Certa vez li no livro “Homens são de Marte e mulheres são de Vênus”, de John Gray que, ao conversarmos com um homem, precisamos evitar o confronto pois o instinto masculino busca partir para o ataque ao sentir-se ameaçado e é assim que o homem se sente ao conversarmos com ele frente à frente. O autor recomenda que a conversa ou DR - discutir a relação - como chamamos atualmente, deve ser entabulada quando estamos desenvolvendo alguma atividade juntos e conversando lado a lado. Na mesma linha, também aprendi em um congresso que precisamos, como professores de línguas, fazer com que os alunos pratiquem falar enquanto fazem alguma outra atividade, pois faz parte do cotidiano conversar enquanto fazemos outras atividades.
Assim, programo constantemente atividades em que eu e meus filhos estejamos cozinhando juntos para,sem querer querendo, tocar em alguns assuntos mais críticos, porém não menos importantes. Falamos de sentimentos e comportamento enquanto nos aventuramos na arte da culinária.Neste sentido, acabamos criando oportunidades para desenvolver receitas de família que acompanharão a todos ativando as memórias olfativas e gustativas com muito prazer.
Com os alunos também, às vezes, o chamado bater de frente, nem sempre é a melhor conduta. Aproveito as oportunidades em que eles estão criando algo ou mesmo fazendo atividades de cooking , gardening ou preparando um jogo para abordar assuntos mais delicados. Em educação, há muitos caminhos, não tema a famosa tentativa e erro.
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