Cada geração tem suas características e compreendê-las poderá ser de grande valia na hora de ajudar
um aluno a construir conhecimento.
A geração baby
boomers necessita de aulas calmas e sossegadas, com um ritmo que propicie absorver, refletir, questionar e então
assimilar o conteúdo. A mudança entre as atividades deve ser suave e bem planejada. Esta geração
precisa dos detalhes da gramática, dos fundamentos e da estrutura ensinada de
modo clara e treinada através de muitos exercícios. A lição de casa é sempre
bem-vinda.
A geração X, por sua vez, gosta de um pouco de tecnologia,
mas não só , vídeos, séries de tv e músicas são muito bem-vindas. Não dispõem
de muito tempo para lições de casa
porque trabalham muito, mas gostam de estudar, fazer provas e avaliar o
progresso.
Os Millennials ou geração Y evoluem melhor se houver a
utilização de muitos recursos tecnológicos. Embora interajam pessoalmente precisam de atividades que os
levem a desenvolver a habilidade de prestar atenção às pessoas, ler o que as
pessoas estão pensando ou sentindo sem que seja falado, enfim fazer uso do
olho-no-olho. Outra ferramenta importante que precisa ser ensinada é traçar metas e fazer planos a curto, médio e
longo prazo porque muitos têm a ilusão de que rapidamente obterão o sucesso
financeiro e profissional chegando a CEO ou Presidente da empresa em dois anos. A geração Y acostumada a um clique como portal para todas as respostas, precisa
aprender a lidar com emoções especialmente medo, frustração e fracasso.
A geração Z, que já nasceu mergulhada na internet,
interessa-se por tudo o que for tecnológico, por este motivo, recursos de mídias
sociais, aparelhos e vídeos atraem a atenção e ajudam muito como ferramentas de
aprendizagem. Por adorarem a exposição na mídia, precisam trabalhar a socialização presencial,
ou seja, desenvolver a inteligência inter e intrapessoal. Esta geração vive
encarando uma tela nos mais diversos tamanhos: tv, celular, tabletes, laptop,
netbook e, constantemente, uma vez que
até no elevador, a tela está passando notícias ou fazendo propaganda.
Por isso, ser ensinados a ler as emoções nos rostos das pessoas e aprender a
ler a expressão corporal e o olhar tornam-se ensinamentos essenciais. Nesta questão de desenvolvimento da
inteligência emocional, aprender a lidar
com frustração e rejeição figura-se cada vez mais necessário porque não receber
curtidas é muito depreciativo. levando o
jovem à depressão e à sensação de exclusão.
Por tudo isso, muito além do conhecimento acadêmico, um trabalho mais
holístico é o caminho.
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