Enquanto eu aguardava pacientemente (os computadores andam muito lentos? Ou sou que ando muito apressada?) que o documento com o título o Poder das Palavras fosse aberto, recordei-me de uma história contada por uma ex-aluna. Lembro-me bem dela na época do então chamado colegial. Era uma menina educada, inteligente e espirituosa. Além destas qualidades, também redigia muito bem.
Já na idade adulta, hoje uma profissional bem sucedida, ela confidenciou-me um fato que repercutiu por toda a sua vida. Quando ela estava no terceiro colegial, a professora de redação, que ela idolatrava, escreveu em um de seus textos “Você é muito prolixa.” A partir daquele comentário infeliz, ela nunca mais conseguiu redigir sem sentir medo e insegurança.
Hoje, ao receber este email com o citado anexo, que ainda não abriu, comecei a pensar na influência que nossas palavras, por vezes, impulsivas, têm sobre as pessoas. O ser humano, com sua característica gregária, cria laços e como dizia Saint Exupéry: “Tu te tornas responsável por tudo aquilo que conquistas.” Aprendi uma lição com minha aluna: elogiar sempre e muito, pois palavras positivas motivam e permanecem para sempre. Quanto às críticas, talvez seja melhor seguir o conselho de Francisco Xavier:” Antes de falar, vá até a cozinha e beba um copo com água. Se depois disso, ainda achar que deve ser falado, então vá em frente."
Ainda sobre o mesmo tema ouso mencionar uma frase me fez parar para pensar:”A franqueza é a desculpa que se usa para magoar os outros sem pedir desculpas. A Franqueza nada acrescenta, só destrói." Sempre penso nisso, pois corrigir faz parte do meu cotidiano como educadora. Todavia, acredito que, após beber um copo com água ( e quem sabe com um pouco de açúcar) podemos corrigir com doçura.
Wow, Aninha! Que reflexão!!!!!!!!!!!!! Vou começar a beber um copo d'água, pq sei que machuquei muita gente com a minha franqueza. isso não é legal.
ResponderExcluirBjs mil!