Segundo Jennifer B. Kahnweiler, autora de A Força dos Quietos, cinquenta por
cento da população é constituída por tímidos/ introvertidos. Os tímidos nascem
bons ouvintes e mais engajados em ouvir e processar ideias, fato que lhes concede
uma vantagem num mundo onde pouco se escuta e muito se fala. Além disso, o
tímido naturalmente observa mais as relações e a linguagem corporal, captando
assim os sutis sinais indicadores dos sentimentos profundos alheios. Este
conhecimento pode transformar-se num instrumento importante para influenciar
pessoas
Todas estas habilidades são
inatas aos tímidos e eles devem fazer bom uso delas. Enquanto o extrovertido
precisa dedicar-se muito para despertar e aplicar esta escuta atenta, o
introvertido age assim sem dificuldade,
abrindo um canal de comunicação mais abrangente e seguro.
Entretanto, há algumas áreas da
personalidade do introvertido que oferecem espaço para melhorias. Obter
credibilidade é um processo que exige uma ação intencional e a longo prazo. Por
isso, o tímido precisa vencer a tendência a manter-se sozinho o tempo todo, embora
alguns momentos de ostracismo sejam benéficos. Os tímidos precisam desses
momentos de solidão para produzir, ser criativo, desenvolver e gerar propostas
inovadoras e certeiras. Todavia, precisa abrir-se para o outro também.
Para construir conexões, uma dica
é dar informações sobre si mesmo e, para aprimorar a comunicação, é
interessante ser o que autor chama de caixa
de ressonância que engloba alguns aspectos:
·
Apenas esteja lá, ou seja, permita que a pessoa
coloque sua história na pauta, e leia o que não é dito através da linguagem
corporal (vá além das palavras);
·
Valide a posição e sentimentos da pessoa;
·
Sintetize o que ouviu, parafraseie;
·
Agregue
valor;
·
Uso o nome das pessoas ao conversar.
Trabalhe esses pontos e
transforme o que parecia ser uma desvantagem da personalidade em ponto forte!
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