Certa vez, estava na missa com meus filhos e a senhora ao meu lado deixou cair o folheto da missa; imediatamente, meu filho abaixou-se, apanhou o folheto do chão e o entregou para a senhora. Neste momento, comecei questionando–me sobre quando eu havia ensinado aquilo ao meu filho. Seguindo esses pensamentos (peço a Deus que me perdoe, mas não consegui impedir meus pensamentos de fluírem em outra direção), recordei-me como fora difícil fazer meu filho falar obrigadO ao invés de obrigadA.
Assim, de pensamento em pensamento (será que sofro de TDA?), comprovei a teoria de que aprendemos mais com os exemplos do que com palavras. Meu filho ouvia-me dizer OBRIGADA todo o tempo, por isso era difícil para ele assimilar que homens devem dizer OBRIGADO. Da mesma forma, eu jamais dissera que ele deveria apanhar o folheto do chão para auxiliar uma senhora, mas ele deve ter me visto ajudar alguém que deixou cair algum objeto milhões de vezes.
Ainda divagando nos pensamentos, pensei em uma amiga que está sempre gritando “CALA A BOCA” para a filha de apenas seis anos de idade. Já a ouvi gritar assim inúmeras vezes, imaginem quantas outras foram ditas no dia-a-dia ao longo destes anos.
Finalmente, voltando à missa, ouço o padre dizendo “Faz-se necessário vigiar nossos atos e palavras pois Todos somos mestres uns dos outros nesta vida.” Infelizmente, minhas divagações não me permitiram ouvir a homilia nesse domingo, mas as últimas palavras combinaram perfeitamente com meus devaneios.
Anna,
ResponderExcluirSerá mesmo que você não ouviu a homilia?
Muitos vão a missa e a assistem, poucos participam. Esse foi um bom momento para agradecer a possibilidade de ter sido um bom exemplo para seus filhos.
Obrigada pelas palavras gentis...sempre ofereço meus lindos filhos na hora do ofertório e peço ao Espírito Santo que me ilumine para criá-los! Acho que nessa hora, Deus estava me mostrando que ele me atende e entende..Obrigada!
ResponderExcluirAcredito que mais uma vez o exemplo só reforçou a palavra.
ResponderExcluirSintonia é isto.
Parabéns pelas crias que realmente são fantásticas obras de Anna.
silvia
Nem tão fantásticas, Silvia, mas no caminho da aprendizagem. Obrigada pelas doces palavras.
ResponderExcluirEssa é a mais pura verdade, desde que minha filha nasceu, meu maior medo se tornou errar com a educação dela, porque sei da importância do exemplo e, ao mesmo tempo, sei que sou um ser humano e sou cheia de defeitos! Me preocupo muito com isso, com o exemplo que estou dando a ela, o tempo todo, e ela é tão pequena, mas já consigo perceber traços marcantes e atitudes, formas de falar, que são minhas, isso acaba me assustando e cobrando bons exemplos da minha parte, sempre! Eu aprendo com ela, a me policiar para ser um bom exemplo e ela aprende comigo, isso é aprendizagem, essa troca!
ResponderExcluirBeijos Andressa Leite