segunda-feira, 8 de julho de 2013

Que mundo é esse?

Mês de férias, pessoas felizes circulando por toda a parte: malas, carrinhos, fotos, passagens, lágrimas de emoção pela chegada ou pela partida. Em meio a esse ir e vir, vale sentar e observar, ainda do lado de fora, um jovem adulto caminha apressado enquanto fuma e atira subitamente o cigarro ao chão, antes de atravessar as portas de vidro do elevador. Olhei ao redor e me deparei com várias lixeiras, ou seja ato displicente e desnecessário.
Retornei para o clima de férias, passeando pelas lojas de perfumes – minhas preferidas- e fazendo planos para os próximos dias. Antes do voo, porém resolvemos parar para almoçar, pois teríamos muitas horas dentro de um avião pela frente. Optamos por comida italiana e posicionei-me na fila enquanto minha filha procurava, em vão, por uma mesa.  Vimos muitas pessoas sentadas frente a pratos vazios  ou simplesmente lendo ou jogando em seus celulares sem se importar com as pessoas que passavam com uma bandeja quente na mão procurando um cantinho para sentar. Havia várias mochilas ocupando cadeiras ladeando pessoas inertes que sequer olhavam para quem estava a sua volta.
Passado meu  momento de indignação perante a falta de educação e egocentrismo das pessoas, tomou conta de mim um sentimento de compaixão por aquelas pessoas que não conseguiam mais olhar nem o outro nem a si próprio. Nossa sociedade está se encarcerando dentro das redes sociais, dos celulares e aplicativos múltiplos.
Gosto muito de tecnologia, mas tem que ser usada com sabedoria. Amo muito mais as PESSOAS.

2 comentários:

  1. Houve uma época em que era comum as pessoas se
    reunirem numa mesa de bar para tomar cerveja e conversar. Fim de tarde, os amigos de trabalho trocavam idéias, nempre favoráveis ao patrão, mas conversavam, falavam entre si.
    Era muito mais interessante do que hoje, quando se reúnem para ficar teclando celulares e emudecerem. Não olham nos olhos dos outros e nem demonstram o menor interesse em qualquer murmúrio alheio. Estão focados (palavra em voga) nas telas e teclas dos celulares. Será que foram gerados e vieram ao mundo portando um celular?
    Há pessoas que para irem à padaria da esquina de casa, onde já estiveram centenas de vezes, valem-se da preciosa e precisa informação do GPS. Sem ele, provavelmente poderiam se perder para sempre no caminho.
    Suponho que 98% das pessoas não têm nenhuma necessidade de portarem celulares e similares.
    Atualmente o Brasil tem mais celulares do que habitantes!
    Quanto à ponta de cigarro no chão, à falta de respeito, à falta de educação generalizada, nem é bom falar.
    Recentemente fiz um comentário no blog da sua amiga - Dra.Márcia Atik - sobre tema semelhante envolvendo as crianças, cada vez mais dependentes desta parafernália eletrônica, celulares, Ipods, Ipeds, etc...
    Sinceramente, acho que éramos muito mais felizes sem essas geringonças. Éramos gente e não uma melancólica e inseparável extensão desses malditos equipamentos.
    R.Floyd

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    1. Olá!! Consola-me ver que alguém pensa como eu. Gosto de tecnologia e redes sociais tanto que não só mantenho um blog como uso estes instrumentos como ferramentas para aprendizagem, mas como vc disse, curto o café com os amigos, a cerveja, o vinho, o sentar sem pressa, o sofá com meus filhos pra conversar sobre um filme, uma notícia,um livro..algo que tenha acontecido. Equilíbrio é fundamental ou acabamos perdendo a nós mesmos. Obrigada pela contribuição!

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Aguardo seus comentários.Eles são muito importantes para mim pois meu objetivo é aprofundar conhecimentos e esclarecer minhas próprias dúvidas.