Dia de Natal, hora do almoço, todos reunidos na sala
cercados pelos presentes e muita conversa rolando, quando meu filho indaga em
voz de alta:”Mãe, a Rosana não está com a família dela!” Ao olhar para a TV,
vejo nossa amiga Rosana fazendo uma matéria ao vivo sobre o almoço de Natal e
uma reunião de família agregando várias gerações. Todos pararam para ver a
reportagem ao mesmo tempo em que
pensávamos no questionamento de meu filho,
na época com uns sete anos.
Naquele momento, paramos para conversar sobre todas aquelas
pessoas que trabalham durante as festas, deixando suas famílias em prol da
segurança, saúde ou entretenimento da população. As crianças, com seus
questionamentos, costumam propiciar
estes momentos de revisitar nossas crenças e valores, ao mesmo tempo em que
geram estas situações de discussão, aprendizado e ouso dizer filosofia.
A partir daquele ano, sempre fazemos uma prece, não só pelos
que estão desamparados, mas, também, agradecendo por todos os que estão trabalhando nesses dias de festas.
Mesmo num mundo onde a vida não para, podemos nos dar ao luxo de dedicar ao
menos um pensamento de agradecimento por
todos os que estão trabalhando.
Obrigada a todos os profissionais que abdicam de seus momentos de confraternização
por todos nós!
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