quarta-feira, 30 de abril de 2014

Divergente

Com o frenesi causado pelo filme Divergente, acredito ser interessante lançar uma reflexão sobre a mensagem passada.
A educação sempre foi uma ferramenta em prol de quem detém o poder. Desde tenra idade, qualquer coisa pode ser ensinada e rebelar-se contra os ensinamentos dados durante a primeira infância é muito difícil. Karl Max já afirmava que se lhe entregassem um bebê por seis anos,após este período, ele devolveria aos pais um comunista convicto,ou seja, ele sabia a importância da primeira infância e das marcas indeléveis deixadas. Por isso, ressalto a importância dos educadores na construção do conhecimento e na formação de nossa sociedade. Não podemos nos permitir cair na rotina, faz-se necessária a constante análise do caminho a seguir.
No livro, Divergente de Veronica Roth, a mãe da personagem principal explica o que é ser divergente:
“Todas as facções condicionam seus membros a pensar e agir de determinada maneira. E a maioria das pessoas faz exatamente isso. Para a maior parte das pessoas, não é difícil aprender, encontrar uma linha de pensamento que funcione e seguir por ela.Mas, nossas mentes ( mentes divergentes) movem-se em dezenas de direções diferentes. Não podemos ficar confinados a uma única maneira de pensar, e isso apavora nossos líderes. Isso significa que não podemos ser controlados. E significa que, não importa o que eles façam, nós sempre causaremos problemas para eles.”(p. 455, Divergente)
O livro nos lembra que ninguém é somente altruísta, audaz, franco, amigo ou erudito. Todos temos temos habilidades que merecem ser respeitadas e desenvolvidas. Todavia, também nos mostra que os líderes temem aqueles que fogem dos estereótipos e clamam por mudanças.
Vale a reflexão!

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