Segundo pesquisa da Universidade de Edimburgo na Escócia, o domínio de uma língua adicional atrasa declínio mental durante a velhice. Os estudos demonstram que as pessoas com Alzheimer, fluentes em duas línguas, apresentam sintomas da doença até sete anos mais tarde que as pessoas monolíngues. Além disso, as pessoas que são bilíngues apresentaram melhor desempenho em alguns testes cognitivos também.
A Dra. Ellen Bialystok demonstrou em estudo apresentado no Congresso Internacional em São Paulo no mês de setembro, que o cérebro de bilíngues tem o sistema executivo mais desenvolvido. Este fato ocorre porque, se o indivíduo sabe duas línguas e as exercita regularmente, cada vez que ele fala, ambas as linguagens aparecem e o sistema executivo escolhe o que é relevante no momento. Também foi comprovado neste estudo, que bilíngues se saem melhor em multitarefas, pois, para tal, há a ação direta do controle executivo cerebral muito exercitado na escolha de línguas.
O constante gerenciamento dos sistemas linguisticos diferentes provoca uma reorganização e um fortalecimento para outras ações, por este motivo,as pessoas bilingues tornam-se mais rápidas pois estão sempre navegando entre duas línguas. Outro fator importante é que este exercício constante dos bilíngues provoca o desenvolvimento de uma memória melhor.