Há dois meses, Jona Kaiser chegou ao Brasil, sorridente, um pouco tímido, mas com olhar meigo e curioso. Falando apenas “Obrigado” em português, iniciou sua jornada num país onde não apenas a língua, mas também o clima, a cultura, os esportes e a rotina seriam bem diferentes.
Frente a tantos desafios, sua voracidade de aprender e experimentar coisas novas foi expressa em inglês “Quero experimentar todas as frutas. Dizem que são deliciosas.”
Assim, de fruta em fruta, doce em doce, atividade em atividade, festa em festa, Jona foi aprendendo e, ao mesmo tempo revelando seu lado extrovertido, líder e muito do Bem.
Na verdade, meu filho disse que Jona passou seus primeiros dezesseis anos de vida, treinando para ser brasileiro, pois a pontualidade nunca foi seu ponto forte na Alemanha e aqui no Brasil ele está completamente à vontade com a flexibilidade de horário – para horror dos outros intercambistas.
Hoje, após dois meses, fala português surpreendentemente bem conjugando verbos, usando as preposições, escrevendo mensagens e, inclusive, falando ao telefone.
O melhor de tudo para mim, como host mother, foi ouvir em bom português: ”Em dois meses aqui, não tive nenhum dia ruim.”
Aquela máxima prevalece “Quando se inicia uma jornada pensando positivamente, o Universo conspira a favor.”
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