quinta-feira, 26 de julho de 2018

Caminhar


O ser humano faz caminhadas desde tempos antigos acreditando que o ato de caminhar  o conecta com o espírito da terra. Por isso, temos romarias, procissões e promessas de caminhadas. O movimento dos pés em sua alternância - direito e esquerdo - forma ondas e a repetição dessas ondas nos faz avançar em relação ao objetivo. Está com problemas? Não encontra soluções? A criatividade sumiu? Caminhe.
Nesta linha, gosto muito de um exercício onde não só os alunos têm que caminhar como praticamos compreensão auditiva. É chamado Walk like.  Em pé  e  em círculo, os alunos têm que andar seguindo as instruções de como devem se movimentar. Deixo alguns instantes e vou mudando a instrução. Eles geralmente, começam bem tímidos, porém começam a gostar chegando a  gargalhar durante a atividade. É uma forma de energizar as pessoas, uni-los e, como faço em inglês expandir ou rever vocabulário.
Seria assim dependendo do vocabulário aprendido:
Walk like:
An elephant
A butterfly
An ant
A fish
A pinguin
A turtle
A Hare
Dependendo do conhecimento em inglês: jump, stagger, hop, hobble
Dê asas à imaginação!

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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Clássicos. Por que ler?



Os jovens e muitos adultos franzem o cenho ao pensar em ler obras classificadas como clássicos. Creio que desconhecem que um dos requisitos que eleva um livro à categoria de clássico é a atemporalidade. Um clássico traz de uma maneira brilhante temas para discussão e reflexão que permanecem com o passar dos anos.
Assim, indico Anne of Green Gables da escritora canadense Lucy Montgomery, publicado em 1908 que até hoje ainda encanta leitores de todas as idades com seus temas tão atuais como bullying, preconceito, morte, problemas econômicos, mudanças e, não poderia faltar amor e amizade. O livro conta as confusões e aventuras da vida de Anne, uma  órfã de cabelos ruivos, extremamente criativa e portadora de uma inocência e praticidade que a levam a se meter em muitas encrencas.  O livro trabalha temas sérios de uma forma que aflora nossas emoções efetivamente desenvolvendo a empatia, palavra tão em voga atualmente.
A história de Anne é uma leitura imprescindível não só para o desenvolvimento do conhecimento de inglês, pois Anne adora palavras novas e rebuscadas levando o leitor de uma forma leve a aumentar o vocabulário, mas também,  trabalha valores e constitui-se numa forma de desenvolver a imaginação e o raciocínio. A leitura prende a atenção por meio das encrencas e aventuras da personagem principal de uma forma inigualável.
Sugiro, inclusive trabalhar a série juntamente com a leitura discutindo a adaptação, os temas e questionando como seria a história de Anne se ela tivesse what´s app e demais redes sociais. Mais simples? Ou com mais encrencas? Aproveitando o gancho para discutir mais este tema na vida dos jovens.
Finalizando, é um livro que por sua riqueza temática pode acompanhar um projeto anual!
Links for the trailer of the film:
https://www.youtube.com/watch?v=V7j8pG9UJ4A
Para quem quiser trabalhar em português:
https://www.youtube.com/watch?v=cPwoPGO4CuU

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quinta-feira, 5 de julho de 2018

Telas, telas e mais telas


Quantas telas existem em sua vida? Já parou para analisar quanto tempo você passa olhando para uma  tela?  É a tela do celular, do laptop, do desktop,  do I-PAD, da televisão, dos exames de saúde ..são tantas que nem no elevador ficamos livres delas. No supermercado, shopping centers e até nas cantinas dos colégios e faculdades , lá estão veiculando notícias ou propaganda.
Com toda esta exposição, é nítido que as pessoas não se olham, pois até quando  conversam pessoalmente o olhar  está aprisionado pelas telas; a boca fala, mas os olhos e o cérebro não acompanham. Acredito que numa nova versão de Branca de Neve, a Rainha deve perguntar: Tela, Tela,minha, há alguém com mais selfies do que eu?
Nesta era tecnológica, a educação precisa voltar-se para ensinar e desenvolver uma habilidade que costumava ser inata: a empatia.  A palavra origina-se do grego com a junção de duas palavras: em ( in= para dentro) e pathos= sentimentos, ou seja compreender o que o outro sente. Para haver empatia, faz-se necessário haver a compreensão da emoção dos outros. Esta compreensão é que impacta o comportamento e provoca uma busca por suprir as necessidades dos outros, abrindo mão de interesses pessoais e buscando a conciliação.
Mas, como desenvolver isso nas escolas? Os alunos precisam ser levados a reconhecer o outro, ou seja desenvolver a alteridade. Uma forma é trabalhar muito com fotos e imagens. Parece controverso, mas é justamente, ensinar a ler as emoções nos rostos das pessoas. Exibir fotos e questionar o que a pessoa está sentindo e como percebem isso. Aprender a olhar para si e para as pessoas que os cercam prestando a atenção aos detalhes e tentando ler o que se passa no íntimo das pessoas.
Aconselho a série de  TV  LIE TO ME e algumas TEDs que abordam o tema com alunos mais velhos. Trabalhar a leitura de livros como A Mala de Hanna, o diário de Anne Frank e outros que descrevem as situações difíceis enfrentadas pelas pessoas e o poder de resiliência também.
Desenvolver esta competência,  é crucial para formarmos uma sociedade mais pró-ativa e empática.

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