domingo, 30 de setembro de 2012

Pense Bem

Diário do Litoral


Foi com grande alegria que recebi esta publicação. Obrigada! Sempre gostei muito de estudar e é muito bom compartilhar experiências!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cromoterapia e dificuldades de aprendizagem


Ao assistir uma palestra sobre terapias holísticas e o campo energético humano com Janaina Rosa, foi impossível não pensar em como essas terapias poderiam ajudar meus queridos alunos com TDAH e outras dificuldades ou distúrbios de aprendizagem.
A palestrante  dissertou sobre diversas terapias e ao ser perguntada sobre as dificuldades de aprendizagem, ela me explicou que, nesses casos por mim mencionados, pode haver um desequilíbrio de energia  no cérebro e é possível equilibrar essa energia de forma a amenizar ou  curar as dificuldades ou distúrbios de aprendizagem.
Empolgada com esta possibilidade, voltei a ler as anotações feitas durante um curso de seis meses que fiz sobre cromoterapia e comecei a alinhavar algumas ideias. A cor violeta, mistura de azul com vermelho, alia a energia do vermelho, cor energizante e estimulante, à energia do azul considerado  um tom calmante, pacificador e neutralizante de energia  negativa. Ainda segundo a cromoterapia, o tom violeta é capaz de controlar a fome excessiva, os batimentos cardíacos, alivia a enxaqueca e estimula a parte superior do cérebro. Vale salientar,  que  em muitos  portadores de TDAH foi comprovada uma alteração nessa mesma área do cérebro, além da parte frontal.
Há outras qualidades atribuídas ao violeta como  a diminuição da  irritabilidade,  o aumento do autocontrole e da autoestima- tão afetada pelo portador de dificuldades e distúrbios de aprendizagem.
A recomendação dos terapeutas é  que  a utilização desse tom é muito útil em ambientes onde se requer a concentração, ou seja, exatamente o que se requer do aluno. Gostei da explicação da Janaina, ao dizer que a mistura do rosa = amor com o azul é o equilíbrio com amor.E esta é justamente a minha proposta: que os professores  não rotulem ou sentenciem os alunos, mas procurem trabalhar juntos e fazer a diferença na vida deles.Talvez, assim como os hospitais estão trocando o tom branco pelo verde, cor cuja vibração proporciona saúde física com propriedades anti-inflamatórias, anti-infecciosas e bactericidas dentre outros benefícios, talvez, esteja na hora de replanejar a cor das salas de aula e de estudos.


Um oferecimento:



        

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mundo da lua


“Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou um cientista“
Eu vivo sempre no mundo da lua

O meu papo é futurista é lunático”
Quem já não teve um aluno que vive sempre no mundo da lua. O professor acabou de dar uma informação e o aluno levanta a mão e pergunta exatamente a mesma coisa. Risada geral da classe e o rosto surpreso do aluno que não entende o motivo da risada pois sua pergunta era séria, porém, ou inoportuna ou exatamente após a explicação do professor.
Por outro lado,  outros assuntos mais diversos atraem tanto a atenção de certos alunos que  eles são capazes de dissertar sobre o assunto ininterruptamente.
“Eu vivo sempre no mundo da lua
Tenho alma de artista
Sou um gênio sonhador e romântico”
Você conhece  algum artista que seja prático e cumpra prazos? Quanto mais criativo, mais sonhador. Por este motivo, os povos antigos atribuem a inspiração às deusas. Os gênios ou artistas parecem estar em outro mundo enquanto criam. As ideias aprecem ter sido trazidas de outra dimensão.
“Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo pro infinito”
A rotina parece aniquilar a criatividade. O aluno não consegue manter-se num mundo parado e calmo, então uma fuga surge rapidamente. É como se um interruptor fosse ligado ou desligado sem  controle. Essas pessoas têm uma criatividade capaz de criar histórias emocionantes e cativantes.
Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente, venha que será um barato’
Além disso, o cérebro parece demandar doses de  adrenalina que podem vir realmente por intermédio de uma aventura ou, mais perigosamente ainda pelo uso de drogas. Algumas drogas parecem ter um efeito que bloqueia esses devaneios permitindo ao cérebro descansar um pouco. Na verdade, o cérebro não consegue filtrar os estímulos e a pessoa sente -se  metralhada por mil informações simultaneamente sem conseguir selecionar ou priorizar itens. Algumas drogas, à princípio, ajudam a focar mais ou a relaxar. Por isso,precisamos ter cuidado e atenção. A pessoa com TDAH vai procurar meios para conseguir a concentração necessária e, infelizmente, pode ser nas drogas.
‘Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente, venha que será um barato
Pegar carona nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea, estrada tão bonita
Brincar de esconde-esconde numa nebulosa
Voltar pra casa no nosso lindo balão azul’
Muito inteligentes e criativos podem ser grandes profissionais e companheiros divertidíssimos desde que consigam superar as dificuldades e manter a auto-estima que, normalmente acaba abalada, sempre em alta. O portador de TDAH precisa conhecer-se bem e estar cercado de pessoas que possam ajudá-los a encontrar o foco. Não marginalize, coopere.
*Música Balão Mágico para ilustrar e tornar mais fácil a compreensão da mente do TDAH.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Corrupção é novidade?


Em tempo de lava-jato e escândalos políticos,  eu não poderia deixar de mencionar um fato real que faz parte da nossa história da Educação e que mostra que a corrupção é história muito antiga entre nós.
No século XVIII, com o movimento Iluminista, houve uma série de transformações na visão que se tinha de educação. O Marquês de Pombal, com a Reforma Pombalina, buscava inserir Portugal neste movimento de modo a alcançar um maior nível de desenvolvimento e progresso; entretanto, sabe-se que não adianta criar leis, toda mudança tem que vir de discussões e leituras críticas ou estará fadada ao fracasso.
 Claro que tem o mérito de ter sido  a primeira grande reforma educacional criando, inclusive as escolas públicas no Brasil,porém, vejam se esta história soa familiar: de modo a propiciar a educação primária gratuita para todos os cidadãos foi criado o imposto chamado de Subsídio Literário. Porém, apesar do imposto, pouquíssimas escolas públicas foram abertas e somente a elite continuou a estudar, pois somente os mais abastados   tinham condições de ir para os grandes centros ou para a Europa.
Voltando ao Subsídio criado, o problema não foi a arrecadação nem insuficiência monetária. A questão, pasmem, foi desvio de verbas. Portanto, não evoluímos nada: as mudanças continuam a ocorrer forçosamente por criação de leis enfiadas goela abaixo sem estudo ou conscientização e as verbas continuam a sofrer desvios de rota. Quanta novidade eu postei hoje, não? Nada de novo, mas fica a certeza de que precisamos mudar desde as raízes. Vamos votar conscientemente sempre e ficar alerta.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Síndrome de Supermãe

Ao ler o artigo de Thaís Lyra na AT Revista, lembrei-me da história contada por um casal amigo.  A matéria em questão começa com o seguinte parágrafo:
               “Para boa convivência social, todo cidadão segue regras e normas. Algumas, para funcionar, existem em forma de leis. Outras dependem exclusivamente da consciência individual. Bom seria se esses dois elementos andassem de mãos dadas para o exercício pleno de cidadania.
                Infelizmente, para algumas pessoas, nenhuma das duas parece existir. Sobram comportamentos inadequados e impensáveis, que tomam conta da nossa sociedade.”

            Um casal amigo desabafou comigo a indignação perante a ligação da coordenadora da escola do filho de 16 anos, pois ela  ligou para comunicar que o aluno foi retirado de sala e estava assinando uma advertência por ter saído de sala sem o consentimento do professor. Os pais alegavam que o menino estava com necessidade de ir ao banheiro e o professor havia se ausentado.
Expliquei que, na realidade, o menino deliberadamente desrespeitou a norma da escola que determina que ninguém pode sair da sala de aula sem autorização. Na verdade, os adolescentes estão sempre testando seus limites, tentando liderar e ser “engraçadinhos” e “populares”  perante o grupo. Caso a escola, não tomasse uma providência, os outros alunos passariam a imitar a mesma conduta. Claro que não é adequado que o professor se ausente de sala, porém, aos 16 anos, os alunos são capazes de aguardar alguns minutos ate que o professor retorne.
Os pais precisam vencer o instinto de proteção e evitar passar  a mão na cabeça dos filhos a cada delito que eles cometem. A consistência de conduta  é importantíssima, portanto, um delito leva a uma conseqüência e esta  deve ser enfrentada.
Delito parece um vocábulo pesado, afinal o menino  só foi ao banheiro. Mas, não é, trata-se como afirmou Thaís Lyra de um comportamento inadequado pois uma norma da escola foi infringida. Uma postura Ética, bem como, cidadã tem que ser exigida dos jovens.
Vencer este instinto de proteção à prole é uma atitude difícil de ser tomada, mas fará toda a diferença em longo prazo.
Certa vez, recebi em minha caixa de emails, a comunicação de que meu filho não fizera a lição de casa. Ao voltar do trabalho, adentrei minha casa FURIOSA. Sim, mães também têm ataques de fúria. Falei do email, expliquei pela enésima vez a importância de fazer as lições e avisei que,  a partir do próximo email, cada falta de lição corresponderia a uma atitude minha que fui elencando, pausadamente, pois tive muito tempo para pensar em todos os cortes às atividades lúdicas que eu poderia fazer.
Mais tarde, meu filho procurou-me para desculpar-se e justificar que os professores passam muitos exercícios para casa e ele, às vezes, não consegue dar conta de todas as tarefas. Meu lado mãe, gostou da humildade em reconhecer o erro, porém sentiu vontade de entrar em contato com a escola para conversar sobre o excesso de tarefas. Todavia, observei que ele teve tempo para  surfar na Net, assistir televisão e jogar seus jogos favoritos. Por isso, embora até saiba que alguns professores, às vezes, exageram, não tomei tal atitude. Meu filho precisa aprender a trabalhar com prazo curto, a priorizar tarefas, organizar o tempo  e assumir as conseqüências de seus atos. Controlar o instinto materno não é fácil, mas necessário, senão corremos o risco de superar a SUPERMÃE criada pelo Ziraldo!!!
Criação  de Ziraldo





sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Contribuição para um mundo melhor


Certa vez, ouvi numa palestra que, quanto mais evoluída espiritualmente uma pessoa é , maior é o engajamento em  projetos  sociais e comunitários pois a consciência humana é ampliada.Na época, eu tinha duas crianças muito pequenas e ainda trabalhava, por isso eu achava que não tinha tempo para mais nada. De fato, crianças pequenas nos tomam muito tempo, porém hoje  acho que um pouquinho de  boa vontade pode mudar o mundo, pelo menos um pequeno círculo ao nosso redor.
Sempre ouvi falar que se uma pessoa muda, o  círculo a sua volta também sofre mudanças e hoje em dia constatei esta verdade. Hoje vejo meus filhos tão engajados em ações sociais como eu mesma e o mais interessante é que, às vezes, ainda me mandam cuidar dos meus próprios projetos porque os deles estão ótimos! Bem, mal criação à parte, o exemplo é o melhor instrumento  no processo ensino- aprendizagem.
Içami Tiba afirma que criança que se  sente parte integrante do grupo familiar, ou seja, que visualiza seu papel importante dentro do núcleo familiar tem menor probabilidade de envolver-se em drogas. Saber o seu papel significa ter suas obrigações e responsabilidades em relação à família. Por isso, é importante que a criança tenha suas tarefas dentro do lar: fazer a cama, comprar  certas coisas, colocar a mesa, cuidar do animal de estimação, enfim deveres  que o farão sentir-se parte da engrenagem.
Acrescento que contribuir com projetos sociais também ajuda a desenvolver  cidadãos que serão responsáveis pelo meio ambiente e pela comunidade. As escolas têm feito um ótimo trabalho em relação ao meio ambiente, mas podemos corroborar  esse trabalho fazendo nossa parte em casa como separar o lixo, controlar o uso da água e economizar energia.
Alguns projetos simples como o Word Rocks  (visite: http://www.wordrocks.net/) ou a Ação do  Coração também unem a família e ajudam a criar laços, além de  desenvolver a consciência de que o mundo é muito maior que a nossa família, nossa cidade ou nosso país.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A Perda nossa de cada dia





Início do ano letivo, reunião da escola, entrega de material, compra de uniforme, lanchera e mala. Na cabeça da mãe, passa, como num filme, um milhão de detalhes para resolver. O cenário  mental é quase dantesco: a  mochila tem que ser com rodinhas – para não prejudicar a coluna, o lanche tem que ser  saudável – conforme determina a nutricionista, o material todo etiquetado e encapado, enfim, uma mãe perdida entre tantos papéis com tipos e padronagens diferentes e um medo imenso do que a espera: deixar o filho na escola. Medo e ansiedade ancoram no coração das mães.
Chegada na escola, com a imensa sacola de material no ombro, o coração pesado com saudade antecipada  e a curiosidade aguçada. Neste dia, a primeira reunião com a professora, ou melhor com aquela que irá levar seus filhos para um outro lugar, ou melhor dizendo um outro mundo   onde a mãe não faz parte, pode até visitar, mas não pode e não deve permanecer. Este fato fere com atrocidade  um coração de mãe porque este momento de deixar o filho na escola é um segundo parto, muito mais difícil que o físico pois laços invisíveis parecem desfazer-se.
Enrijecida com receio de que o filho sofra e, ao mesmo tempo, temendo que o filho se encante demais com aquela que não é TIA, mas é chamada e será amada como tal, a mãe leva o filho pela mão até sua sala. Ao deparar-se com a mulher que, daquele momento em diante será considerada a mais inteligente das mulheres e sem dúvida, emprestando o slogan do comercial de sutiã, a primeira professora a gente nunca esquece, a mãe hesita e  torna-se difícil dizer qual sofre mais :aquela mãe cujo filho  se despede e se entrega às novas aventuras com galhardia ou aquela   cujo filho, sentindo a hesitação da mãe, agarra-se tentando retardar a separação.
Todos nós sofremos perdas e cortes dolorosos, mas, assim como a árvore não morre ao ser podada, ao contrário, brota com mais vigor, o ser humano é capaz de  se renovar a cada novo ciclo. As árvores são símbolos do ser humano e do universo em suas vidas cíclicas: queda de folhas, brotos novos, flores, frutos, sementes, nova árvore, novo broto e mais um ciclo de vida com todos os mistérios da vida, morte, alegria e dor que se alternam na existência humana.
Ao sair da escola, de mãos vazias – pois o filho ficou na escola - e livre do peso da sacola com  material escolar, observe as árvores do caminho. Elas também têm muito a ensinar!






 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Briga entre irmãos


Ao ver a imagem acima no Facebook, lembrei-me que as pesquisas atuais levam à conclusão que  o modelo de núcleo familiar tende a ser menor no futuro, pois a grande maioria das pessoas já está optando por ter apenas um filho. Com esta nova configuração familiar, recomeçamos a discussão sobre ser filho único e suas consequências;entretanto, o assunto que vou discutir hoje é o oposto: a briga entre irmãos. Com esta nova estrutura familiar este problema tende a deixar de existir.
Uma amiga querida, que foi filha única, fez a opção por ter dois filhos e sempre costuma relatar como ficava surpresa com os filhos brigando pois, além de ser uma situação completamente inusitada para ela, ainda tinha aquele sonho de que eles fossem companheiros.
Antes de ter meus próprios filhos, dividi o escritório com uma amiga cujos filhos adolescentes disputavam o telefone sem fio e isto gerava uma briga acirrada na casa.Para resolver a questão, minha amiga levava para o trabalho o aparelho dentro da bolsa de forma a tentar evitar as brigas. Infelizmente, sempre em vão.
Não menos prosaico, na casa de outra amiga, eles brigavam pelas batatas fritas. Cada fatia frita  era contada e tinha que ser dividida igualmente entre os três sem, contudo, resolver a questão, porque um deles sempre conseguia roubar uma batata do prato do outro enquanto ele se distraía. Bem, eles cresceram? Sim e não brigam mais pelas batatas, porém brigam por fotos nos porta-retratos. Isto terá fim???
Eu, particularmente, enfrentei várias batalhas em casa. Se, por um lado, enquanto crianças, eles não disputavam os brinquedos pois são de sexos diferentes, por outro lado, cresceram e disputaram outras coisas.
Com a idade, começaram a brigar pelo canal da televisão da sala de TV, antes sala de brinquedos. Resolvi esta questão, colocando aparelhos nos quartos. Pensam que comecei a ter paz em casa? Logo, arranjaram outro motivo de disputa: o Computador. Bem, providenciei outro computador, na tentativa de conseguir trabalhar em PAZ. Ledo engano. Eles continuam arrumando encrenca por qualquer coisa por mais banal que possa parecer.
Segundo especialistas, as brigas entre irmãos fazem parte do aprendizado. Desta forma, eles aprendem a respeitar o outro, a fazer valer seus direitos e opiniões e a acatar a posição do outro. Realmente, partilhar  e dividir espaços não é uma tarefa fácil. Hoje em dia, eles conseguem brigar até pelas redes sociais!!!!!
Uma amiga psicóloga aconselha aos pais não se intrometerem nas disputas, porque nem sempre conseguirão ser imparciais e impedem que as crianças aprendam a resolver conflitos.
Enlouquecedor para os pais, mas de certa forma até engraçado em algumas situações, as brigas tendem a diminuir com o passar dos anos. Espero!!!Meu objetivo com esta postagem é que você, querido leitor, sinta-se absolutamente NORMAL.


terça-feira, 4 de setembro de 2012

A lenda do porco-espinho





Os sociólogos afirmam que o ser humano é um ser gregário, mas como isto pode ser verdade se é tão difícil viver em sociedade. Há tantos encontros e desencontros, mágoas e perdões, solidão e busca por companheirismo.
Certa vez, a professora de meus filhos começou mais um ano letivo contando uma lenda  para ilustrar a importância da parceria entre pais e professores. Jamais me esqueci desta lenda e, nos momentos, em que me sinto magoada, meus pensamentos vão até esta história e assim supero a vontade de me isolar ou não perdoar. Todos temos um lado sombra e quando temos consciência do nosso lado, adquirimos também paciência e tolerância com o dos outros.
Esta é a lenda cuja autoria desconheço:

 

Lenda do porco-espinho


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. 
E assim sobreviveram.