Visitando o Sea World
em Orlando aprendi algumas coisas com os treinadores. Observei que
SEMPRE que os golfinhos ou baleias
faziam o que era esperado recebiam uma bela recompensa; entretanto, se ousavam
fazer algo que desagradava os treinadores, eram simplesmente IGNORADOS. Toda
atitude que não corresponde ao esperado recebe
Blank, ou seja não era
esboçada a menor reação. É importante lembrar que uma bronca, tanto quanto um
gesto ou expressão de desagrado,
constitui uma reação.
Outra técnica interessante é a da
aproximação. Segundo os instrutores, cada mínima tentativa de fazer o que é
esperado, já recebe um prêmio que vai subindo em uma gradação constante desde
um afago e palavras até chegar no prêmio
comestível e, inclusive, no número de peixes que eles recebem.
Também, achei bastante
interessante, a técnica de, ao invés de pedir que NÃO faça determinada coisa, a
orientação é ORDENAR ou ensinar a fazer
outra. Por exemplo, ao invés de tentar
ensinar que não é pra mergulhar pela direita, eles ensinam e recompensam quando
o mergulho é feito pela esquerda.
Analisando tudo isso, percebi que
há uma relação muito próxima entre treinar
animais e educar crianças.Dar broncas e castigos constituem reforços negativos eficazes e contundentes.Dependendo
de quanto a criança precise inconscientemente chamar a atenção do adulto, a bronca satisfará a necessidade de atenção cujo padrão será
repetido infinitamente. Ignorar o negativo e reforçar o positivo são sempre a
melhor conduta.
Outro dia, uma amiga comentou que é um tormento sair com o filho de tão levado
que ele é. Recomendei que ela sempre carregue consigo jogos eletrônicos, livros,
brinquedos ou desenhos para colorir. Ao invés de forçar a criança a ir contra
sua natureza investigativa e ativa, mantê-la ocupada fazendo outra tarefa é uma
tática bem mais eficaz e produtiva.
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