Já ouviram falar em registro ou arte rupestre? Desde a
pré-história, o hábito de desenhar já fazia parte do cotidiano dos seres
humanos. Nas paredes das cavernas e em rochas ao ar livre, encontramos desenhos
que representam animais e ações do dia-a-dia da época. O ser humano evoluiu em
muitos aspectos, mas desenhar ainda é uma atividade que proporciona uma
sensação de bem–estar capaz de melhorar a auto- estima e auto- expressão
através da seleção de cores, formas e
espaço.
O desenvolvimento da criatividade caminha junto com o da
coordenação motora fina. Mas, o que é
coordenação motora? Define-se como a
capacidade que o corpo tem de realizar movimentos como correr, pular, jogar.
Ela é dividida em coordenação motora
grossa quando se refere aos movimentos mencionados anteriormente e coordenação motora fina quando se refere
a escrever, pintar, cortar, bordar, desenhar.
Na infância, ocorre o primeiro contato com a arte
explorando, pesquisando, produzindo coisas novas socializando e compartilhando
sentimentos e escolhas. Manuseando objetos, brincando com massinha ou pintando,
a criança realiza movimentos mais delicados e essenciais para habilidades futuras, inclusive a de escrever.
Nesta linha de desenvolvimento de habilidades motoras,
pintar, desenhar ou escrever em paredes é essencial. A visão se amplia, o
espaço é maior e todo o corpo participa da atividade de movimento e arte.
Alguns pintores famosos deixaram em suas casas, obras de
arte lindíssimas nas paredes. Não teríamos informações do período das cavernas,
não fosse pelas pinturas rupestres. Por isso, delimite um espaço, mesmo que
seja nos ladrilhos do banheiro, mas deixem as crianças voarem pelo reino da
imaginação enquanto desenvolvem a coordenação motora fina e a criatividade.
Antes que me xinguem, deixem-me avisar que há uma tinta especialmente produzida
para azulejos que pode ser usada na hora do banho. Pensem nisso!
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