segunda-feira, 15 de julho de 2013

Mudando de cidade


Certa vez li uma história que jamais esqueci:
“ Um homem recém –chegado a uma cidade começa a entabular conversa com um morador e pergunta-lhe: Como são as pessoas nesta cidade? Pergunto porque de onde eu vim, são todos uns hipócritas." O morador olhou para ele e respondeu, já lhe dando as costas: "Aqui também.”
Este  história, cuja autoria desconheço, ilustra exatamente  o conceito  que diz que espelhamos  aquilo que somos e nos cercamos de energia semelhante ou seja “ os semelhantes se atraem” .O morador percebeu que a falsidade não estava nos moradores da outra cidade, mas no senhor que acabara de chegar. Por isso, respondeu daquela forma e afastou-se dele.
Assim, também, escutei na academia alguém dizer:”Não tenho mais Facebook porque lá todos só fazem postagens deprimentes com fotos degradantes ou ficam dando indiretas e lavando roupa suja em público.” Eu sorri e respondi:”O problema não está no Facebook, mas nas pessoas que você adiciona.”
Para encerrar esta reflexão acrescento uma frase do livro As Dez Leis da Realização de Ian Mecler:
Que Deus me ajude a ampliar minha visão e a perceber que minha realidade é fruto do foco dos meus pensamentos. Assim, poderei lembrar que vejo o mundo e as pessoas não como elas são, mas como eu sou.”  (Oração da Realização)


12 comentários:

  1. Anna:

    A hipocrisia, além de ser repugnante, é intolerável sob todos os aspectos.
    Tenho uma teoria que, até hoje, não foi contestada por ninguém: a época em que a hipocrisia e, consequentemente, os hipócritas afloram com exuberância olímpica é a das festas natalinas.
    Basta começar o bimbalhar dos sinos para se instalar o festival de hipocrisia que nos assola.
    Observe as reuniões para a troca de presentes entre "amigos ocultos" de qualquer empresa.
    Pessoas que passaram o ano inteiro digladiando, perseguindo, intimidando, futricando, falando mal de colegas de trabalho, agora se abraçam, beijam e desejam, de coração, um feliz Natal e próspero Ano Novo recíprocamente! Revoltante!!

    Festas de família, onde aparecem aquele tio canalha, o primo ladrão, a priminha vagabunda e são recebidos efusivamente, apesar das reiteradas críticas que receberam o ano inteiro, da família inteira.

    Comemorações em bares, restaurantes são recheadas da mais pura hipocrisia e falsidade explícita! Repugnante!!
    Vizinhos beligerantes, que durante o ano rosnam entre si por causa da vaga na garagem e do ruído noturno, "amigos" de boteco que não toleram beber juntos uma cerveja sequer, todos nesse período, tomados pelo comovente espírito natalino, comemoram em festivo congraçamento fazendo emergir a mais fantástica e odiosa hipocrisia.

    Eventuais contestações devem ser dirigidas à autora do blog.
    É isso.

    R.FLOYD

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ergo, não adianta mudar de cidade, mude o que pode ser mudado e aprenda a discernir o que é imutável. Tolere, mas não se corrompa!!

      Excluir
    2. Aproveitando a oportunidade, caro Mr. Floyd, caso o alecrim não tenha ajudado a internet é bem útil no que se refere a determinante de Vandermond:[PPT]
      Interpolação - CIn
      www.cin.ufpe.br/~if109/slides/interpolacao.ppt‎
      O determinante da matriz de Vandermonde pode ser escrito da forma seguinte: ... sistema é um processo simples, mas o sistema pode ser mal condicionado e ... Boa sorte!! De coração e sem hipocrisia!

      Excluir
  2. Anna:

    Apesar do infrutífero tratamento com alecrim, que continuo cheirando sem parar, aassociada à ineficaz cromoterapia, quando o maximo que consegui foi umma violenta crise de espirros, continuo tentando entender o Determinante de Vandermond, sem sucesso.
    No entanto, em meio a montanha de alecrim que armazenei nos últimos dias, busco agora a explicação para o fatorial de zero(0! = 1). Inexplicável!!!!

    R.FLOYD

    ResponderExcluir
  3. Caro Mr. Floyd:Talvez seja melhor vc trocar Wagner por Mozart! Segundo estudos, Mozart ativa as ondas cerebrais.

    ResponderExcluir
  4. Wagner é insubstituível e apoteótico. Experimente ouvir Tristão e Isolda ou Lohengrin.
    R.Floyd

    ResponderExcluir
  5. Olá!! Eu não disse que não gosto de Wagner, apenas sugeri Mozart para ajudar vc a entender o fatorial de zero.

    ResponderExcluir
  6. Anna:

    Mozart é muito suave para a árdua tarefa de compreender o inexplicável 0! = 1.
    Vou tentar com Cavalgada da Valquírias.
    R.Floyd

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Vc consegue se concentrar em outa coisa que não seja a música ao ouvir essa obra? Ela é tão envolvente que toma posse de todo meu corpo e cérebro. Eu, não conseguiria estudar com ela... ainda acho melhor vc tentar Mozart...give it a chance.

      Excluir
  7. Anna:

    Você tem inteira razão. Wagner e estudos de análise combinatória são incompatíveis.
    Permita-me usar esse espaço para lhe contar um pouco da minha história com Wagner.
    Fui apresentado a ele antes mesmo de nascer. Meu pai, um fanático wagneriano, reservava todos os domingos para ouvir suas óperas.
    Escolheu para mim o nome Wagner, mas foi contido pela minha mãe. Assim passei a infância, juventude, cresci ouvindo Wagner.
    A música dos Beatles que meu pai mais gostava e fazia questão de ouvir dentre os meus LP's era "A day in the life" que, segundo sua avaliação, "tinha acordes wagnerianos." Escute com atenção e verá que ele tinha razão.
    E desta forma, tenho hoje uma invejável coleção de LP's, CD'S, Dvd's, etc...
    Embora música também seja matemática, fatoriais, determinantes e logarítmos não combinam com o apoteótico Richard Wagner.

    ResponderExcluir
  8. Caro Floyd, Minha primeira dúvida a la Shakespeare, publicar ou não seu comentário?? Tão pessoal que me sinto invadindo sua história ao publicá-lo, por outro lado tão comovente que não posso não responder. Bem, dúvidas à parte, com formação em Letras, não é difícil adivinhar que sempre amei ler e, apesar de não ter dons artísticos, sempre adorei dançar, pintar e tocar violão clássico. Tristão e Isolda sempre me encantaram e não sei dizer quantas vezes li a obra acompanhada por Wagner. A música complementa meu estado de espírito, gosto muito de Vivaldi, Bach e Mozart. Wagner eu geralmente escuto quando preciso de energia ou coragem. E, definitivamente, sinto-me forte e entusiasmada. Seria bom ouvir Wagner antes de estudar para despertar o cérebro e Mozart ou Bach enquanto estuda. Vou ouvir a Cavalgada das Valquírias e depois te conto o que senti.

    ResponderExcluir
  9. Anna que bom que as nossas conversas deram origem a um texto tão bem escrito e bem finalizado com a oração do Iam que é maravilhosa... Bj e obrigada ...Mara Maira

    ResponderExcluir

Aguardo seus comentários.Eles são muito importantes para mim pois meu objetivo é aprofundar conhecimentos e esclarecer minhas próprias dúvidas.