sábado, 14 de setembro de 2013

Caminhos do Gato de Cheshire

Falando em  Alice no País das Maravilhas, impossível não lembrar  deste diálogo:

“Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.
Lewis Carroll


Assim, é preocupante ver jovens sem ambição, sonhos ou planos. Preferível vê-los entre sonhos bizarros a vê-los sem objetivos na vida.
Quando eu era pequena, lembro-me de ter amigos que sonhavam ser  astronautas, soldados,cientistas, médicos, mecânicos. Hoje vejo muito jovens perdidos levando um dia após o outro naquele ritmo escola, computador, sono, escola , computador, sono, um dia atrás do outro sem rumo, totalmente a deriva.
A escola e os pais têm que se indignar, municiar o jovem com conhecimento que desperte interesse e  provocar debates, leituras, atitudes  retirando-os da letargia em que se encontram.Pode não ser só mais uma fase.
O mesmo digo para os profissionais que não há possibilidade de estar bem estabelecido pois há sempre algo novo no front! Reflita, estabeleça metas e vá atrás de seu pote de ouro no fim do arco-íris. Procure  a pós graduação, o MBA, o mestrado, o curso de idiomas enfim: ACORDE!

4 comentários:

  1. Anninha:

    Essa letargia deve ser debitada, principalmente, na conta dos pais omissos e negligentes. A escola não tem acesso aos maus hábitos caseiros de seus alunos. Deve se ocupar de dar conhecimento, informação, preparação para a vida futura. Cabe aos pais estimular sonhos, ambições, planos, etc...Atitude que, nos dias atuais, parece estar em desuso.
    É muito grande o número de pais que, por comodidade ou ignorância absoluta, transfere para a escola essa responsabilidade que é deles. É verdade que dá muito trabalho, o que procuram ao máximo evitar.
    Um bom exemplo disso no campo profissional é o do Ministro do STF, Joaquim Barbosa. Negro, paupérrimo, um verdadeiro símbolo da exclusão. Passou de modesto faxineiro do Aeroporto de Brasília ao mais alto posto daquela Corte. Fala fluentemente cinco ou seis idiomas, toca vários instrumentos musicais, etc...
    Um homem que tinha tudo para despontar para o anonimato e venceu!
    Que milagre ocorreu na sua vida senão a pertinácia, obstinação e tenacidade?
    Que mágicas fizeram seus pais para torná-la uma mulher vitoriosa?

    R.Floyd

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    1. Ah, meus pais - meus maiores incentivadores!! Meu pai ainda vivo até hj me impulsiona inclusive ficando com meus filhos, adiantando almoço, ajudando com o que pode para que eu não pare, não fique estagnada. Como coloquei na postagem, não basta chegar lá, tem que continuar. Não existe estabilidade, existe avanço ou retrocesso.
      Recentemente,eu estava participando de um congresso em SP, saí às 5 de casa para conseguir chegar a tempo por causa da paralisação e consequente fechamento da estrada. Liguei para o meu pai para avisar que a cidade já estava um caos e que nossa empregada não conseguiria chegar. Ele, aos 78 anos, me indagou qual o motivo da minha preocupação. Quando disse que era com ele, ele respondeu "Não se preocupe com o almoço que eu me viro, preocupe-se com o seu curso!Em casa, sempre foi assim! Ambição por conhecimento e um ajuda o outro!Incentiva, financia, coopera!! Não permitimos que o desânimo se estabeleça. VC tem razão!Obrigada!

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  2. Anna:

    Considerando a idade, o seu pai é merecedor de uma salva de palmas e medalha de honra ao mérito.
    Parabéns e muito carinho com ele.

    R.Floyd

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    1. R. Floyd,
      Meu pai é um fofo mesmo!!! Não basta falar tem que fazer e ele faz!!!!
      Naquele dia, ele foi em casa, pegou a carne que deixei descongelando e fez o almoço para ele e para meu filho.Mais uma vez, obrigad pelo comentário.Abraço,

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