terça-feira, 5 de março de 2013

A Figueira e o aluno



Manhã de sol, eu caminhava para a praia, quando ao passar perto de uma igreja escuto o padre lendo e explicando a parábola da figueira que é esta:

            «E passou a narrar esta parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha; e indo procurar fruto nela, e não o achou. Disse então ao viticultor: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho; corta-a; para que ocupa ela ainda a terra inutilmente? Respondeu-lhe ele: Senhor, deixa-a este ano ainda, até que eu cave em derredor, e lhe deite estrume; e se no futuro der fruto, bem; mas, se não, cortá-la-ás.» (Lucas 13:6-9)            ”


Ao ouvi-la, não pude deixar de aplicá-la ao magistério. Comecei pensando que, da mesma forma, deve agir o professor; jamais desistir de seus alunos. Precisamos ser capazes de não desistir do aluno, mantendo-nos firme na esperança de conseguir fazer a diferença! Alguns professores tendem a decidir cortar a figueira logo no início do ano letivo, sentenciando-os à reprovação. Entretanto, o bom professor pode usar de variadas técnicas a fim de cavar ao redor e adubar mais e mais com a certeza de que conseguirá compartilhar conhecimento ou, pelo menos, despertar o interesse do aluno para trilhar o caminho do conhecimento.



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