Quem
já não se viu em seus filhos? Não pude conter um sorriso ao ver minha filha
escalando os batentes das portas. Eu fui exatamente assim, adorava a
adrenalina: escalava batentes, móveis, paredes ou árvores.Eu realmente me
divertia fazendo isso enquanto minha mãe morria de preocupação.
Talvez
por tudo isso, eu seja tão criativa porque dei asas à imaginação utilizando o
próprio corpo. Cresci curtindo os parques temáticos e roteiros em que tivesse
contato com a natureza e aventura.
Relembrar
a infância nos ajuda a ser mais tolerantes e pacientes com as crianças, pela
simples constatação de que também já fomos assim. Lembro-me de quantas broncas
levei porque derrubava o copo de suco na mesa. Um dos meus tios (coitado!) era
a vítima freqüente nos almoços em família pois o suco sempre acabava caindo nele.
Alguns
pais, em virtude das memórias dolorosas de como foram criados vão para o
extremo de nunca ralhar, bater ou castigar seus filhos. Esta atitude pode levar
suas crianças a sofrerem de falta de controle.
O
oposto também pode ocorrer, devido às
pressões externas, alguns pais acabam estourando com os filhos já que é difícil irritar-se com
o chefe ou o marido..
Por
isso, segundo Steve Biddulph, in O
segredo das crianças felizes, o ideal é encontrar uma maneira segura de
aliviar as tensões, como dar uma caminhada, socar o colchão, conversar com um
amigo ou mesmo dedicando um tempo para si mesmo.
Costumo
dizer que devemos ser seletivos com as broncas. Escolha as questões realmente
importantes para brigar ou punir. Além disso, converse primeiro, controle os
gritos, a ironia e a agressividade. Lembre-se da sua infância, crianças não são adultos em
miniatura.
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