terça-feira, 21 de julho de 2020

Home office e o lar doce lar

Home sweet home ou lar doce lar transformou-se rapidamente em home office, oh home office! O que antes era um sonho de consumo para muitos, virou realidade em menos de 24 horas.  Após alguns meses nesta nova realidade, a pergunta em busca de resposta é: Veio para ficar?

Após a mudança rápida dos escritórios para casa, os  problemas de segurança começaram a surgir enlouquecendo as equipes de informática  e as empresas.  A simples possibilidade de vazamento de dados já preocupava e o fantasma começou a transformar-se em realidade.  Pesquisas após seis meses  de quarentena já indicavam um aumento assustador de vazamento  e sequestros  de dados.

O dia a dia também trouxe dificuldades que vão desde conseguir tranquilidade e silêncio até a questão de cadeiras ergonômicas. Sem tempo hábil para planejar,  pais e filhos começaram a dividir os mesmos espaços  e, embora desaconselhável , até o mesmo laptop para trabalhar,estudar e se divertir.

Os problemas de saúde causados pela má postura e falta de equipamento apropriado aliados à  extensa jornada de trabalho  começaram a  minar as relações familiares neste confinamento.  Agora, num momento em que a flexibilização  se inicia, paira a dúvida sobre a continuidade do home office. Para alguns setores, o home office funciona bem, para outros nem tanto. 
 Além disso, ficou claro que nem  todos têm perfil para home office, porém chamo atenção também para as instalações. Creio que a pandemia trouxe a tecnologia para as escolas e empresas de uma forma irreversível. Por isso, acredito que  os engenheiros e arquitetos trabalharão bastante modificando as plantas dos imóveis já existentes e planejando as futuras. Certamente  os imóveis sofrerão mudanças pois faz-se necessário um espaço com conectividade e ao mesmo tempo isolado para o trabalho e também para o estudo.  Faço este alerta, pois  vi da minha janela algumas obras sendo feitas e saliento que um profissional deverá ser consultado para o melhor. aproveitamento do espaço com segurança para a família e vizinhos.

Quem poderia imaginar que um  vírus transformaria as escolas, o trabalho e até nossas casas.

Foto: Imagem de Free-Photos por Pixabay 


sexta-feira, 17 de julho de 2020

Coisa de cigana moderna

Preciso confessar que adoro brincos, colares e pulseiras. Talvez, eu tenha sido uma cigana em vidas anteriores ou tenha a síndrome da árvore de Natal, mas enfim adoro.  A quarentena não me fez abandonar este hábito, mas apenas modificá-lo. Fui desenvolvendo algumas técnicas que compartilharei com vocês.
Os colares longos acabavam ficando em cima do teclado e me  atrapalhando pois eram quase capazes de digitar. Na verdade, se eles pudessem me ajudar compartilhando arquivos ou conversando com os alunos ajudaria bastante, porém não conseguiram ser meus assistentes. Mas, eu não abriria mão de meus colares assim tão facilmente. Bastou mudar o estilo. Gargantilhas passaram a ser minhas companheiras inseparáveis. Além de me deixar mais estilosa como diz meu filho, aparecem na câmera do Zoom.
Nessa linha, os brincos atingiram seu  auge, lindos, longos e brilhantes.  Fizeram grande sucesso no vídeo também. Transformaram-se no warm -up do dia!
As pulseiras barulhentas tiveram que entrar em quarentena e o  #ficanacaixadejoias bateu forte. Porém, as mais fininhas  assumiram o posto e um smart watch compôs bem visual de forma que controla minha pulsação, meu stress, batimento cardíaco, horas de sono e ainda me informa as horas. Ah, me ajuda indicando se um aluno enviou msg no whats porque a conexão dele caiu e não consegue entrar  na sala de reunião. Este é um bom assistente.
Mais recentemente, os cachecóis estão fazendo sucesso.  Mudam o  meu visual rapidamente trazendo colorido e alegria.
Ah, esta temporada me obrigou a usar uma peruca rosa que fez grande sucesso também no dia do Crazy hair day e um chapéu de cowboy para as festas juninas online. Fizeram um bom sucesso.
Esta história toda para mostrar que o ser humano tem grande capacidade  de adaptação. Não tema o retorno  à vida offline. Você irá adaptar-se! Você consegue!



segunda-feira, 6 de julho de 2020

TED talks and English classes


TED Talks are usually  very interesting and catch all our attention. People usually feel like watching them over and over. So if we, teachers, find  one whose  topic might be of interest to our students, we can lead them to a lot  of learning concerning not only the content but also grammar, vocabulary and listening skills . However,  you might  raise a question: which one should we choose? Are there any criteria?
It´s importante to evaluate students´ occupation and  free time activities. There is a vast number of TED Talks about several different topics. I usually pick up some related to the topics we´ve been discussing in  our classes  or  which the student might have shown interest.


Due to this period of pandemic and isolation, many people are saying that they are evaluating their lifestyles and needs. Hence, I used The minimalists in many classes. All of them enjoyed it a lot and the TED Talk provided a lot of food for thought.
 There are even some activities ready on the internet exploring vocabulary, grammar and content.
I  don´t usually run the  full video at once. I often stop once and while and ask questions like:
 - What´s the American Dream?
 - What´s your life like nowadays?
 - What´s this vault he talks about? Do you know anybody who feels the same?
 -Would you dare do the same?
 - What do you think happened after this experiment?
Another one which I think is worth  bringing up for discussion is  Amy Cuddy´s Your body language may shape who you are . I´ve used this one many times. Sometimes my goal was to work with some students´ low-steem, others to help them succeed in job interiews  and many times because the theme was being discussed in textbooks.
And last but  not   least,  Rob Greenfield´s How to downsize. To begin I asked my students to focus on the countries mentioned. As soon as they were able to say the countries, I asked them what  Rob decided to do with his passport and why. And bringing this talk  back for their lives I also asked what they can live  without and how they feel about this philosophy. We watched it just up to 3.30 because I didn´t have much time to spare. It´s all interesting, though.
All in all,  I do believe they are a great source of material. I´d like you all to share your experiences and recommend any other ones you have successfully explored in your classes.
Thanks for Reading this post!


sábado, 4 de julho de 2020

Cartas


“ A vida tem sons que pra gente ouvir precisa aprender a começar de novo..”
Assim, dizia  a música e assim caminha o Projeto Uma carta para o senhor ( a).
Pensando nos inúmeros idosos que estão isolados em ILPIs,   propus que os alunos  escrevessem cartas para os idosos internados na ILPI  da Associação São Vicente de Paulo.
Pensando nessa situação de isolamento social e impedidos de fazer uma visita presencial, a opção foi  resgatar o velho hábito de escrever cartas. A questão pedagógica  foi muito além de ensinar  o que é uma carta, como se escreve em termos de estilo  e pensar na audiência. Para alunos em processo de alfabetização foi um desafio, mas ao mesmo tempo uma vontade de fazer a diferença na vida de algum vovô que está solitário. Os pais cooperaram trazendo as cartinhas até a escola que providenciou a entrega das cartinhas. Para quem as recebeu, com certeza, foi um gesto de amor memorável afinal eles são de um tempo em que notícias de  parentes distantes só chegavam por cartas.
Atos simples que ensinam tanto!
Jornal A Tribuna  divulga o Projeto.