Caminhar pelas
paragens deste mundo não é tarefa fácil. Às vezes, caminhamos apressados
sem olhar a nossa volta, outras,
vagarosamente também sem prestar muita atenção pois, na verdade, o caminhar é
para dentro de nós mesmos. Destas tantas, por vezes nos presenteamos com um
olhar observador que estaciona sobre o que vai no caminho, pensa, analisa e
filtra.
Da mesma forma, algumas vezes ocorre o andar por sobre nossos sentimentos. Percebo
que, às vezes, eles vêm e nós os jogamos de escanteio de modo a fugir
rapidamente daquilo que nos incomoda ou
dói. Porém, eles sempre retornam e insistem, persistem, gritam ou sussurram.
A melhor saída ainda é enfrentá-los de chofre, sem temores e
de uma vez só! Quedar-se inerte permitindo que a avalanche de sentimentos flua
sem represá-la, livre e de uma única vez é a melhor saída. Enfrentar cada
sentimento que emerge à superfície de
peito aberto e com coragem e honestidade, sem rodeios.
Mário de Sá Carneiro
descreveu sua existência labiríntica:“Perdi-me dentro de mim, porque eu
era labirinto. E hoje quando me sinto é com saudades de mim.”
Por muito tempo, evitei recordações que doíam demais, então
jogava-as para longe e movia meus pensamentos para outras paragens. Fui
formando labirintos sem saída.Hoje, permito que venham, visitem-me e como
nuvens sigam seu caminho. Revivo aqueles momentos, busco os significados para
tais lembranças e liberto-os para o Universo com nova roupagem, devidamente
catalogados e serenos.
Visite meu novo site em: http://www.consideracoessobreeducacao.com.br/
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