domingo, 26 de maio de 2019

Pra que santo eu rezo?..Socorroooo

São Longuinho é um grande parceiro e o custo é muito baixo: bastam alguns pulinhos e gritinhos e tudo volta ao normal, às vezes quase se materializando instantaneamente. Santo Antônio também é de grande ajuda: basta rezar o responso enquanto procura o objeto perdido.  Porém, haverá um santo para ajudar com a tecnologia? Será que Steve Jobs pode ajudar nessas horas de sufoco?
IPads, IPods, tablets, laptops e até celulares....todos sofrem do mesmo problema..páginas surgem, ícones desaparecem,  bloco de notas fica em branco..uma balbúrdia tecnológica.
E a quem recorrer?
Esta semana, minha amiga perdeu a impressora. Pode parecer que  as pessoas não imprimem mais, vivendo apenas num mundo digital. Até deveríamos fazer isso para poupar as  árvores; entretanto, alguns trabalhos escolares, relatórios, recibos e boletos ainda precisam ser impressos. Minha amiga estava nesse desespero.. Impressora desaparecida.. como pode uma impressora  desaparecer???
Bem, quando nem rezar pra São Longuinho, Santo Antônio ou Steve Jobs parece resolver, o melhor é pedir ajuda para os adolescentes, pode ser o filho, sobrinho, filho da vizinha, enfim..grita por socorro.....Creia-me...em algum lugar desconhecido, este jovem geek achará sua impressora sumida, ou ícone ou  arquivo...  eles serão resgatados....estão todos lá..escondidinhos no seu laptop, como que brincando de esconde-esconde com você. Com alguns pequenos toques, lá está a impressora perdida ou o documento. Que felicidade!!!
Mas, não se tranquilize,  fique esperta..outros documentos irão desaparecer ..até mesmo a impressora..por isso..alguém sabe pra qual anjo eu rezo??
Em alguns casos, um pouco de ômega 3 pode ajudar. Ou também o velho cadernos de notas. São tantos códigos, passwords, endereços.....haja memória!!! Muito mais fácil era a época em que tudo que precisávamos memorizar era alguns poucos números de telefone....
Ainda bem que as impressões digitais podem ser usadas para entrar em casa ou acessar p smartphone ...códigos a menos para memorizar ou esquecer....pelo menos..até que haja um bug..e eu perca até meu apartamento..quem sabe? Já pensou....realidade tão virtual que a casa e o carro se materializam quando pedidos? O problema de estacionamento estaria resolvido.
Um oferecimento





domingo, 19 de maio de 2019

Desacelerando......movimento slow down

Às vezes, me pergunto por que as crianças parecem já nascer ansiosas? Será que as mães passam essa ansiedade ainda durante a gestação? Então, isto significa que antigamente, as mães não eram ansiosas?
Debruçando-me sobre essas questões, deparei-me com pontos relevantes. As mães de antigamente eram menos ansiosas, pois não tinham essa jornada dupla de hoje, embora o serviço de casa seja bem pesado, as preocupações eram menores. Normalmente, as esposas cuidavam da casa e das crianças, enquanto os maridos proviam o sustento responsabilizando-se inclusive pelo pagamento de todas as contas. E, por falar em contas, estas eram em número muito inferior ao de hoje. Resumiam-se a aluguel, impostos, luz e água. Gradativamente, foram surgindo as contas de telefone e aí tudo degringolou. Quantas contas de telefone pagamos hoje em dia? Sem mencionar o plano de saúde, as escolas, cursos extras e internet.A atividade física era de graça na rua , jogando com os amigos, ou na praia. Hoje, qualquer esporte é feito em academia e implica em mais uma conta. Todos esses fatores vão gerando  sensações de angústia e cansaço que vão crescendo paulatinamente sem percebermos.
Nossas crianças não vão para a rua brincar com os amigos e espairecer. Ao contrário, ficam em casa, na TV ou no computador, ruminando aquilo que os incomoda. Os pais, por sua vez, tentando corresponder a todas as expectativas, transmitem  frustração e  angústia para seus filhos.
Por estes motivos, um novo  movimento está sendo lançado no mundo:  o SLOW DOWN. A ideia é diminuir a correria desenfreada em que vivemos. A proposta é evitar restaurantes ou lanchonetes tipo fast food, trabalhar menos horas, desligar computadores, aparelhos de televisão e, principalmente, aparelhos celulares.
O que você acha da proposta? Vamos tentar? Quem sabe você consegue se presentear com uma hora por dia, sem TV, sem celular, sem internet e toma aquele banho demorado  e um chá calmamente e fumegante. Uma boa música com ritmo tranquilo.. Vale tentar! 

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Aula mais ou menos com lições mais ou menos

Certa vez assisti uma palestra com o Dr. Roberto Shinyashiki e ele afirmou que seria bom para nossa saúde e nosso bem-estar se toda noite ao deitar tivéssemos a certeza que Deus nos abençoaria e diria “Obrigada, meu filho. Você está fazendo um ótimo trabalho.”A certeza da missão bem cumprida propicia uma boa noite de sono e uma vida mais feliz".
Enquanto escrevo este texto, voltam à minha memória umas palavras que os lobinhos – ramo escoteiro- sempre repetem: MELHOR MELHOR MELHOR. Por que esta busca pelo melhor?
Concordo com o Dr Roberto, não há nada mais compensador que a satisfação que advém de ter cumprido uma missão. Por isso, faço um alerta para os professores e líderes: ”Não  se deixem contaminar pela política do mais ou menos.”
Saber o conteúdo é pré-requisito necessário para quem  se propõe a ensinar, todavia, faz-se necessário ir mais além: ter em mente os objetivos a longo e curto prazo e planejar cada aula buscando atingi-los. Dá trabalho? Toma tempo? Sim e muito, mas é o ônus da profissão escolhida. Nada mais reconfortante que terminar uma aula com a convicção de ter acrescentado algo à vida daquelas pessoas.
Existe uma frase circulando na internet que  preconiza que ninguém deve sair do nosso lado sem ter aprendido algo novo. Imagine, então, se esta pessoa for um professor. Acho que a responsabilidade é dobrada.
Como facilitador da aprendizagem, é preciso, antes da aula, parar e refletir para escolher a melhor técnica de ajudar o aluno a trilhar este caminho. Não basta passar o conteúdo exigido pelo MEC, há experiências de vida a compartilhar.
Uma aula bem preparada evita a indisciplina, é  motivadora e propulsora de novas ideias. Certo dia, um colega perguntou para seus alunos se eles não estavam cansados de entregar redações medíocres. Assim, também proponho: Vamos sair dessas aulas mais ou menos. Chega de mais ou menos na hora, mais ou menos vestido, mais ou menos cumprido, mais ou menos ensinado ou mais ou menos vivido. Respeite o seu tempo e o do seu aluno. Faça a sua parte, chega da política do mais ou menos!