Um blog sobre educação e tudo que se refere à vida como: finanças, amor, crianças, vida em família e escola.Visite meu novo site em: http://www.consideracoessobreeducacao.com.br/
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
A Copa perdida
Perdemos o jogo. E agora? As crianças e muitos adultos também precisam aprender a lidar com frustrações e o caminho é esse mesmo o de vivenciar perdas. Tal Ben-Shahar costuma dizer que não é que tudo acontece para o melhor, mas, sim, que podemos obter o melhor de tudo que acontece. As pessoas mais bem sucedidas sabem que não é a adversidade em si, mas o que fazemos com ela que determina o nosso destino. Mais uma vez, faço citações deste livro que amei e super recomendo para todos : O jeito Harvard de ser feliz. Como você reagiu ao ver o Brasil desclassificado? Analisar esse efeito pode mostrar como você enfrenta a adversidade.
domingo, 13 de novembro de 2022
Dicionários, ordem alfabética e eleições
Eis que era dia de votar, a fila estava enorme, as pessoas que trabalhavam convidavam os mais velhos a ocupar uma cadeira mais na frente. Sento na sala, com meu título de eleitor , observo a sala como um todo e descubro o motivo da fila interminável e demorada. Você passou por isso ?
Então, a mesária simplesmente não era capaz de procurar e encontrar os nomes em ordem alfabética. A cada eleitor que votava, ela fechava o livro com os nomes e comprovantes de votação e recomeçava a olhar um por um. Eu via aquela cena e pensava: - Meu Deus, ela já ouviu falar em ordem alfabética?
Na mesma semana, um rapaz me contratou para dar algumas aulas de forma ajudá-lo a passar em um exame seletivo para um mestrado e o que eu descobri? A dificuldade dele é que não é capaz de encontrar palavras em um dicionário e a prova que ele faria permitia o uso apenas de dicionários impressos.
Nosso cérebro tende a categorizar ítens para que possamos memorizar melhor. Por isso, organizar tanto os ambientes como nossas ideias é muito importante. Experimente praticar organizar livros, CDS e qualquer lista em ordem alfabética sem ajuda de apps porque a ideia é exercitar o cérebro.
Por isso, sugiro que voltemos a ensina às crianças a usar dicionários, pois afinal nem sempre temos acesso à internet e a computadores.
Sugiro algumas atividades animadas para praticar ordem alfabética:
1- Os alunos, em pé, devem se organizar em ordem alfabética segundo o primeiro nome, depois o sobrenome, o dia de nascimento, o mês. Esta atividade fará com que conversem. logo estarão também se socializando. Gosto de iniciar o ano letivo com ela.
2- Dividir a classe em grupos, distribuir dicionários. O professor diz a palavra e o primeiro grupo que começar a ler a definição corretamente ganha um ponto.
3- Com dicionários e competição entre grupos, peço que encontrem e expliquem em voz alta uma palavra nova começando com uma letra escolhida previamente pelo professor.
4- Outras vezes, dependendo do livro que estamos lendo, peço que me digam em que página está a palavra que sugeri.
5- Uma outra possibilidade, especialmente em um idioma diferente, peço que encontrem e digam qual é a classificação da palavra: substantivo, adjetivo, advérbio.
Há muitas possibilidades de trabalhar com dicionários de forma lúdica e ativa. Você tem outras ideias? Compartilhe nos comentários.
sábado, 5 de novembro de 2022
E eu perdi para o celular....
Você já olhou para a sua classe que percebeu que todos olhavam para seus celulares? Você olha o celular enquanto assiste uma aula? Se você respondeu sim a estas perguntas, é com você que eu quero falar.
Não tenho dados estatísticos, mas atualmente vejo que meus alunos olham muito mais para o celular que para o professor. Percebo que antes os aparelhos ficavam no bolsa ou bolsa, porém atualmente já acompanham o material escolar em cima da mesa. E aí, resta a minha pergunta: quais as consequências dessa atitude?
Fiz uma atividade com meus alunos, primeiramente passei o link de um quiz para verificar o quanto a pessoa estaria addicted ao celular? Fiz com eles simultaneamente e todos se surpreenderam com o resultado, inclusive eu mesma. O quiz divide os resultados em três categorias e a maioria de nós estava altamente dependente. Assustador!
A seguir, propus um teste. Todos colocaram o celular em uma caixa e eu dei meia hora de aula. Após esta primeira etapa, perguntei como se sentiam. Eles me responderam que a princípio ficaram muito ansiosos, porém perceberam que prestaram muito mais atenção na aula. Ou seja, eles se conscientizaram de como o celular atrapalha o foco e, logo, a aprendizagem.
Antes de devolver, coloquei todos os celulares em uma caixa transparente e deixei-a num ponto da classe onde todos podiam vê-la. Após trinta minutos, voltei a perguntar como se sentiam e me responderam que o fato de ver o celular e não poder olhar as mensagens deixou-os mais ansiosos.
Conversamos bastante sobre as vantagens e desvantagens do celular e da tecnologia. Procuro planejar as aulas com atividades bem variadas e que mantenham os alunos entretidos.. Entretanto, confesso, que continuo perdendo minutos preciosos para o celular.
Espero que consigamos encontrar um equilíbrio, mas enquanto este ponto não chega, discutir o assunto ainda é o melhor caminho, eu creio.
Imagem: https://br.depositphotos.com/57403861/stock-photo-modern-young-man-with-mobile.html
Quiz: https://www.amexessentials.com/cell-phone-addiction-quiz/
domingo, 11 de setembro de 2022
Independência ou efeito manada?
Na semana ou até, mais amplamente falando no mês do Bicentenário da Independência, penso que falar da independência intelectual é essencial. Porém, o que é independência intelectual?
Lembro-me bem que na minha segunda faculdade, comprovei que realmente vamos à faculdade para aprender a pesquisar ou seja aprender a buscar o conhecimento. Mais do que em qualquer outro segmento da educação, é na faculdade que aprendemos com nossos professores e orientadores a encontrar o caminho das pedras para o conhecimento.
Desde os primeiros anos escolares, os professores vão nos ensinando a trabalhar em equipe e a planejar e desenvolver projetos. Mas, é na universidade que realmente nos tornamos independentes . O professor ou orientador está lá para nos provocar, nos fazer pensar, sugerir, indicar, enfim apresentar as possibilidades infinitas de caminhos a trilhar.
Saber fazer perguntas é mais difícil e fundamental que respondê-las , já dizia uma professora que tive no ensino médio, porque você tem que ter um conhecimento mínimo para poder formular questões.
Minha orientadora do meu último TCC, era PHD em fazer perguntas que me levavam a pensar muito e pesquisar. Amei esta experiência. Saía de cada reunião com a cabeça fervilhando de dúvidas e curiosa por respostas. Claro que ela indagava e sugeria como chegar às respostas ou pelo menos por onde começar. Aprendi muito ao longo do meu TCC sobre pesquisa muito mais do que sobre o tema.
Esta independência intelectual é importantíssima para frear um pouco o efeito manada. Este fenômeno comportamental ocorre pela lei do mínimo esforço e pela busca do cérebro em economizar energia. Porém, este “ todo mundo tá fazendo, então vou fazer também” é muito perigoso.
Alguns cuidados devem ser tomados e fazer questionamentos auxilia muito em nossas escolhas. Temos a tendência, até instintiva e primitiva, a acreditar que se todos estão fazendo é porque está certo. Por isso, uma das missões da escola hoje em dia é desenvolver o pensamento crítico . Creio que a independência do efeito manada é a maior conquista. A tecnologia tornou as pesquisas muito mais acessíveis embora também leve a erros. Independência é liberdade de escolha. Faça a sua, especialmente em ano de eleições no Basil.
segunda-feira, 5 de setembro de 2022
Aprender letra cursiva ? Para quê?
Durante a tarde de autógrafos do lançamento de meu livro, várias pessoas admiravam a minha letra enquanto eu escrevia as dedicatórias. (Nem acho minha letra bonita, até porque não sou professora alfabetizadora, então escrevo sempre com pressa, rapidamente). Aqueles comentários me fizeram refletir.
Então, fiz uma pequena pesquisa nos stories do meu instagram provocando as pessoas a me dizerem quando foi a última vez que efetivamente escreveram algo à mão. Foi surpreendente, especialmente para mim porque, como professora, tenho lápis, canetas e papéis em todas as minhas bolsas. A maioria das pessoas não sabia dizer.
Esta estatística, ainda que informal, me assustou porque estudos ( deixarei o link de um deles ao final, mas há vários) defendem que o ato motor de escrever não só traz benefícios para a coordenação motora fina, como ativa áreas cerebrais que a digitação não consegue atingir.
Hoje em dia com os exames de imagens, as investigações em Neurociências têm crescido muito e esse dado é fundamental. Nossas crianças ´precisam continuar a aprender a letra cursiva e os outros tipos como a bastão, por exemplo, mas também fazer uso dessa técnica de escrever para auxiliar nosso cérebro na memorização.
Por isso, sempre faço atividades em classe que levem os alunos a escrever mais. Faço ditados engraçados, wall dictation, board running e tantas outras. Também procuro incentivá-los a escrever para aprender fazendo flashcards e listas. Escrever fazia parte do nosso cotidiano. Claro que hoje digitamos muito mais que escrevemos. Eu mesma não faço mais lista de supermercado, preencho a planilha e vou olhando no celular. Na verdade, primeiro vou colocando no carrinho para exercitar minha memória e antes de ir ao caixa, confiro a planilha.
Por outro lado, mantenho agenda, diário e várias notas no escritório. Tenho incentivado meus alunos a manterem um diário no papel. Eu digo que este não cairá tão facilmente na mão de um hacker. Até mostro um filme interessante ( O sentido da Vida – Netflix)sobre uma moça que perdeu a memória e se redescobre a partir de seu próprio diário.
Só posso sugerir, escreva mais!
Ose Askvik E, van der Weel FRR, van der Meer ALH. The Importance of Cursive Handwriting Over Typewriting for Learning in the Classroom: A High-Density EEG Study of 12-Year-Old Children and Young Adults. Front Psychol. 2020 Jul 28;11:1810. doi: 10.3389/fpsyg.2020.01810. PMID: 32849069; PMCID: PMC7399101.
domingo, 28 de agosto de 2022
Ativando o cérebro
Nosso cérebro adora ficar na zona de conforto para economizar energia, afinal ele consome 20% de energia do total que nosso corpo precisa. Porém, é como se um alerta geral surgisse quando fazemos algo novo. Para nós, educadores, este é o momento de ensinar algo: quando nosso cérebro estiver mais atento.
Assim, andar para trás ajuda nosso cérebro a ficar em alerta porque algo diferente está acontecendo. Também é importante mencionar que atividades físicas são essenciais para o processo de memorização, bem como compartilhar momentos com outras pessoas.
Uma atividade que costumo fazer para ajudar os alunos a memorizarem novas palavras é organizar uma competição em que os alunos andam de costas até palavras escritas ou coladas em um quadro. A competição, os pontos e as risadas ativam a área de recompensa do cérebro. É uma ótima forma de começar a aula e rever o que foi aprendido.
Neste dia, escrevi várias palavras que compõem idioms aprendidas anteriormente e eu dizia o verbo e os alunos de costas corriam até a lousa e circulavam a palavra apropriada. Também, para turmas iniciantes, mostro figuras e peço que eles encontram a forma escrita ou faço como ditado mesmo eu falo e eles encontram palavras ou figuras fixadas na lousa. Há muitas formas de desenvolver a atividade, mas é importante que eles andem ou corram para trás e que criemos um ambiente lúdico e engajador.
domingo, 7 de agosto de 2022
E quando o elevador não para?
Elevator Pitch:Já ouviu falar? Fiz uma rápida pesquisa nos stories da minha rede e descobri que 95% das pessoas nunca ouviu falar neste termo. Numa tradução livre, a expressão em inglês poderia ser discurso do elevador. Em linhas gerais, é o discurso que você faria se encontrasse um potencial investidor ou cliente no elevador. Você pode pensar que não precisa disso, porém eu te afirmo que todos devemos não apenas ter o nosso pronto como deve estar sempre na ponta da língua.
Na verdade, nós nos apresentamos constantemente em diferentes situações e para públicos variados. Quem nunca começou um curso e teve que falar de si logo no início da aula? Não é só no elevador que as oportunidades surgem, por isso o tempo de duração pode variar, mas o conteúdo deve estar pronto para ser proferido com segurança.
As dicas iniciais que costumo passar para meus alunos são:
1- Seu nome e um pouco sobre a sua qualificação ou profissão. Contextualize o que estudou e qual instituição.
2- Conecte-se com a pessoa para que não seja um monólogo. Lembre-se que está conversando com alguém. Diga o porquê a pessoa estaria interessada no que você está falando. Pense no que você pode oferecer para a pessoa, o que você pode fazer por ela. Enfim, como você pode preencher uma necessidade dela, em suma o motivo pelo qual ela pode contar com você.
3- Troque informações sobre como contatar você. Elogie algo na pessoa ou na empresa em que trabalha.
É importante criar seu pitch sob a ótica de quem vai ouvi-lo e não entregar todas as respostas. Como você pode observar um bom elevator pitch exige que você pense, analise suas aptidões e treine muito para que seja natural. Comece já! Quem é você? O que faz? O que você tem a oferecer? Qual o seu diferencial? Lembre-se que há vários públicos, esteja preparado! Sucesso!
terça-feira, 28 de junho de 2022
Como conseguir um feedback dos alunos?
Fim de semestre chegando e fica aquela dúvida como professor: será que minhas aulas foram boas? Os alunos aprenderam? Gostaram? No que eu poderia melhorar.
Eu costumo fazer alguma atividade de fim de semestre para que os alunos me passem esse feedback. Este semestre fiz uso da Mentimeter para que os alunos em três palavras falassem sobre as aulas do semestre. O site é super user-friendly. Você escolhe o slide, decide a pergunta e compartilha o link. Foi uma ótima experiência. Os alunos colocaram suas impressões anonimamente, logo foi bem espontâneo e de uma forma mais interativa e digital.
Gostei da experiência e refleti sobre as palavras colocadas. Além dos alunos me darem esse feedback, ainda revisaram o vocabulário aprendido. Super recomendo!
sexta-feira, 27 de maio de 2022
O lugar de cada aluno
Qual professor já não mudou alunos de lugar ou devido à indisciplina ou para melhorar a atenção do aluno? Porém, esta atitude autoritária acaba desmotivando ou chamando exagerada atenção sobre o aluno em questão.
Por isso, fui desenvolvendo algumas técnicas para ser mais gentil, democrática e obter bons resultados. Às vezes, determino onde sentarão antes que eles cheguem na classe. Deixo um “ mimo” e o nome na carteira. Outras vezes, uso fitas coloridas, faço sorteio, enfim, vou variando a forma de determinar onde sentam e com quem interagem. Atribuo tudo ao acaso, mas na verdade planejei quem eu quero que sente onde e com quem trabalhe em pares ou em grupo. Use a imaginação!
quarta-feira, 18 de maio de 2022
Crianças são consumistas?
Como criar uma criança consumista? O livro da Dra Ana Beatriz Barbosa Silva chamou minha atenção para esta questão.
Apesar de morar numa cidade litorânea, o passeio ao shopping center também faz parte das opções dos pais especialmente em dias chuvosos. O shopping é um sonho porque inclui brincadeiras, alimentação, segurança e uma organização e beleza apaixonantes onde até a iluminação faz parte desse encantamento.
Como educadora, além de me preocupar com o que o excesso de propaganda s pode causar no emocional das crianças, vejo também que alguns pais se sentem “devendo” algo aos filhos por não conseguirem dar a atenção que gostariam, por isso, acabam cedendo e exageram nos presentes para os filhos na busca de preencher essa lacuna emocional. Preocupo-me porque o material não substitui a afeição nem a atenção.
O problema maior segundo a autora do livro Mentes Consumistas é a menagem ensinada. Quais valores estamos passando para nossas crianças? Lembro que, uma vez, eu estava dirigindo com meu filho pequeno no carro e ele me disse: -Sabe, mãe, seria muito melhor se a gente não precisasse pagar, a gente entrava na loja e pegava o que queria. Esta frase me fez parar e refletir sobre os sentimentos do meu filho e o que eu estava ensinando ou provocando inconscientemente. Para a criança, o limite entre o imaginário e a realidade não está muito bem definido. A criança realmente acredita que ficará igual àquele super herói, se consumir determinado produto.
A autora salienta que lidar com frustrações é essencial para a vida futura e ainda lembra que estabelecer limites é uma das formas mais corajosas de amar. Por isso, nós pais e educadores precisamos ter muito claro que também somos muito influenciados pelo marketing e pelo cansaço que acaba fazendo com que validemos a compra necessária para compensar o sacrifício ou o dia ruim. Sempre bom lembrar que ensinamos mais pelo exemplo do que pelas palavras, então sugiro a leitura do livro como um alerta para todos nós. O número de inadimplentes no país está subindo assustadoramente neste período pós pandemia, será que podemos reavaliar nossos gastos neste novo cenário e compartilhar essa realidade com nossos filhos? Podemos sim, dependendo da idade deles e será muito bom propor esse caminho juntos.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
Foco pós lockdown
Por que é tão difícil manter a concentração? Será em virtude da tecnologia?
Segundo o psicólogo Gary Marcus da Universidade de Nova York, “para nosso ancestrais, o tipo de memória que queremos ter agora, não era necessária.” Nosso cérebro foi moldado e treinado para ver tudo o que está a sua volta analisando os perigos em geral e não um ponto estático. Somente neste momento de nossa evolução, temos o conforto de não precisar mais dessa capacidade de visualização geral e de busca de recompensas imediatas. Porém, após milhares de anos sobrevivendo com a programação reptiliana, torna-se difícil mudá-la sem esforço.
Somos capazes de acionar nosso neocórtex para cumprir tarefas como focar na leitura de um livro ou tomar uma decisão a longo prazo; entretanto, precisamos lutar contra a parte mais primitiva do nosso ser. Por exemplo, algumas vezes, embora a educação alimentar nos ensine a fugir das frituras, a necessidade de buscar prazer rapidamente e saciar este desejo impera e ingerimos o chocolate ou a fritura. Da mesma forma, o que é mais atraente e prazeroso: sapear pelas redes sociais em busca da novidade ou estudar para a prova?
Fazer a escolha mais apropriada e racional exige uma luta contra nosso instinto primordial e, também, muito treino.
Por isso, recomendo aos pais e professores que ajudem seus filhos nesta tarefa de seleção e resistência aos instintos. Há hora para tudo e cabe aos pais determinar esses limites. Seguindo a mesma teoria da história da humanidade, não é por acaso que o ser humano é o animal que continua dependente de seus pais por mais tempo. As crianças e adolescentes precisam dos pais por perto delimitando, instruindo e premiando. Mãos à obra.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
Volta às aulas e concentração
Televisão, Facebook, Twitter, Mensagens de texto, instagram, youtube, what´sapp, vídeo games: tudo isso é muito mais interessante que estudar ou ler um livro. Porém, nem tudo está perdido, segundo psicólogos e neurocientistas, é possível desenvolver a concentração.
Segundo especialistas em meditação, nosso cérebro normalmente mantêm-se em uma frequência muito alta para lidar com toda a gama de informações recebidas, então o primeiro passo é baixar esse fluxo de pensamentos. Há várias técnicas de meditação, mas o mais simples e fácil de fazer é prestar atenção na respiração de modo a esvaziar o cérebro.
A habilidade de se concentrar varia de pessoa para pessoa, mas, assim como habilidades podem ser treinadas, melhoradas ou ampliadas, da mesma forma, a concentração pode ser trabalhada.
Outro fator que afeta diretamente a atenção é a emoção. A neurociência afirma que é um processo de escolha do que é importante, uma vez que, embora o lobo frontal seja responsável pelo comportamento e pela tomada de decisões, todo o sistema sensorial está envolvido, segundo Ivan Hideyo Okamoto, da Universidade Federal de São Paulo. Nosso sistema límbico, que comanda as emoções, sempre favorece os elementos que despertam sensações intensas.
Parece impossível vencer esta habilidade nata para a desconcentração?
Nem tanto, segundo David Schlesinger, neurocientista do hospital Albert Einstein, a plasticidade do cérebro, ou melhor, dizendo, a capacidade dos neurônios de se redistribuir de acordo com a necessidade e o treino, pode ser trabalhada da mesma forma que exercitamos os músculos tornando-os mais fortes.
Portanto, treine a concentração diariamente quando estiver fazendo tarefas de que não gosta e respire mais calmamente, prestando atenção ao movimento de saída e entrada do ar. É como ir para a academia todo dia, é mais difícil no começo, mas depois começa a fazer parte do nosso dia-a-dia.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
Atraindo adolescentes com séries de TV
Já ouviu alguém dizendo que “os alunos não são mais como eram antigamente”. Claro que não são, pois as pessoas mudam e plagiando o título de um filme antigo..” E assim caminha a humanidade…todos mudamos, logo nem os alunos, nem os professores e, portanto, nem a escola, continua igual. Crianças e adolescentes não sustentam o foco de forma semelhante ao dos adultos, então como mantê-los interessados na aula?
Partindo desta ideia, atribuí uma tarefa a cada grupo: observar vestimenta, trabalhos realizados e vida social. Com o foco em mente, mostrei uma cena do Downton Abbey. A série se passa em sua maior parte em uma propriedade fictícia, localizada em Yorkshire, chamada Downton Abbey e segue os Crawley, uma família aristocrática inglesa, e os seus criados, no início do século XX, a partir de 1912. a audiência é considerada alta para uma série de época e recebeu diversos prêmios e indicações desde a sua primeira temporada. Tornou-se a série de época britânica de maior sucesso desde Brideshead Revisited, de 1981,6 e entrou no Livro Guinness dos Recordes de 2011 como o “programa de televisão em língua inglesa mais aclamado pela crítica ( ref. Wikipedia). Discutimos a cena comparando o estilo de vida da época com o atual e um pouco de gramática com o uso de used to.
Numa outra etapa, discutimos sobre nomofobia. Nomofobia vem de NO MOBILE e é o termo usado para descrever a fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontactável estando em algum lugar sem seu aparelho de celular ou qualquer outro telemóvel.
Cada aluno foi dizendo como se sente sem tecnologia e internet. Discutimos o uso em áreas públicas incluindo riscos de furtos e à própria vida devido à acidentes causados pela distração.
A seguir, mostrei uma cena de The Walking Dead, a série que é uma febre entre o público jovem.A sinopse descreve um Apocalipse que provoca uma infestação de zumbis na cidade de Cynthiana, em Kentucky, nos Estados Unidos, e o oficial de polícia Rick Grimes (Andrew Lincoln) descobre que os mortos-vivos estão se propagando progressivamente. Ele decide unir-se aos homens e mulheres sobreviventes para que tenham mais força para combater o fenômeno que os atinge. O grupo percorre diferentes lugares em busca de soluções para o problema.
Concluímos que filmes de zumbis, vampiros e novas sociedades ( como as séries Divergente, Maze Runner ou Jogos Vorazes) fazem sucesso porque dão sentido a este mundo contraditório que por um lado avança em tecnologia, mas, simultaneamente, desfaz ou quebra as relações humanas apesar da constante conexão virtual. Neste contexto, a solidão profunda alia-se a deterioração ecológica num mundo onde a degradação humana e ética evidenciam-se.
Objetivos alcançados: alunos refletindo sobre a vida e interessados.
link:
https://www.youtube.com/watch?v=G_pgndlBfRc
segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
Como superar a defasagem causada pela Pandemia?
A vida moderna tem causado mudanças drásticas e marcantes na vida e organização das famílias. Trabalhando muito e com pouco tempo para dedicar aos filhos, as pessoas têm vivenciado muitos dilemas onde a culpa impera.
Como educadora, presencio o sofrimento dos pais e das crianças. O ser humano, precisa não só de alguém que supra as necessidades básicas para sobrevivência, mas, também, e principalmente, de incentivo e amor. Cabe aos pais não apenas estabelecer os chamados limites e ensinar os valores da família, mas motivar os filhos em sua jornada nos estudos. Para a criança, o exemplo é fundamental. A criança precisa ver os pais lendo, estudando e falando o quanto o estudo é prazeroso e importante. Alguns comentários impensados que os pais fazem na hora do stress como “Ah não lição de casa de novo? “Ter que ler livro com você..que saco! Lê sozinho!”, ficam impregnados na mente infantil e geram esse sentimento de que escola e estudo são chatos. Faz-se necessário vencer o cansaço e sorrindo colaborar com os deveres de casa. Vale lembrar que colaborar não é fazer, colaborar é estar por perto responder às perguntas fazendo outra pergunta, mas é imprescindível manter a calma e bom humor.
A criança interpreta as reações negativas dos pais como fruto de algo errado que elas fizeram, por isso, também é importante ser extremamente sincero e explicar porque naquele momento o pai ou a mãe estão nervosos. Deixar claro que está tentando resolver um problema do trabalho, mas que depois os dois terão um momento para relaxar juntos e se curtir. Além disso, como educadora, gosto de salientar que os pais podem e devem colaborar com o enriquecimento cultural das crianças propiciando idas ao cinema, ao teatro, participando de oficinas de arte e meio ambiente, chamando a criança para ver algum programa educativo. A televisão também é um meio eficaz de cultura desde que se saiba selecionar os programas.
Em casa, as crianças podem ler em voz alta receitas ou notícias para os pais, responder desafios, pintar, desenhar, escrever cartas ou e-mails. Porém , ressalto que sempre de uma maneira lúdica e sem stress.
A criança respeita muito a opinião dos pais, por isso, os pais devem escolher a escola com muito cuidado e, uma vez feita, a escolha, apoiar o corpo docente da escola. Comentários positivos a respeito da escola e elogios vão fazendo com que a criança goste da escola e valorize o ambiente escolar.
Numa escola bilíngüe, por exemplo, é fundamental que os pais deixem claro para as crianças a importância de falar um segundo idioma para entender um filme, cantar uma música, fazer uma viagem. Os motivos precisam ser reais e próximos à realidade da criança.
O ensino bilíngüe comprovadamente ajuda no desenvolvimento da criança favorecendo as sinapses cerebrais. Quanto mais cedo a criança for exposta a outra língua, melhor será a pronúncia. Uma escola bilíngüe tem características diferenciadas de um curso de inglês pois contam com uma carga horária bem mais significativa e constante além de toda a rotina escolar também ser feita em inglês.
No começo, são palavras e frases simples para interação social ( cumprimentar, agradecer, etc), falar dos brinquedos, comidas, família, higiene pessoal , objetos escolares e de uso diário. Frases fixas e semi- fixas são usadas durante todo o período escolar. A criança se acostuma com o som e o ritmo da linguagem do dia-a-dia usada,inclusive, na hora do lanche e do parque, de uma maneira tranquila e natural. A aquisição da nova língua torna-se um processo espontâneo, inconsciente e feliz.
Porém, mesmo com toda esta exposição, o papel incentivador dos pais é crucial. Voltar a fazer um curso de inglês, ver filmes e ouvir músicas junto com a criança são atitudes que demonstram o valor que a família atribui ao estudo de uma segunda língua. Lembrem-se sempre que os exemplos falam mais que mil palavras pois exemplos são marcantes, enquanto palavras podem ser levadas pelo vento.
Voltando à questão inicial, a educação deve ser uma parceria entre pais e escola.
sábado, 22 de janeiro de 2022
Você está apreensiva em relação ao seu filho indo para a escola?
Início do ano letivo, reunião da escola, entrega de material, compra de uniforme, lancheira e mala. Na cabeça da mãe, passa, como num filme, um milhão de detalhes para resolver. O cenário mental é quase dantesco: a mochila tem que ser com rodinhas – para não prejudicar a coluna, o lanche tem que ser saudável – conforme determina a nutricionista, o material todo etiquetado e encapado, enfim, uma mãe perdida entre tantos papéis com tipos e padronagens diferentes e um medo imenso do que a espera: deixar o filho na escola. Medo e ansiedade ancoram no coração das mães.
Chegada na escola, com a imensa sacola de material no ombro, o coração pesado com saudade antecipada e a curiosidade aguçada. Neste dia, a primeira reunião com a professora, ou melhor com aquela que irá levar seus filhos para um outro lugar, ou melhor dizendo um outro mundo onde a mãe não faz parte, pode até visitar, mas não pode e não deve permanecer. Este fato fere com atrocidade um coração de mãe porque este momento de deixar o filho na escola é um segundo parto, muito mais difícil que o físico, pois laços invisíveis parecem desfazer-se.
Enrijecida com receio de que o filho sofra e, ao mesmo tempo, temendo que o filho se encante demais com aquela que não é TIA, mas é chamada e será amada como tal, a mãe leva o filho pela mão até sua sala. Ao deparar-se com a mulher que, daquele momento em diante será considerada a mais inteligente das mulheres e sem dúvida, emprestando o slogan do comercial de sutiã, a primeira professora a gente nunca esquece,a mãe hesita e torna-se difícil dizer qual sofre mais :aquela mãe cujo filho se despede e se entrega às novas aventuras com galhardia ou aquela cujo filho, sentindo a hesitação da mãe, agarra-se tentando retardar a separação.
Todos nós sofremos perdas e cortes dolorosos, mas, assim como a árvore não morre ao ser podada, ao contrário, brota com mais vigor, o ser humano é capaz de se renovar a cada novo ciclo. As árvores são símbolos do ser humano e do universo em suas vidas cíclicas: queda de folhas, brotos novos, flores, frutos, sementes, nova árvore, novo broto e mais um ciclo de vida com todos os mistérios da vida, morte, alegria e dor que se alternam na existência humana.
Ao sair da escola, de mãos vazias – pois o filho ficou na escola - e livre do peso da sacola com material escolar, observe as árvores do caminho. Elas também têm muito a ensinar!
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
OMG - que escola escolho para meu filho?
Em que escola coloco meu filho?Uma questão que atormenta muito os pais. Há tantas possibilidades e, ao mesmo tempo, é uma escolha tão importante.
Costumo aconselhar aos pais que observem bem seus filhos e respeitem o perfil de cada um. Por exemplo: minha filha desde pequena adorava pintar, dançar e outras formas de expressão artística, por isso escolhi uma escola que tinha um ateliê de artes imenso e efetivamente fazia uso dele. Com o passar do tempo, minha filha demonstrou ter uma facilidade maior para a área de exatas, porém não abandonou o gosto pelas artes e, ao escolher, uma escola para o ensino médio, escolheu uma excelente escola com ênfase para as exatas, mas que tem aulas de arte/música nos três anos do ensino médio. Ela, inclusive participou de um concurso de contos incentivada pela escola e obteve o segundo lugar conquistando inclusive a publicação numa revista.
Por outro lado, meu filho desde pequeno demonstrou uma grande preocupação com as pessoas mais carentes e uma tendência para obter melhores resultados na área de cálculos. Ele foi para uma escola onde a preocupação tanto com inclusão social como com a ajuda aos menos favorecidos seja em comunidades ou instituições tem um papel relevante, e concomitantemente, propicia participação em olimpíadas de astronomia, física, matemática e cursos de games.
Na verdade, meu objetivo é elucidar que cada pessoa tem um perfil e que este precisa ser respeitado na hora de escolher a escola. Nossos filhos não são uma extensão de nós mesmos nem tampouco vieram ao mundo para realizar nossas frustrações ou desejos.
Eu sugiro que visitem as escolas sem as crianças/adolescentes primeiramente para averiguar questões práticas como locomoção, valores e métodos, para só posteriormente levar as crianças até a escola e, nesse momento, observem atentamente seus filhos:
- O que ele gosta de fazer? Desenhar? Pintar? Colorir? Ler?
- Ou é mais voltado para os exercícios físicos e atividades ao ar livre?
- Levanta bem humorado ou precisa dormir até tarde?
- Faz amigos com facilidade? Ou é mais tímido?
- Quais os valores da escola?
-Quando são mais velhos: costumam cumprir com as tarefas escolares, como são as notas, qual a área de preferência? Precisam de supervisão nos estudos?
Todos estes aspectos da personalidade ajudam a traçar um roteiro do ambiente e método que irá ser mais adequado para que seu filho possa se desenvolver intelectualmente e se adaptar à escola. Boa sorte na empreitada!
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
Pandemia e o sono das crianças
Desde crianças, ouvimos falar da importância do sono e vários especialistas estão sempre elucidando e motivando as pessoas a terem qualidade de sono, pois essas horas são essenciais para a saúde. Concomitantemente, discutimos sobre o número de horas que nossos adolescentes passam na internet especialmente durante a noite e os malefícios que essa vigília pode trazer para a saúde; entretanto, pergunto e as crianças e bebês? Quantas horas deveriam dormir por dia? Essa jornada de sono pode ser a qualquer hora?
Como educadora, limito-me a afirmar que o ritmo na vida da criança é essencial para que ela se desenvolva com saúde e segurança, pois a oscilação e falta de parâmetros a confundem. Os pediatras, normalmente, aconselham a manter horários de refeições, vigília e atividades em geral bem distribuídos e constantes.
Embora, não seja da área médica, sei que vários especialistas têm preconizado a importância do sono e os sintomas que a abstenção dele pode provocar. Estes sintomas vão desde dores de cabeça, falta de concentração, mau humor até problemas de pressão e outros mais sérios. O pediatra Moises Chencinski afirmou em entrevista para a ATRevista que a criança que não dorme direito pode ter alterações de humor e apetite, desatenção nas atividades escolares e cotidianas e problemas de crescimento pois é enquanto dorme que ela consolida a memória e fixa o que aprendeu durante o sono. Além disso, segundo o pediatra, o pico do hormônio GH ( do crescimento) é noturno, portanto se não há bom sono a altura esperada pode não ser atingida.
Apesar de tudo isso, esta semana verifiquei um fato preocupante: crianças de um ano num barzinho de madrugada. Abismada com o bebê sentado num cadeirão em frente à minha mesa, comecei a observar à minha volta. Para minha surpresa, o pequeno bebê não era uma exceção, mas era a regra geral. Vários pais com crianças entre 1 a 7 anos, sentados na mesa de um bar, bebendo, conversando alto, música tocando e o mais surpreendente à uma da manhã. Algumas crianças já esfregavam os olhos com sono, outros resmungavam um pouco e outros bem acordados prestando atenção a tudo.
Sinal dos tempos??? Estarei ficando velha??? De fato, hoje em dia, as crianças estão muito mais espertas e, exatamente, por isso precisamos tomar muito cuidado com o que elas veem, que tipo de energia circunda o ambiente ao redor delas e zelar pelo bem estar dos pequenos. Compreendi porque tantos pais reclamam que as crianças não vão dormir cedo e culpam a televisão como se este aparelho tivesse vida própria e ficasse ligado sozinho. Criança tem que ir para a cama todo dia no mesmo horário e cedo, almoçar no mesmo horário e, cá entre nós, quem manda? A televisão que se mantém ligada sozinha?
Difícil compreender, numa era em que se preconiza que querer é poder e podemos ter tudo o que quisermos, que os pais não consigam uma coisa simples como fazer seus filhos dormirem cedo. Conseguem dar conta de jornadas triplas, manter –se plugados,gerir grandes empresas e negócios, resolver uma infinidade de problemas e não conseguem gerir a hora de sono dos seus filhos.
Filho é uma responsabilidade para o resto da vida e zelar pelo bem-estar e saúde também. Talvez, eu esteja ficando velha mesmo....vamos ver daqui a alguns anos o resultado.
Hora de dormir ou hora de acordar?
sábado, 1 de janeiro de 2022
Um novo escritor
Você já enviou uma mensagem e o corretor mudou o que você redigiu? A filha de minha amiga enviou uma foto dela e perguntou o que a mãe achava. A mensagem da mãe foi :- Você está libidinosa. A moça se desesperou porque ia trabalhar assim. Mas, ainda em tempo, a mãe corrigiu e escreveu – Eu quis dizer lindíssima! E, mais uma vez, a culpa é do corretor.
Em um outro momento, escrevi uma mensagem completamente incompreensível para mim e para quem recebeu. O corretor modificou tanto as palavras que nem eu mesma compreendi.
Como leio muito e sou formada em Letras raramente encontro uma expressão desconhecida. Porém, em uma única mensagem, uma amiga me enviou duas expressões que eu totalmente desconhecia. Ainda tentando compreendê-las, minha amiga imediatamente tratou de re-escrever a frase com as palavras corretas sem a intervenção do corretor. Essa minha amiga é a campeã dos neologismos. Se Guimarães Rosa fosse vivo, com certeza se sentiria incomodado com este senhor corretor.
Alguns amigos já eliminaram de seus celulares este Senhor transformador em virtude das confusões que causa. Uma amiga eliminou-o de cara pois na primeira mensagem, já começou a dar o ar da graça sem graça e trocar o que estava sendo escrito por havaianas e abacaxi ao invés de havia um x. Outra pessoas me confessou que ficou em uma situação bem constrangedora porque esse nosso amigo/ inimigo trocou venha por velha. Ate explicar quase que ela é que foi bloqueada da lista de contatos da amiga. O meu corretor tem sérios problemas com idiomas. Só consegue falar português. Quando digito em inglês, ele teima em acentuar palavras ou re-escrevê-las.
E para você? O corretor é amigo ou inimigo?
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