
e toma aquele banho demorado e um chá
calmamente e fumegante. Vale tentar!
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