Com o falecimento de Karen Carpenter em 1983, o mundo
voltou-se para um problema que parecia ser algo novo: anorexia nervosa.
Muitos anos após este caso, em minha pós graduação, fiquei
surpresa com as estatísticas alarmantes indicadoras do alto número de
adolescentes sofrendo de distúrbios alimentares.Hoje, assusto-me ao ver número de adolescentes, sofrendo com estes males, cada vez mais
crescente em minhas salas de aula, ou seja, muito próximos de mim.
Causas? Alguns culpam a mídia com a exigência por corpos
esbeltos como padrão de beleza e sucesso. Outros responsabilizam as famílias por abandonarem
as crianças, entregando-as nas mãos de babás ou escolas. Ainda uma outra
corrente atribui aos hormônios consumidos
nos alimentos cada vez mais industrializados.
Possivelmente, estamos frente a uma somatória de causas.
Realmente, nossa sociedade valoriza a magreza e a rapidez na obtenção dos
desejos. Mas, além disso, o núcleo familiar está cada vez mais reduzido. Há
algumas décadas atrás, as crianças iam para a escola por volta dos seis anos.
Até então, havia tias, avós primos e
irmãos mais velhos para olhar pelas crianças pequenas. A rua era um lugar tão
seguro como o quintal de casa cheio de árvores que proporcionam um contato com
a natureza e a liberdade para correr e queimar o excesso de gordura ou
adrenalina.
Atualmente, nossas crianças e adolescentes estão sendo educados
por computadores e games. O isolamento social, a falta de afeto, a alimentação
desequilibrada e a constante pressão podem estar provocando este crescimento
nos índices dos distúrbios alimentares.
A agressividade, bem como, a depressão, síndrome do pânico e
distúrbios alimentares representam
gritos desesperados de SOCORRO. Não dê as costas nem subestime estas reações.
Você pode fazer a diferença!
Muito bom e muito importante, eu tive anorexia com 9 anos, é sério em adulto, muito mais em crianças!
ResponderExcluirAndressa leite
Temos que ficar alertas a todos indícios...
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