quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Quatro técnicas simples para acelerar a aprendizagem


Por experiência própria, já sabemos o que os neurocientistas afirmam sobre nosso cérebro tender a categorizar tudo. Num giro pela internet, percebemos como as pessoas são categorizadas. O zodíaco classifica pelo mês do nascimento, o horóscopo chinês pelo ano em que nascemos. Psicólogos dividem a população pelo nome, por característica pessoais ou psicológicas e há até a dieta do tipo sanguíneo. Resumindo, categorizar faz parte do nosso cotidiano e nos auxilia a aprender e memorizar.
Como nosso cérebro trabalha categorizando naturalmente, podemos tirar partido disso instruindo nossos alunos a seguir esse processo para melhor performance. Por exemplo, numa aula sobre seres vivos, pedi que os alunos fossem me dando nomes de animais os quais fui escrevendo na lousa já categorizando. Após o término, perguntei aos alunos porque eu havia separado os animais daquela forma. Analisando e discutindo perceberam qual tinha sido meu critério. Após esta fase, eles foram pensando e exemplificando outras formas conhecidas de classificar os animais. Com a interação e participação de toda a classe, o conteúdo foi estudado de uma forma dinâmica.
Outra técnica que ajuda muito na compreensão é a utilização de cores diferentes. 
Outras áreas de nosso cérebro são ativadas ao identificar as cores e nesse processo a fixação de conteúdo ocorre de maneira mais acentuada. Segundo Mauro Pennafort, olhando a pessoa grava a informação em 72 áreas do cérebro, daí a importância da imagem.
Finalizando, recomenda-se o movimento corporal. Todo movimento ativa o cérebro, por isso, procuro planejar atividades que propiciem caminhar, dançar, mudar de posição. A aprendizagem significativa requer que a memória seja ativada de formas diferentes o tempo todo.

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